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2.1.20

LIVRO DE ACTAS CAMARÁRIAS DO SÉCULO XVII RECUPERADO PELA POLÍCIA











Um livro de atas camarárias do século XVII desapareceu da Câmara de Penedono e estava à venda no site de um alfarrabista em Torre do Moncorvo. 
 
Os responsáveis já foram identificados mas falta perceber se o documento foi roubado ou simplesmente perdido.
 
© Expresso
 
  Tem 240 páginas manuscritas, é pouco maior do que uma folha A4 e estava à venda na internet e num alfarrabista de Torre de Moncorvo por 1600 euros.
 
 Trata-se de um livro de atas de reuniões camarárias realizadas entre 1657 e 1662 em Penedono e foi recuperado PJ do Porto depois de os responsáveis pelos arquivos camarários terem dado pela falta do livro.


Segundo uma fonte policial, o alfarrabista terá agido de boa fé e comprou o livro a um terceiro elemento que já foi identificado mas ainda não foi interrogado pela policia.
 
 O alfarrabista é, pelo menos para já, testemunha no processo e foi-lhe pedido que dissesse à polícia a quem comprou o livro.
 
 Falta perceber como é que o documento desapareceu dos arquivos camarários: se foi roubado ou se se perdeu numa das mudanças de instalações.

A PJ foi avisada há três dias pela Câmara Municipal de Penedono e conseguiu localizar o livro - cujo valor real ainda não foi determinado - no site do alfarrabista que o tinha exposto na montra do estabelecimento. Não sofreu quaisquer danos.
 
 O livro está à guarda do Laboratório de Polícia Científica para determinar a sua autenticidade.
Apesar de já ter sido apreendido, o livro continua no site do alfarrabista e é descrito como "um Importante documento respeitante à Câmara de Penedono" que "possui todas as deliberações camarárias no período compreendido de 1657 a 1662".
 
 O site salienta que "as atas registam os cativos, as armas, os gados" e estão "rubricadas ” Rodrigues” , juiz ordinário na villa de Penedono". 
 
Tem "ainda mais 40 fólios assinados Marques". Segundo a descrição, "falta a capa em pergaminho" mas "ainda possui a contracapa, esta com vestígios de texto anterior". "Uma obra com muito interesse", garante o alfarrabista.
 
 
 
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