Fósseis
Ameijoa ( Fóssil ) ( Foto J.P. L ) |
O que são fósseis?
Fósseis são restos ou vestígios preservados de
animais, plantas ou outros seres vivos em rochas, como moldes do corpo
ou partes deste, rastros e pegadas.
A totalidade dos fósseis e sua colocação nas
formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro
fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino "fossilis" que
significa "ser desenterrado".
A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia. A
fossilização raramente ocorre porque a matéria orgânica dos seres vivos
tende a ser rapidamente decomposta. Logo, para que um organismo seja
fossilizado, os restos devem ser cobertos por sedimentos o mais rápido
possível. Existem diferentes tipos de fósseis e diferentes processos de
fossilização.
Quando é que se começaram a estudar os fósseis?
Desde sempre o Homem observa e tenta interpretar a
natureza. Desde muito cedo ele encontrou rochas com impressões em forma
de conchas, ossos de animais e folhas de plantas, ou seja, fósseis.
Ao longo de muitos séculos estas impressões
estimularam a imaginação do ser humano, tendo originado inúmeras
explicações. Algumas destas explicações, elas foram consideradas
criações de espíritos maus ou bons, sendo designadas de “cobras de
pedra”, “pedras mágicas”, “pedras de trovão” e “pedras de sapo”.
Em outras interpretações, as impressões foram vistas
como o resultado da ação das radiações do sol ou das estrelas. Houve,
ainda, quem preferisse olhá-las como brincadeiras do reino mineral, que
imitava formas de plantas e animais existentes na natureza.
Ainda no século XVII havia a teoria de que as
impressões deixadas nas rochas seriam o resultado de uma propriedade
inerente à Terra, a qual originaria estas marcas como ornamento das
regiões ocultas do globo, da mesma maneira que as flores são o ornamento
da superfície. Mesmo no século XIX, um estudo da Igreja Cristã afirmava
que o Diabo tinha colocado aquelas impressões nas rochas para enganar e
embaraçar a humanidade.
Embora muitas teorias tenham surgido ao longo dos
tempos para interpretar o significado dos fósseis, o seu estudo
científico só começou há cerca de 300 anos.
A sua verdadeira origem e natureza só foi estabelecida no séculos XVII por alguns naturalistas, que conseguiram estabelecer a relação entre os dentes de tubarão da altura e outros semelhantes, mas fossilizados. Um século antes tinha surgido a designação de “fóssil”.
Ela derivou da palavra latina “fossilis”, que significa “desenterrado”, e foi inicialmente usada para designar toda a espécie de minerais e metais extraídos da crosta terrestre.
A sua verdadeira origem e natureza só foi estabelecida no séculos XVII por alguns naturalistas, que conseguiram estabelecer a relação entre os dentes de tubarão da altura e outros semelhantes, mas fossilizados. Um século antes tinha surgido a designação de “fóssil”.
Ela derivou da palavra latina “fossilis”, que significa “desenterrado”, e foi inicialmente usada para designar toda a espécie de minerais e metais extraídos da crosta terrestre.
Como se chamam as pessoas que estudam os fósseis?
Os cientistas que fazem o papel de detetives de
fósseis são chamados de “paleontólogos”, pois o ramo das Ciências da
Terra e da Vida que se dedica ao estudo dos fósseis chama-se
“Paleontologia”.
Os paleontólogos têm encontrado fósseis em todo o
mundo, a uma velocidade espetacular – de sete em sete semanas um novo
fóssil é encontrado.
Mas não é fácil achar um fóssil. Por isso, encontrar restos fossilizados de um animal ou planta é uma experiência emocionante. Os penhascos marinhos, as pedreiras e outras rochas expostas são locais de grande interesse para a descoberta de fósseis.
Também as grutas, como antigos abrigos de homens e animais, podem proporcionar valiosas descobertas paleontológicas.
Mas não é fácil achar um fóssil. Por isso, encontrar restos fossilizados de um animal ou planta é uma experiência emocionante. Os penhascos marinhos, as pedreiras e outras rochas expostas são locais de grande interesse para a descoberta de fósseis.
Também as grutas, como antigos abrigos de homens e animais, podem proporcionar valiosas descobertas paleontológicas.
Onde se podem encontrar os fósseis?
Na maior parte das vezes, por mais que se conheçam as
características geológicas de um local, não é possível dizer com
certeza se aí existirão fósseis ou não.
No entanto, determinados fatores podem ser indicadores da sua presença e são estes fatores que os paleontólogos seguem nas suas pesquisas.
Estas hipóteses referem-se, principalmente, ao tipo de rochas mais relacionadas com a preservação de fósseis, ou seja, as sedimentares, e à idade da rocha, que é determinada através de análises químicas da sua composição.
No entanto, determinados fatores podem ser indicadores da sua presença e são estes fatores que os paleontólogos seguem nas suas pesquisas.
Estas hipóteses referem-se, principalmente, ao tipo de rochas mais relacionadas com a preservação de fósseis, ou seja, as sedimentares, e à idade da rocha, que é determinada através de análises químicas da sua composição.
Também existe uma outra forma de atuar – ir escavando
cegamente até ter a sorte de encontrar algo. Alguns fósseis são
encontrados ao acaso, em obras ou áreas de exploração mineira, por
exemplo.
Apesar da dificuldade em achar fósseis, os
paleontólogos já encontraram fósseis microscópicos de algas azuis, cuja
idade foi calculada em quase 2000 milhões de anos.
Recentemente foram descobertos fósseis de bactérias que terão cerca de 3000 milhões de anos.
Recentemente foram descobertos fósseis de bactérias que terão cerca de 3000 milhões de anos.
Como se estudam fósseis?
Quando o cientista atinge uma área provável de
formação fósseis, começa por procurar indícios nos pontos em que a
erosão retirou o solo de cima das rochas, investigando, depois, os
estratos sedimentares.
Caso aí encontre vestígios, como esqueletos ou fragmentos de ossos fossilizados, o cientista retira a rocha que se encontra por cima deles, para conseguir fotografá-los e, posteriormente, retirá-los, sem os danificar.Só muito raramente é encontrada uma ossada totalmente preservada.
Na maior parte dos casos, os esqueletos estão bastante fragmentados, podendo faltar muitos pedaços. Há que identificar os ossos com números, para ser mais fácil a posterior reconstituição do animal Depois é tentar montar um verdadeiro quebra-cabeças. O resultado destes trabalhos pode ser visto nos museus de história natural, onde normalmente são expostos.
Caso aí encontre vestígios, como esqueletos ou fragmentos de ossos fossilizados, o cientista retira a rocha que se encontra por cima deles, para conseguir fotografá-los e, posteriormente, retirá-los, sem os danificar.Só muito raramente é encontrada uma ossada totalmente preservada.
Na maior parte dos casos, os esqueletos estão bastante fragmentados, podendo faltar muitos pedaços. Há que identificar os ossos com números, para ser mais fácil a posterior reconstituição do animal Depois é tentar montar um verdadeiro quebra-cabeças. O resultado destes trabalhos pode ser visto nos museus de história natural, onde normalmente são expostos.
Mas mesmo sem termos fósseis de ossos que permitam a
reconstituição dos seres vivos, outros tipos de vestígios podem fornecer
informações bastante interessantes. Para cada tipo existem técnicas de
estudo apropriadas, que permitem retirar diferentes conclusões.
Por exemplo, num conjunto de pegadas, os cientistas medem a distância entre elas para verem o comprimento e a velocidade do animal, e a sua profundidade para determinarem o seu peso. Já através dos excrementos (coprólitos), o tipo de conclusões retiradas é diferente. Eles são amassados até se tornarem num pó fininho que, depois de analisado, pode dar informações relativas, por exemplo, ao tipo de alimentação do animal.
Por exemplo, num conjunto de pegadas, os cientistas medem a distância entre elas para verem o comprimento e a velocidade do animal, e a sua profundidade para determinarem o seu peso. Já através dos excrementos (coprólitos), o tipo de conclusões retiradas é diferente. Eles são amassados até se tornarem num pó fininho que, depois de analisado, pode dar informações relativas, por exemplo, ao tipo de alimentação do animal.
Qual a importância da paleontologia?
A paleontologia é a ciência que estuda os organismos
que povoaram a terra ao longo do tempo e cujo os restos e marcas de
atividade se encontram preservados nos sedimentos.
O estudo dos organismos é de grande importância para a compreensão e estudo da história da terra. Assim, a paleontologia interessa à biologia pois permite estudar a evolução do seres vivos.
O estudo dos organismos é de grande importância para a compreensão e estudo da história da terra. Assim, a paleontologia interessa à biologia pois permite estudar a evolução do seres vivos.
Para o estudo dos animais que outrora habitaram o
planeta não são só os seus fósseis que são importantes mas também as
marcas deixadas da sua atividade ou seja, os rastos, as pegadas e as
pistas.
Tipos de fossilização
Para que se dê a fossilização é necessário que o
organismo fique rapidamente ao abrigo dos agentes de erosão, o que
acontece quando este ou algumas das suas partes constituintes ou os seus
restos são rapidamente cobertos por sedimentos. Este processo
desenvolve-se em quatro fases:
1- Quando morreram os animais depositaram-se no fundo do mar sendo rapidamente cobertos por sedimentos;
2- Ao ficarem incorporados nos sedimentos sofreram os mesmos fenômenos de diagénese e metamorfismo, fossilizando;
3- As rochas onde os fósseis se encontram incorporados sofrem modificações que fazem elevar alguns estratos;
4- Os fósseis, devido à erosão ou a outros fatores
aparecem a superfície alguns milhões de anos mais tarde. Os tipos de
fossilização são:
Moldagem
As partes duras dos organismos vão desaparecendo
deixando nas rochas as suas marcas (impressões), ou seja, o organismo é
destruído mas o molde persiste.
Como é conhecido existem dois tipos principais de
moldes, o externo em que a concha fica imprimida nos sedimentos sendo
posteriormente removida, e o interno em que os sedimentos cobrem a
concha que depois é removida ficando apenas o molde da superfície
interna. Existem ainda o contra-molde que é o molde do molde externo.
EXCELENTE FÓSSIL |
Mumificação
Os restos dos organismos preservam-se total ou parcialmente, normalmente em materiais como o âmbar, o gelo, resina fóssil.
INSECTOS MUMIFICADOS PELO ÂMBAR |
Mineralização
As partes duras dos organismos tais como ossos,
conchas desaparecem ficando no lugar deles minerais. São transportados
em águas subterrâneas. Os troncos das árvores são bons exemplos deste
tipo de fossilização.
CUIDADO NA REMOÇÃO DESTE VESTÍGIOS DO PASSADO |
Marcas fósseis
São pegadas, marcas de reputação ou até fezes fossilizadas.
MARCAS DE ESCAMAS DE HADROSSAURO VISÍVEIS NA ROCHA |