" Cascais assume gestão do espaço natural da Quinta da Peninha."- TAPADAS -PENINHA
A Câmara Municipal de Cascais, através da Cascais Ambiente, vai assumir a cogestão da Quinta da Peninha para, à semelhança do que sucede com a Quinta do Pisão, promover a protecção e conservação da natureza, abrindo o espaço à vivência do público. "
A notícia acima transcrita li-a no Jornal " Tudo sobre Cascais " nº 84 de Junho do corrente.
Como breve comentário direi que é uma boa notícia.
A Câmara Municipal de Cascais, através da Cascais Ambiente, vai assumir a cogestão da Quinta da Peninha para, à semelhança do que sucede com a Quinta do Pisão, promover a protecção e conservação da natureza, abrindo o espaço à vivência do público. "
A notícia acima transcrita li-a no Jornal " Tudo sobre Cascais " nº 84 de Junho do corrente.
Como breve comentário direi que é uma boa notícia.
Cascais e a sua exuberante verdura. Hoje! Lá ao longe, no ponto mais alto da serra, vemos a Peninha. ( foto de J.P.L. ) |
Cascais vai gerir espaço natural da Quinta da Peninha, no Parque Natural Sintra-Cascais
Intervenção do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras
Presidente
da Parques de Sintra - Monte da Lua, Manuel Carrasqueira Baptista;
presidente da Cascais Ambiente e vereador da Câmara de Cascais, Nuno
Piteira Lopes e vice-presidente do ICNF, Paulo Salsa
Intervenção da secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos
Cascais reforça a aposta na área do Património Natural do concelho e
já assumiu, através da Cascais Ambiente, a gestão da área natural da
Quinta da Peninha, no Parque Natural de Sintra-Cascais. A 12 de junho
foi assinado um protocolo entre a Câmara de Cascais, o Instituto de
Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), proprietário do espaço e
a Câmara Municipal de Sintra, que ficará responsável pela recuperação
de todo o património edificado, através da empresa municipal Parques de
Sintra - Monte da Lua. Na ocasião o presidente da Câmara, Carlos
Carreiras, desafiou o Ministério do Ambiente a descentralizar, para as
Câmaras de Cascais e Sintra, a gestão deste Parque Natural.
A
cerimónia de assinatura deste protocolo decorreu no Santuário da
Peninha, no cume da serra, num final de tarde de sol, com vista
deslumbrante para a paisagem do Parque Natural de Sintra-Cascais e para o Oceano Atlântico. "Temos um ativo que não está a ser suficientemente salvaguardado, protegido e potenciado", realçou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, referindo-se à área natural que envolve a Quinta da Peninha. Carlos Carreiras adiantou que "com este protocolo, Cascais vai alargar o trabalho que tem vindo a fazer na área do Parque, preservando o enorme património natural que temos em Cascais".
O
presidente da Câmara e Cascais desafiou a secretária de Estado do
Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos,
presente na cerimónia de assinatura do documento, para que "de uma vez por todas se fizesse a descentralização, envolvendo a Câmara de Sintra e a Câmara de Cascais para que gerissem o Parque Natural de Sintra-Cascais".
Carlos Carreiras justificou que "o ICNF não tem meios humanos, nem
financeiros, nem equipamentos para fazer essa gestão. Não fica bem que o
ICNF interfira no Parque Natural de Sintra-Cascais apenas para cortar
árvores. Esse trabalho nós também fazemos, mas quando é estritamente
necessário. Não cortamos àrvores com vista à rentabilização do parque.
Nem me parece que seja justo". Carlos Carreiras realçou ainda que "as Câmaras Municipais de Cascais e Sintra já demonstraram que o sabem fazer, que têm investimento, porque é necessário fazer investimento nessa preservação. Por isso, é uma forma de respeitar aquilo que é de toda a justiça ser feito". Carlos Carreiras adiantou que "a senhora secretária de Estado manifestou essa disponibilidade. Vamos
ver como é que isso se objetiva em termos práticos, mas acredito que de
facto é tão evidente a falta de meios do ICNF, portanto do governo, e é
tão evidente o trabalho que tem vindo a ser realizado por Cascais, que não há outra forma de poder potenciar este riquíssimo património que temos aqui no nosso concelho", conclui o presidente da Câmara de Cascais.
Com o protocolo que define a cogestão da Quinta da Peninha, a secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza acredita que "com a experiência da Parques de Sintra – Montes da Lua [empresa municipal de Sintra] e da Cascais Ambiente e com ICNF consegue-se fazer aqui uma parceria virtuosa em que cada uma destas entidades dará o melhor para a valorização deste lugar, que é tão simbólico e tão bonito". Célia Ramos acrescenta que esta cogestão vai "valorizar o Parque Natural de Sintra-Cascais e a própria área, que é a Paisagem Cultural da Humanidade".
A Câmara de Cascais vai,
assim, gerir a "Tapadas-Peninha", uma área natural com quase 600 mil
metros quadrados, cujo valor patrimonial é reconhecido a nível mundial.
Trata-se de uma
aposta integrada na estratégia desta autarquia de valorizar o Parque
Natural de Sintra-Cascais, a exemplo do trabalho que Cascais tem vindo a
desenvolver na Quinta do Pisão, reforçando a conservação da natureza, com a abertura do espaço ao público.