Amélia de Orleães
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Amélia de Orleães | |
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Rainha consorte de Portugal Princesa de Orleães |
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D. Amélia de Orleães em retrato de 1905, por Vittorio Matteo Corcos. |
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Consorte | Carlos I de Portugal |
Casa Real | Casa d'Orleães e Casa de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota |
Nome completo | em francês: Marie Amélie Louise Hélène d’Orléans |
Nascimento | 28 de setembro de 1865 |
Twickenham, Inglaterra | |
Morte | 25 de outubro de 1951 (86 anos) |
Le Chesnay, França | |
Sepultamento | Panteão Real da Dinastia de Bragança, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa |
Filho(s) | Luís Filipe Maria Ana Manuel II de Portugal |
Pai | Luís Filipe, Conde de Paris |
Mãe | Maria Isabel de Orleães-Montpensier |
Assinatura |
Durante a sua vida, Amélia perdeu todos os seus familiares diretos: defrontou-se com o assassinato do marido, o rei D. Carlos I de Portugal, e do filho mais velho, o príncipe real D. Luís Filipe (episódio conhecido como Regicídio de 1908);
Vinte e quatro anos mais tarde, recebeu a notícia da morte do segundo e último filho, o rei D. Manuel II; e também ficara de luto com a morte de sua filha, a infanta D. Maria Ana de Bragança, nascida em um parto prematuro, e, em 1920, com a morte do cunhado, o infante D. Afonso de Bragança, Duque do Porto, único irmão do rei D. Carlos I.
Ela foi um dos membros da família real portuguesa exilada após a implantação da república - facto ocorrido a 5 de outubro de 1910 - que visitou Portugal em vida, bem como o último membro a morrer, aos oitenta e seis anos.
Amélia de Orleães viveu sofridas décadas de exílio, entre Inglaterra e França, onde aguentou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Esta frase estava entre as suas últimas palavras:
Quero bem a todos os portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal. |