Malaysia Airlines 370 ou Malaysia Airlines MH370 foi a identificação da rota aérea de passageiros regular e internacional entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China. A rota é operada pela companhia aérea Malaysia Airlines que, a partir de 14 de março de 2014, substituiu sua identificação para Malaysia Airlines MH318.
Com a devida referência ao autor do que abaixo transcrevo, permito-me refutar a afirmação que sublinhei na qual se afirma taxativamente " ter como única certeza que tanto o avião como os seus 239 passageiros e tripulantes repousam no fundo do Oceano.
Isto até hoje ninguém o pode afirmar. Acaso fosse algum meu familiar envolvido em situação semelhante eu iria solicitar um esclarecimento ao autor desta notícia.
Afinal o que o leva a afirmar algo assim com tanta certeza ?
Fonte da notícia. Jornal. Diário Económico
Três meses depois do acidente que vitimou
239 pessoas num voo da Malaysia Airlines, ninguém sabe onde estão os
destroços do avião.
Pior:
os sinais que pareciam vindos das caixas negras tinham, afinal, outra proveniência qualquer.
Quando amanhã se
completarem três meses sobre a fatídica viagem MH 370 da Malaysia
Airlines, completar-se-ão também três meses de absoluto desconhecimento
sobre o que verdadeiramente sucedeu ao Boing 777 que partiu de Kuala
Lumpur (capital da Malásia) e nunca chegou a Pequim.Pior:
os sinais que pareciam vindos das caixas negras tinham, afinal, outra proveniência qualquer.
A única certeza é que os 239 corpos dos passageiros e tripulação que entraram no Boeing a 7 de Março repousam há três meses na solidão das profundezas dos oceanos.
O problema é que nenhum engenho produzido pela inteligência humana conseguiu ainda detectar em que parte dessa profundeza imensa se encontram os destroços do último voo MH 370
- designação entretanto alterada, por decoro para com as vítimas e seus familiares, para MH 318.
Os primeiros dias a seguir ao desastre foram de total confusão: não era concebível que as mais modernas tecnologias - satélites espaciais capazes de apoiar guerras nucleares estrelares incluídos - fossem incapazes de encontrar um objecto com 73,9 metros de comprimento, 64,8 metros de envergadura e 18,5 metros de altura.
Menos concebível ainda era o facto de os oito países envolvidos nas buscas não conseguirem coordenar devidamente as operações de resgate das vítimas.
Pior: a informação veiculada oficialmente era de tal modo filtrada que o mundo passou a assistir atónito a manifestações de crescente violência por parte dos familiares que resistiam a desistir de toda a esperança.
Foram semanas de indefinição e desacatos em directo - com os operadores de câmara das estações televisivas a sentirem na pele o que é o ódio pelos mensageiros, mesmo quando não passam disso mesmo: de mensageiros.
A última esperança...
Subitamente, cerca de um mês depois do voo fatídico, renascia uma esperança, a última a que os familiares das vítimas podiam agarrar-se: tinham sido detectados sinais das duas caixas pretas do Boing 777 - numa altura em que as autoridades já faziam a contagem decrescente até ao dia em que as pilhas daqueles objectos deixariam de ter capacidade para se fazerem ouvir.
Rapidamente, a zona no imenso mar do Pacífico Sul de onde vinham os quase imperceptíveis sinais sonoros foi invadida por todos os dispositivos de detecção conhecidos.
Entre barcos com poderosos sonares e veículos submarinos não tripulados com capacidade para descer até profundidades proibitivas para o homem, os olhares do mundo viraram-se para aquele deserto cheio de água.
Os dias foram passando sem que a poderosa tecnologia deslocalizada para o local desse mostra de conseguir encontrar o que quer que fosse - mas a explicação fazia sentido: a profundidade a que os destroços do Boing se encontrariam era tal, que os aparelhos tinham dificuldades em alcançar o seu rastro.
Era, apesar de tudo, segundo as autoridades envolvidas, uma questão de paciência até que o último MH 370 fosse finalmente detectado.
... que não deu em nada
Até que, subitamente na semana passada, os responsáveis pelas buscas vieram revelar que, afinal, as máquinas que detectaram aquilo que parecia ser o sinal de vida das caixas pretas haviam-se enganado: segundo as autoridades que lideram as buscas, os sinais tinham, afinal, outra proveniência.
Não especificada.
O Centro de Pesquisa criado para organizar as buscas do avião explicava então que um robô submarino utilizado na área onde os sinais foram registados não conseguiu encontrar quaisquer vestígios dos destroços.
"Nenhum vestígio de destroços da aeronave foi encontrado pelo veículo submarino autónomo que participou nas buscas", disse fonte da Agência de Segurança nos Transportes australiana, citada pela imprensa local. ´
Que concluía: "a área [numa extensão de cerca de 850 quilómetros quadrados] pode ser excluída como a lugar onde o voo MH 370 caiu".
Para desespero dos familiares das vítimas, voltou tudo ao mesmo desconhecimento que impregnou de incerteza o dia 8 de Março de 2014.
Era a última esperança de se encontrar uma resposta satisfatória num tempo curto para um episódio que marcou profundamente a região.
Agora, segue-se um período - que pode ser muito longo - em que o fundo dos oceanos nos remotos campos do Sul do planeta vai ser explorado com as máquinas que estão disponíveis.
No horizonte está um outro voo, o 447 da Air France de 31 de Maio de 2009, efectuado por um Airbus A330-203 que ligava as cidades do Rio de Janeiro e de Paris: despenhou-se com 228 pessoas a bordo.
As caixas pretas foram encontradas dois anos depois, em Maio de 2011, apesar de alguns corpos terem sido resgatados logo nos primeiros dias de buscas.
Tudo indica que o MH 370 da Malaysia Airlines pode ser ainda mais dramático que o 447 da Air France.
Familiares dão 5 milhões por informações sobre MH370
Várias famílias dos
passageiros do avião da Malaysia Airlines lançaram hoje uma campanha
para angariar 5 milhões de dólares para recompensar quem tiver
informações sobre o Boeing 777 que desapareceu precisamente há três
meses.
Lusa
A campanha "Reward MH370", lançada no portal de
angariação de fundos Indiegogo, visa arrecadar pelo menos cinco milhões
de dólares (3,6 milhões de euros) "para encorajar um informador a
avançar", indicaram os familiares num comunicado citado pela agência
AFP.
"Estamos convencidos de que, em algum lugar, alguém sabe alguma
coisa e esperamos que esta recompensa o/a incentive a 'sair da sombra
", afirmou Ethan Hunt, chefe de uma empresa de tecnologia, à frente da
iniciativa "Reward MH370"
.
Sarah Bajc, parceira do passageiro norte-americano Philip Wood, indicou que várias famílias estão por trás da campanha que pretende olhar com "novos olhos" para o mistério sem precedentes na história da aviação.
"Governos e agências têm dado o seu melhor, mas falharam em apresentar um único fragmento de prova que fosse, quer por causa da deficiente abordagem ou devido a uma intencional desorientação por parte de um ou mais indivíduos", afirmou num comunicado.
O avião da Malaysia Airlines partiu a 08 de março de Kuala Lumpur (Malásia) rumo a Pequim (China), onde deveria ter aterrado cerca de seis horas depois.
A bordo seguiam 239 pessoas, das quais cerca de dois terços de nacionalidade chinesa.
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Sarah Bajc, parceira do passageiro norte-americano Philip Wood, indicou que várias famílias estão por trás da campanha que pretende olhar com "novos olhos" para o mistério sem precedentes na história da aviação.
"Governos e agências têm dado o seu melhor, mas falharam em apresentar um único fragmento de prova que fosse, quer por causa da deficiente abordagem ou devido a uma intencional desorientação por parte de um ou mais indivíduos", afirmou num comunicado.
O avião da Malaysia Airlines partiu a 08 de março de Kuala Lumpur (Malásia) rumo a Pequim (China), onde deveria ter aterrado cerca de seis horas depois.
A bordo seguiam 239 pessoas, das quais cerca de dois terços de nacionalidade chinesa.