Por esta altura do ano começam a ocorrer, aqui ou ali, uns pequenos visitantes oriundos do estrangeiro que fazem destas terras um local de repouso e alimentação afim de se dirigirem para o continente africano.
Conhecedores dos rumos e rotas certas que trazem inscritas no seu a.d.n. desde a nascença lançam-se na mais perigosa aventura das suas vidas.
A migração.
Não pelo mero prazer de viajar, como alguns de nós, mas por uma necessidade imperiosa de fugir aos rigores do inverno dos seus países de origem.
Desde criança que os vejo, ano após ano, tal como as andorinhas e, tal como estas, aqui pelo meu velho Cobre começam a rarear, cada vez mais.
Nostálgicos dos grandes espaços abertos e campos de um ruralismo para sempre perdido por aqui não encontram condições de permanência.
Ofuscados, quiçá, pela intensa luminosidade nocturna destas zonas citadinas durante os seus voos nocturnos buscam os campos do interior.
Será o motivo porque de ano para ano vão rareando cada vez mais as suas visitas?
De qualquer das formas sejam sempre bem vindos os poucos que por aqui vejo!
Cobre é uma localidade situada a nor-noroeste de Cascais, localizada na união das freguesias de Cascais e Estoril, no distrito e área metropolitana de Lisboa, Portugal.
Limita a norte com a Carrasqueira e Murches, a nascente com Alvide e Carrascal, a sul com a Pampilheira, a sudoeste com a Torre e a oeste com Birre.
A sua etimologia tem origem no vocábulo, comum neste concelho e no Algarve, usado para os porcos de cobrição (no resto do país varrão e varrasco).
As aldeias de Cobre e Birre possuem uma tradição na exploração do gado suíno, sendo esta a localidade onde se guardavam as fêmeas fecundadas, cobertas.[1]
Possuia, em 1527, quatro habitantes, que aumentaram para 14 em 1758 e 443 em 1960.[1]
A localidade situa-se à margem da ribeira das Vinhas.
* Imagens : Flickriver.com
: O biólogo amador.
Conhecedores dos rumos e rotas certas que trazem inscritas no seu a.d.n. desde a nascença lançam-se na mais perigosa aventura das suas vidas.
Papa-moscas ( Ficedula hypoleuca ) * |
A migração.
Não pelo mero prazer de viajar, como alguns de nós, mas por uma necessidade imperiosa de fugir aos rigores do inverno dos seus países de origem.
Desde criança que os vejo, ano após ano, tal como as andorinhas e, tal como estas, aqui pelo meu velho Cobre começam a rarear, cada vez mais.
Nostálgicos dos grandes espaços abertos e campos de um ruralismo para sempre perdido por aqui não encontram condições de permanência.
Papa-moscas cinzento ( Muscicapa striata ) * |
Ofuscados, quiçá, pela intensa luminosidade nocturna destas zonas citadinas durante os seus voos nocturnos buscam os campos do interior.
Será o motivo porque de ano para ano vão rareando cada vez mais as suas visitas?
De qualquer das formas sejam sempre bem vindos os poucos que por aqui vejo!
Cobre (Cascais)
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Povoação do Concelho de Cascais | |||
Localização | |||
País | Portugal | ||
Região | Área Metropolitana de Lisboa | ||
Concelho | Cascais | ||
Freguesia | Cascais e Estoril |
Cobre é uma localidade situada a nor-noroeste de Cascais, localizada na união das freguesias de Cascais e Estoril, no distrito e área metropolitana de Lisboa, Portugal.
Limita a norte com a Carrasqueira e Murches, a nascente com Alvide e Carrascal, a sul com a Pampilheira, a sudoeste com a Torre e a oeste com Birre.
A sua etimologia tem origem no vocábulo, comum neste concelho e no Algarve, usado para os porcos de cobrição (no resto do país varrão e varrasco).
As aldeias de Cobre e Birre possuem uma tradição na exploração do gado suíno, sendo esta a localidade onde se guardavam as fêmeas fecundadas, cobertas.[1]
Possuia, em 1527, quatro habitantes, que aumentaram para 14 em 1758 e 443 em 1960.[1]
A localidade situa-se à margem da ribeira das Vinhas.
Referências
- Correia, J. Diogo (1964). Toponímia do Concelho de Cascais (PDF). Cascais: Câmara Municipal de Cascais. p. 39
Ver também
* Imagens : Flickriver.com
: O biólogo amador.