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| MAR ( Quadro de J.P.L. ) |
Era como se do infinito deslizasse uma qualquer sensação de paz que rumores de vidas distantes não incomodavam, vidas essas atravessadas por todas as agruras e desventuras a que o viver habitua.
Era um felizardo pensava.
Pensava como guardar esse momento tão ténue e raro e encontrou-se então ante aquele dilema que queria evitar afinal.
Reflectiu em tudo o que de muito o levara até ali, até àquele lugarejo perdido do mundo, e, a partir desse momento sentiu-se entrar no que, por breves momentos, julgara longínquo.
