Data normalmente associada a eventos de natureza azarada.
Até agora, no que me diz respeito, nada a assinalar mas o dia ainda não acabou. Ciente disto e como até à presente data, já com alguns "anitos" de vida tudo o que de ruim me aconteceu por obra e graça do destino foi, parece-me, sempre em outros dias que não nas sextas feiras treze.
Não vou portanto adoptar qualquer estratégia especial limitando-me a usufruir de mais um dia feliz até porque o clima atmosférico a isso é propício.
Há pouco plantei duas árvores no quintal.
Para já tudo vai bem.
Até agora, no que me diz respeito, nada a assinalar mas o dia ainda não acabou. Ciente disto e como até à presente data, já com alguns "anitos" de vida tudo o que de ruim me aconteceu por obra e graça do destino foi, parece-me, sempre em outros dias que não nas sextas feiras treze.
SEXTA - FEIRA 13 DE ABRIL ( Foto de J.P.L. em Abril de 2012 ) |
Não vou portanto adoptar qualquer estratégia especial limitando-me a usufruir de mais um dia feliz até porque o clima atmosférico a isso é propício.
Há pouco plantei duas árvores no quintal.
Para já tudo vai bem.
Sexta-feira 13
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O número 13 é considerado de má sorte.
Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 constelações do Zodíaco.
Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio.
A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se pela tradição, o mais azarado dos dias.[1]
Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13.
O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.[2]
História
O número 13 tem sido mal interpretado desde há muito tempo.
Serviu de inspiração nos filmes do Sexta feira 13.
Em algumas culturas ele pode ter sido considerado número de sorte.
Não há nenhuma evidência de que o 13 tenha sido considerado um número de azar pelas culturas antigas.
Pelo contrário, muitos povos o consideravam um número sagrado.
Para os egípcios, a vida era composta por 12 diferentes estágios para que o ser humano alcance o 13º, que era a vida eterna.
Dessa forma, o número 13 foi assimilado com a morte, mas não com uma conotação negativa, mas como uma gloriosa transformação.
Essa ligação com a morte permaneceu e foi distorcida por outras culturas que nutriam o medo da morte e não a viam como algo presente no destino de qualquer vida.
A evidência de que as culturas primitivas reverenciavam o 13 pode ser constatada por meio de vários vestígios arqueológicos, como a Vênus de Laussel, uma estatueta com mais de 27 mil anos encontrada na França, que carrega em suas mãos um chifre em forma de crescente lunar com 13 chanfros.
Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados.
Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos. [3]
Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira).
Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa.
Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.[4]
Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
- Na tradição judaica o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira[5].
- A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão.
- Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.[6]
Outra possibilidade para esta crença está presente na ideia de que Jesus Cristo foi morto numa sexta-feira 13, embora o dia provavelmente tenha sido 1º de abril. Uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, este tendo sido o dia da morte de Jesus Cristo de acordo com o calendário hebraico, a morte de Jesus varia de acordo com esse calendário podendo variar de ano e ano sempre estando entre os meses de março ou abril.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, apesar do último não ter participado de toda a celebração, morreram em seguida, por mortes trágicas. Jesus executado no madeiro e Judas por suicídio.
O número 13 costumava ser considerado uma ligação com Deus[8], daí a quantidade de membros presentes na Santa Ceia.
Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.[9]
Eventos históricos e pseudo-históricos
Alguns incidentes ocorridos nessa data:
- Em 13 de Outubro de 1307, a Ordem do Templo é acusada de traição à Igreja, pelo Papa Clemente V, sob pressão do Rei da França Philip IV, mandando para a prisão os seus membros nomeadamente o seu grão-mestre.
- Mu, terra de nossos ancestrais, foi destruído em uma sexta-feira 13, e esta seria a origem do medo deste dia, segundo o engenheiro James Churchward.[10]
- 13 de Dezembro de 1968: O governo militar do Brasil decreta o AI-5, que, entre outras coisas, suspendeu direitos e garantias políticas, decretou estado de sítio no Brasil e dava poderes aos militares de fechar o Congresso.
- O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, onde aproximadamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.
- A queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi nos Andes foi em uma sexta-feira 13 de 1972.
- Os acontecimentos neste acidente deram origem ao livro Sobreviventes: a Tragédia dos Andes, de Piers Paul Read, e ao filme Alive (Vivos) de 1993 com direção de Frank Marshall (Resgate Abaixo de Zero).
- Sexta-feira 13 de Novembro de 2015 foi um dia sombrio para a história da França devido aos 7 ataques terroristas, em Paris, que mataram cerca de 130 pessoas e feriram cerca de 400.
13 de agosto de 1519
O conquistador Hernán Cortés capturou Cuauhtémoc, o governante de Tenochtitlán, e alegou que a cidade agora era da Espanha, marcando o fim do Império Asteca. Cortés se nomeou o novo governante e rebatizou a cidade de Cidade do México. [3]
Celebrações da Sexta-feira 13 em Portugal
A maior festa acontece no castelo de Montalegre, Trás-os-Montes.
Em Montalegre, todas as sextas-feiras 13 há uma grande festa, onde não faltam as bruxas, os bruxos, feitiços, teatro e a famosa queimada. [3]
Na vila de Vinhais, na aldeia de Cidões, também se festeja a sexta-feira 13. Nesta festa, as pessoas reúnem-se à volta de uma grande fogueira. Há também um banquete com produtos locais.
Em Cavalinhos, Leiria, as mulheres juntam-se num encontro onde os homens não podem participar.
A noite é das mulheres, que aproveitam para passarem uma noite com muita adrenalina à mistura. [3]
Noutras cidades portuguesas, como Braga, Loulé ou Porto, a sexta-feira 13 é celebrada com muita animação e com muitas bruxas à mistura.[11]
Referências
- «RNA». 13 de dezembro de 2013. Consultado em 30 de dezembro de 2013
- Revista Visão Porque há tanto medo das sextas-feiras 13
- Alem da Imaginação (28 de novembro de 2013). «Os Mistérios das Sextas-Feiras 13!». Consultado em 30 de dezembro de 2013
- «A origem da sexta-feira 13». Universia Brasil. 13 de agosto de 2004
- «Mundo estranho revista abril»
- «Superstições náuticas»
- «Hoje é Sexta-Feira 13». 13 de dezembro de 2013. Consultado em 02 de janeiro de 2014 Verifique data em:
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(ajuda) - Citação Necessária
- «Azar não é a Sexta-Feira 13, e sim, parlamentares fracos e medrosos». 12 de dezembro de 2013. Consultado em 02 de janeiro de 2014 Verifique data em:
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(ajuda) - James Churchward, Os símbolos sagrados de Mu (1933), Capítulo V, Símbolos usados em ensinamentos religiosos [em linha]