Se os queixumes que muitas vezes soltamos no fim da vida pudessem haver-se transformado em resoluções firmes no princípio dela, como não haveriam mudado os nossos negócios !
Thomas Carlyle
Thomas Carlyle | |
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Foto de Elliott & Fry, cerca 1860 | |
Nascimento | 4 de dezembro de 1795 Ecclefechan |
Morte | 5 de fevereiro de 1881 (85 anos) Londres |
Nacionalidade | escocês |
Cidadania | Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Escócia |
Etnia | escoceses |
Cônjuge | Jane Carlyle |
Alma mater | Universidade de Edimburgo |
Ocupação | linguista, historiador literário, historiador, tradutor, matemático, filósofo, ensaísta, escritor, crítico literário, romancista, professor |
Empregador | Universidade de Edimburgo |
Movimento literário | Literatura vitoriana, Romantismo |
Magnum opus | Os heróis |
Assinatura | |
Vida e obra
Em 1817, ao ler De l' Allemagne, de Mme. de Staël, ficou fortemente impressionado pela literatura e filosofia alemãs, dedicando-se ao estudo da língua para ler os autores no original.
Traduziu Wiljelm Meister de Goethe e escreveu uma Vida de Schiller, além de uma história da literatura alemã, que deixou inacabada.
A publicação de Sartor Redartus, romance bastante original, não despertou grande atenção, enquanto que História da Revolução Francesa, publicada algum tempo depois, marcou o início de seu imenso prestígio como escritor.
Considerada sua obra-prima, é também considerada um importante marco na historiografia romântica. Por essa época também escreveu: Chartism, de 1839 , On Heroes, Hero-Worship and Heroic in History ("Os Heróis", Lisboa, 2002) e Past and Present, de 1843.
Sua ideia de que a história pode ser interpretada através da vida dos heróis e dos chefes serviu-lhe de base para uma série de obras importantes: Oliver Cromwell's Letters and Speeches (Cartas e discursos de Oliver Cromwell), de 1845; Life of John Sterling (Vida de John Sterling), de 1851; History of Frederic II of Prussia (Vida de Frederico II da Prússia), que escreveu entre 1858-65. Tal modalidade de historiografia foi suplantada pela Escola dos Annales e pela Nova História.
Carlyle casou com Jane Welsh Carlyle em 1826. Conhecera Welsh através do seu amigo e seu tutor Edward Irving, com quem ela passou a ter uma atração romântica mútua (embora não íntima). Welsh foi o tema do poema de Leigh Hunt, "Jenny kiss'd Me".[2]
O casamento deles provou ser um dos mais famosos, bem documentados e infelizes de escritores. Mais de 9000 cartas entre Carlyle e sua esposa foram publicadas mostrando que o casal gostava um do outro mas estava marcado por brigas frequentes e intempestivas.
Em 1865, Carlyle foi nomeado reitor da Universidade de Edimburgo e ali recebeu a notícia da morte de sua esposa. Escreveu então Reminiscences (Reminiscências) e Letters and Memorials of Jane Welsh Carlyle (Memórias de Jane Welsh Carlyle), publicados postumamente.[3]
Referências
- Mark Cumming (2004). The Carlyle Encyclopedia. [S.l.]: Fairleigh Dickinson Univ Press. pp. 83–. ISBN 978-0-8386-3792-0. Consultado em 19 de março de 2013
Ligações externas
- Obras de Thomas Carlyle no Projeto Gutenberg
- Thomas & Jane Carlyle's Craigenputtock (em inglês)
- ANDRADE, Débora El-Jaick. Thomas Carlyle e o Culto aos Heróis (em português)
Precedido por William Gladstone |
Reitor da Universidade de Edimburgo 1865–1868 |
Sucedido por James Moncreiff |