MEMORIAL EDIFICADO NO LOCAL DO ACIDENTE QUE VITIMOU O GENERAL SANJURJO. RUA DE SANTA CRUZ . AREIA. ( Foto de J.P.L. Dezembro de 2011 ) |
O líder da revolução contra " los rojos " era o general Sanjurjo, um dos militares espanhóis de maior prestígio, herói das guerras de Marrocos, que fora distinguido com as mais altas condecorações e era considerado o maior estratega do Exército Espanhol.
Sanjurjo vivia nessa altura em Portugal exilado e fora daqui que organizara, orientara e dirigia toda a estratégia revolucionária dos nacionalistas.
Nesses últimos tempos da chamada república, a cujos dirigentes e partidários toda a gente chamava em Espanha " los rojos ", cometiam-se naquele país as maiores atrocidades.
Espanha estava entregue ao " poder popular, " que mandava brigadas prender e fuzilar as pessoas à mais pequena denúncia ou até sem denúncia nenhuma.
As brigadas entravam, armadas de metralhadora, nas casas, levavam os homens, algumas vezes até as mulheres, e fuzilavam todos.
Em Madrid imperava a lei do terror, terror esse que, quando estalou a guerra cívil, se agravou ainda mais.
Sanjurjo contava com os melhores generais espanhóis como : Queipo de Llano, Franco,Varela,Millan Astray, o grande mutilado das guerras de Marrocos, Quindelain da aviação e muitos mais.
Naquele ano de 1936 a confusão era cada vez maior em Madrid e os assassinatos eram constantes.
Mandava-se matar pessoas até por vingança.
Os dirigentes republicanos Azaña e Prieto, que ainda mantinham um resto de ordem e coerência, tinham sido marginalizados pela chamada " Frente Popular ", o governo Popular pouco mais fazia do que assassinar cada vez mais gente, principalmente religiosos ou padres.
Fora neste ambiente que Calvo Sotelo tivera a coragem de no parlamento condenar a " Frente Popular ", tendo sido imediatamente ameaçado de morte palas bancadas.
E, de facto, logo a seguir os " guardas de assalto " foram buscá-lo a casa, levaram-no para o campo e assassinaram-no.
Este assassinato fora a última gota, o " detonador " da revolução que viera a rebentar no dia 18 de Julho de 1936.
Poucos dias antes da data marcada para o inicio das operações veio uma avioneta de Espanha, pilotada por um dos irmãos Ansaldo, aterrou no campo de corridas da Quinta da Marinha, em Cascais, para levar Sanjurjo.
...DOS SEUS COMPANHEIROS DE ARMAS. ( Foto de J.P.L. Ano 2011 ) |
Sanjurjo morreu horrorosamente carbonizado, salvando-se o piloto por verdadeiro milagre.
A primeira ideia fora a de que a avioneta aterraria na Portela e de lá descolava com Sanjurjo a bordo.
Porém, com alguma coisa deste projecto tivesse transpirado, o governo de Espanha, que era a " Frente Popular ", protestou oficialmente, o que obrigou o governo Português a proibir a aterragem da avioneta, a qual se viu, assim, forçada a ir aterrar ao campo de corridas da Marinha em segredo, que toda a gente conhecia mas fingia não conhecer.
EX.MO. SR. CAPITÃO GENERAL DOM JOSÉ SANJURJO SACANNELS MARQUES DEL RIF |
foi com estas razões que o inexorável " destino ", mais uma vez, mudou o curso da história ao matar o chefe do movimento espanhol.
Na realidade, se o " movimento " tivesse tido Sanjurjo como chefe, ter-se-ia passado tudo da mesma maneira ?
Isso é coisa que nunca se poderá saber.
Quanto às razões da tragédia nunca vieram a apurar-se completamente.
Uns diziam que a pequena avioneta estava carregada de mais porque o general quisera, à viva força, levar muitas malas com todos os seus fardamentos e já tinha um grande peso de combustível.
Outros diziam que o piloto Ansaldo, com a pressa, se pusera face ao vento para descolar com pouco mais de meia pista à sua frente, desprezando a outra metade, o que parece estranho pois Ansaldo era um piloto muito experiente.
Outros ainda acham que a avioneta fora mal escolhida para o efeito, por precisar de uma pista muito comprida para descolar.
Esta razão não é válida pois, por fotografia tirada momentos antes da descolagem, vê-se perfeitamente que as asas da avioneta eram muito profundas, portanto permitiam descolagens em terreno curto.
A hipótese de a avioneta estar carregada de mais também não se verificava porque, segundo testemunho de D. Maria Luisa Castelo Novo, em casa de quem ele e a sua mulher almoçaram e que os acompanhou ao Campo da Marinha, ele levava apenas uma pequena mala.
POUCO DEPOIS DO ACIDENTE. ( foto do Arquivo Municipal da Câmara de Lisboa ) |
Mas não perderam tempo.
Poucos dias depois da tragédia já estava escolhido, por unanimidade, o General Francisco Franco, para suceder a Sanjurjo na chefia do " movimento ".
- «Site Biografías y Vidas». Consultado em 16 de Maio de 2019
- Thomas (1961). pag. 16.
- Preston (2006). pag. 34.
- Preston (2006). pag. 36.
- Preston (2006). pag. 37.
- Beevor (2006). pag. 18.
- Thomas (1961). pp. 18–19.
- Beevor (2006). p. 19.
- Beevor (2006) p. 2
- Paul Preston. The coming of the Spanish Civil War: reform, reaction, and revolution in the Second Republic. 2nd ed. Routledge, 1994. Pp. 51.
- Thomas, Hugh. The Spanish Civil War. Penguin Books. London. 2001. pp.95-97
- Desaparición de los partidos políticos, barrer de las esferas nacionales todo tinglado liberal y destruir su sistema de Juan Eslava Galán, Una Historia de la Guerra Civil que no va a Gustar a Nadie, Ed. Planeta. 2005. ISBN 8408058835 pag. 11
- Stanley G. Payne, Politics and the Military in Modern Spain, 1967, pag. 352
- Jose Sanjurjo Arquivado em 2007-01-02 no Wayback Machine. at www.spartacus.schoolnet.co.uk
- histórica, Memoria. «Defensa entierra con honores al general golpista José Sanjurjo en Melilla» (em espanhol). eldiario.es. Consultado em 16 de maio de 2019
- «El general Sanjurjo fue enterrado en Melilla como un soldado más». abc (em espanhol). 23 de abril de 2017. Consultado em 16 de maio de 2019
- Beevor, Antony (2006). The Battle for Spain: The Spanish Civil War 1936–1939. Londres: Weidenfeld & Nicolson. ISBN 0-297-84832-1
- Preston, Paul (2006). The Spanish Civil War: Reaction, Revolution, and Revenge. Nova Iorque: W. W. Norton and Company. ISBN 0-393-32987-9
- Thomas, Hugh (1961). The Spanish Civil War 1 ed. Londres: Eyre and Spottiswoode. OCLC 395987
José Sanjurjo
José Sanjurjo | |
---|---|
Conhecido(a) por | El León del Rif |
Nascimento | 28 de março de 1872 Pamplona, Navarra, Espanha |
Morte | 20 de julho de 1936 (64 anos) Cascais, Portugal |
Ocupação | Oficial e militar |
Serviço militar | |
Serviço | Exército Espanhol |
País | Reino da Espanha (1896–1931) República Espanhola (1931–1936) Espanha Nacionalista (1936) |
Anos de serviço | 1896-1932 |
Patente | Tenente General |
Conflitos | Guerra de Independência Cubana Guerra Hispano-Americana Guerra de Melilla Guerra do Rife Guerra Civil Espanhola |
Condecorações | Laureada Cruz de São Fernando Ordem de Carlos III |
O General José Sanjurjo y Sacanell, 1º Marquês do Rife (pronúncia espanhola: [saŋˈxuɾxo]; 28 de Março de 1872 - 20 de Julho de 1936), foi um General do Exército Espanhol que foi um dos principais conspiradores da revolta militar que levou ao inicio da Guerra Civil Espanhola.[1]
Inicio da vida
Carreira militar
Inicio de carreira
Ele serviu em Cuba em 1896, na Guerra do Rife (1909) em Marrocos e na Guerra do Rife (1920), incluindo a recuperação do território em Melilla, perdida após a Batalha de Annual em 1921. Em 1922, ele foi designado para investigar a corrupção no comando do exército de Larache. Ele foi o Alto Comissário da Espanha em Marrocos e alcançou o posto de tenente-general. Em 1925 ele participou do desembarque anfíbio em Alhucemas. Com a conclusão da Guerra do Rife de 1920, o Rei Afonso XIII concedeu-lhe a Grã-Cruz de Carlos III em 28 de Março de 1931. Em 1928 ele foi nomeado chefe de uma diretoria principal da Guarda Civil.Durante a Segunda república
Em 1923, Miguel Primo de Rivera chegou ao poder num golpe militar, governando a Espanha como ditador.[2]Gradualmente, o apoio a Primo de Rivera desapareceu,[3] e ele renunciou em Janeiro de 1930.[4]
O General Dámaso Berenguer foi ordenado pelo rei para formar um governo substituto,[5] o que incomodou Sanjurjo, que se considerava muito melhor qualificado.[6]
A ditadura dictablanda de Berenguer não conseguiu fornecer uma alternativa viável a Primo de Rivera.[5]
Nas eleições municipais de 12 de Abril de 1931, pouco apoio foi mostrado para os partidos pró-monarquia nas grandes cidades, e um grande número de pessoas reuniram-se nas ruas de Madrid.[7]
Questionado se o governo poderia contar com o apoio da Guarda Civil de Sanjurjo, ele rejeitou a sugestão.
Sanjurjo anunciou que os homems que estavam baixo o seu comando não participariam em qualquer tipo de confrontos para defender o Rei.[8]
O Rei Afonso XIII abdicou,[7] e a Segunda República Espanhola foi formada.[5]
Apesar das reformas militares de Azaña em 1931, Sanjurjo manteve o seu posto como comandante da Guarda Civil; sob o seu comando, eles continuaram a usar as suas táticas tradicionalmente brutais, como a "ley de fugas", a desculpa para atirar em prisioneiros e mais tarde alegar que eles estavam a tentar fugir durante um incidente de agitação em Sevilha.[9]
Sanjurjo tornou-se um dos primeiros generais nomeados para o comando do Exército Republicano Espanhol.
Suas simpatias, no entanto, permaneceram com a causa monarquista.[10]
Quando ele entrou em confronto com o Primeiro-Ministro Manuel Azaña sobre as reformas militares, ele foi substituído pelo General Miguel Cabanellas. Foi despromovido a chefe dos oficiais de alfândega em 1932 em consequência dos eventos de Castilblanco e de Arnedo que envolvem a Guarda Civil.
O seu confronto com o ministério, as reformas militares de Azaña e as concessões de autonomia regional à Catalunha e ao País Basco levaram Sanjurjo a planear uma rebelião com alguns Carlistas sob Manuel Fal Conde, Tomás Domínguez Arévalo e outros oficiais militares.
Esta rebelião, que ficou conhecida como a sanjurjada, foi proclamada em Sevilha em 10 de Agosto de 1932.[11]
Sanjurjo afirmou que a rebelião era apenas contra o ministério atual e não contra a República.
Conseguiu um sucesso inicial em Sevilha, mas falhou de forma absoluta em Madrid. Sanjurjo tentou fugir para Portugal, mas em Huelva decidiu entregar-se.
Ele foi condenado à morte, sentença que foi posteriormente comutada para prisão perpétua na penitenciária do Dueso.
Em Março de 1934 foi amnistiado pelo governo de Lerroux e exilou-se no Estoril, Portugal.
Golpe
Quando Niceto Alcalá-Zamora foi substituído como Presidente da República por Azaña em 10 de Maio de 1936, Sanjurjo juntou-se aos Generais Emilio Mola, Francisco Franco e Gonzalo Queipo de Llano numa conspiração para derrubar o governo republicano.Isso levou a insurreição Nacionalista em 17 de Julho de 1936, que iniciou a Guerra Civil Espanhola.
Determinado a aniquilar a República Espanhola, quando foi convidado a tornar-se o líder da rebelião pelo enviado Luis Bolín em 12 de Julho de 1936, Sanjurjo declarou:
... querer fazer os partidos políticos desaparecerem, varrer das esferas nacionais toda estrutura liberal e destruir o seu sistema.[12]
Morte
Em 20 de Julho de 1936, Sanjurjo foi morto no Estoril num acidente de avião, quando tentou voar de volta para a Espanha.Ele escolheu voar num pequeno avião biplano pilotado por Juan Antonio Ansaldo.
Uma das principais razões para o acidente foi a bagagem pesada que Sanjurjo insistiu em levar. Ansaldo avisou-o de que a carga era pesada demais, mas Sanjurjo respondeu:
"Eu preciso usar roupas adequadas como o novo caudilho da Espanha."
De maneira inexplicável, Sanjurjo escolheu voar no avião de Ansaldo em vez de um avião muito maior e mais adequado que estivesse disponível.
O avião maior era um De Havilland Dragon Rapide de 8 passageiros, o mesmo que havia transportado Franco das Ilhas Canárias para Marrocos.
Sanjurjo, no entanto, aparentemente preferiu o drama de voar com um "aviador ousado", como Ansaldo (que sobreviveu ao acidente).[13]
Quando Mola também morreu num acidente de avião, Franco ficou como o único líder efetivo da causa Nacionalista. Isso levou a rumores de que Franco havia organizado as mortes dos seus dois rivais, mas nenhuma evidência foi produzida para apoiar essa alegação.[14]
Em 2017, a Lei de Memória Histórica foi aplicada pelas autoridades de Navarra e exigiu que os restos mortais do general fossem desenterrados, com as objeções da família sobrevivente, e enterrados na seção militar de um cemitério municipal na cidade espanhola de Melilla - um enclave na costa de Marrocos, onde o general já havia estado no comando.
Outras controvérsias se seguiram quando o general foi sepultado com honras militares num Panteão de Heróis militar, como confirmado pelo exército.[15]
O governo de Navarra recebeu garantias do Ministério da Defesa de que "honrarias especiais não foram oferecidas" e que os restos foram recebidos como "apenas mais um soldado".[16]
Ficção
A abertura da novela Hitler's War, do escritor de ficção de história alternativa Harry Turtledove, em sua série The War That Came Early, começa com o fatídico voo de Sanjurjo.O ponto de divergência é que ele aceita o conselho do piloto e abandona a bagagem, o avião não está mais sobrecarregado e portanto chega em segurança.
O seu comportamento a partir de então é descrito como divergente do Franco real, com a Espanha assumindo um papel menos isolado na Segunda Guerra Mundial, juntando-se ás
Potências do Eixo.
Veja também
Referências
Citações
Fontes
Juan Antonio Ansaldo
Graduado em Direito aos vinte anos, ingressou como tenente no Corpo Jurídico Militar
em 1923, mudando-se para a aviação militar por ter o título de piloto
civil de avião, juntando-se ao 3º Grupo de Esquadrões do Marrocos.
Aviador em Marrocos
Em 1921 Abd-el-Krim adquiriu três aeronaves do tipo Durall ou Potez-15 na Argélia que, pilotadas por um Periel suíço e dois bósnios, foram bombardear Melilla e o Peñón de Alhucemas. Um deles foi destruído por Juan Antonio Ansaldo depois de voar, em voo de teste, a rocha. Três aeronaves a mais do que o chamado "Emir del Rif" levaram os espanhóis depois que pousos forçados foram igualmente destruídos.5
Em 23 de março de 1924,decola do aeródromo de Tauima em direção aTizzi Moren, cabila de Bocoya,na aeronave Havilland nº 51, para destruir uma aeronave inimiga que foi descoberta no dia anterior escondida em uma escavação, crimping-lo por ataque de bombas e metralhadoras, também batendo nos ninhos de metralhadoras que Abd-el-Krim havia arranjado para proteção. Apesar de ter sido gravemente ferido na perna esquerda, o ataque continua, aterrissando no campo de Tafersit assim que bombas e munições de metralhadoras são esgotadas.
Em 15 de maio de 1927, juan Antonio Ansaldo obteve a Cruz Laureada de San Fernando.6nas mãos do rei Alfonso XIII e na presença do General Primo de Rivera.
Segunda República
Quando a Segunda República foi proclamada, ele faz com que as fileiras do Exército sejam um monarquista fervoroso.
Amigo pessoal de Julio Ruiz de Alda,aviador militar aposentado pela lei de Azaña,juntou-se a Falange Española em 1934 a pedido de grupos monárquicos e reacionários,7sendo nomeado Chefe dos Objetivos,ou seja, encarregado dos grupos paramilitares de Clash of Falange.
... Chegou a hora de responder com força. No entanto, os primeiros golpes planejados foram abortados por uma cadeia de deações, o que levou Ansaldo, um grande especialista na luta com os jogos de riffing,para ordenar o pré-esquartejamento das unidades encarregadas das represálias...8
A partir daí, ele assume o comando de várias ações violentas cometidas por essas milícias. Em 10 de junho de 1934, participou do assassinato da jovem militante socialista Juanita Rico,escolhida em retaliação pela morte (no mesmo dia) do phalangist José Cuéllar em uma briga com jovens comunistas.7
Convencido de que havia um plano para eliminar Falange, ele propõe ao Triunvirato Nacional a aplicação de retaliação generalizada, que é oposta por José Antonio Primo de Rivera.
Essa discordância gera tensão e Ansaldo começa a conspirar para tirar José Antonio do comando. Seus planos de conspiração eram através de eliminação física. Ansaldo foi expulso e a Primeira Linha de Madri é dissolvida por suspeitas de infiltração de elementos monárquicos e de direita relacionados a Ansaldo.9
Segundo Stanley Payne,as diferenças entre a Falange Intelectual e a Falange Militante aumentam desde que o aventureiro Ansaldo assume as milícias e pistoleiros, a fim de colocá-los a serviço dos monarquistas.10
Guerra Civil
Viajou para a Itália em busca da ajuda do regime italiano e lá se reuniu com o Marechal Balbo,pioneiro da Regia Aeronáutica,recebendo promessas de apoio diplomático caso a revolta fosse bem sucedida.
Incorporado à conspiração chega a Estoril (Portugal),onde o General Sanjurjoestava no exílio, com a intenção de movê-lo de avião para a cidade de Burgos para se juntar como chefe da revolta.
Ansaldo
avisa ao general que carrega o tanque cheio de combustível, que a pista
é curta e com árvores no final, e que assim ele observa o tronco
transportado pelo assistente do general pesa demais.O general responde que não achava que chegaria a Burgos sem seus uniformes e decorações quando a entrada triunfal em Madri está tão perto.
O avião"De Havilland Puss Moth",pilotado por Juan Antonio Ansaldo, decolou em 20 de julho de 1936 do autódromo português de La Marinha, perto de Cascaes,mas uma de suas rodas atinge o topo de uma das árvores no final da pista.
Ansaldo, vendo que perde altura, tenta um pouso forçado em um acampamento adjacente que termina em uma cerca de pedra em que o avião que acaba queimando cai, sendo ferido e com queimaduras de importância Ansaldo e Sanjurjo morrendo.
Ele se juntou à Força Aérea do Norte em 7 de agosto em Burgos, apesar de ainda não ter sido poupado de seus ferimentos. Ele luta nos meses seguintes na Frente Norte, assumindo o comando em novembro de um grupo misto com aeronaves de vários tipos.
Em fevereiro de 1937, ele recebeu o comando do grupo de aviões Romeo 37, lutando na Batalha de Jarama em fevereiro e Brunete em julho. Ele assumiu o comando de um grupo de bombardeiros Savoya 81 em outubro de 1937.
Ele
continua a lutar por vários meses até que se ressentir das lesões de
Cascaes é forçado a entrar em um hospital em 1938 e depois de se
recuperar ele recebeu o comando de um grupo de 130 motores duplos
Caproni com o qual ele luta na batalha do Ebro.
Após a guerra, ele ocupou vários cargos na nova Força Aérea.
Ditadura de Franco
Adido aéreo nas embaixadas de Vichy e Londresdesde janeiro de 1940, ele se recusou a fornecer informações úteis para os alemães, e entre este gesto digno e mais de uma extravagância é dedicado à sua atividade conspiratória habitual, agora contra o General Franco, então ele teve que escapar de volta para Portugal.
Expulso da Força Aérea, ele viveu desde o exílio, onde escreveu um livro devastador e também carregado com informações em primeira mão.11
Em Why ele descreve Falange Española como:
... doutrinas fascistas bárbaras, que, por mais que sejam, são o ouro filosófico com o qual estão vestidos, sempre mostram, em sua substância, os sentimentos básicos de crueldade, barbárie, violência e tirania que lhes deram vida - e morte! - e que são tão velhos quanto anseiam pelo desejo primitivo de se impor, pela razão, pela força, aos seus semelhantes...12
Como Manuel Aznar indica que a edição deste livro foi uma verdadeira aventura, concluída em setembro de 1950,o ressentimento do autor em relação ao General Franco o leva a colocar-se nas mãos de seu maior inimigo, o Partido Nacionalista Basco,confiando sua edição a Manuel de Irujo e Telesforo Monzón com a condição de que:
Francisco Franco Salgado-Araujo comenta com seu primo como a propaganda de um setor monárquico, com muita influência no Estoril, tenta desacreditar o Senhor da Guerra com frases do desprezo de Ansaldo. "No Estoril, eles são dequisitados", diz Franco.15... o livro seria publicado em tempo recorde para que todos os políticos da ONU que iam decidir o destino da Espanha e do Franquismo... eles tinham o livro em suas mãos uma semana antes da reunião...1314
Trabalho
- Juan Antonio Ansaldo: Para quê? de Alfonso XIII a João III. Buenos Aires: Editorial Basco Ekin,1951. 563 p.
Links externos
- de 1962 My Private Conversations with Franco, 2 de outubro de 1954 ISBN 84-08-05978-5
Bibliografia
- Victor G. Salmador, Juan Antonio Ansaldo, Cavaleiro da Lealdade,Graf. Prometeu, Montevidéu, 1962.
- Manuel Aznar Soler, Escritores, editores e revistas do exílio republicano de 1939
- Heroísmo no céu. Emilio Herrera Alonso.1998. ISBN 84-7965-055-9