A Restauração da Independência em Portugal comemora-se anualmente no dia 1 de dezembro.
Esta data relembra a ação de nobres portugueses, que a 1 de dezembro de 1640 invadiram o Paço Real e mataram Miguel de Vasconcelos, o representante da Espanha em Lisboa, aclamando D. João, duque de Bragança como rei de Portugal.
A Restauração da Independência foi o culminar de um período de grande descontentamento por parte da população portuguesa que não estava satisfeita com a União Ibérica, entre Portugal e Espanha, que teve a duração de 60 anos (de 1580 a 1640).
A união ibérica originou problemas à população portuguesa, com sobrecarga de impostos e envolvimento de Portugal nos conflitos de Espanha.
Com a morte do jovem D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, Portugal enfrentou um problema de sucessão. Após o insucesso do Cardeal D. Henrique no comando da monarquia, Portugal foi regido por três reis D. Filipes de Espanha, durante 60 anos, período que ficou conhecido por Domínio Filipino.
Feriado Nacional da Restauração da Independência
O dia da Restauração da Independência, 1 de dezembro, é um feriado nacional. A partir de 2013, como parte de um pacote de medidas que visavam aumentar a produtividade, o governo português tinha decidido eliminar o feriado de 1 de dezembro.No entanto, a comemoração da Restauração da Independência Portuguesa foi retomada como um feriado em 2016.
Casa de Bragança
A Casa de Bragança, oficialmente titulada como a Sereníssima Casa de Bragança é uma família nobre portuguesa, que teve muita influência e importância na Europa e no mundo até ao início do século XX.
Tendo sido a
casa real portuguesa de 1641 até 1910, quando foi implantada a
república em Portugal. Como família real portuguesa, a Casa de Bragança e
a Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota foram as últimas casas reais
soberanas do Reino de Portugal, e do império ultramarino colonial
português, por quase três séculos, tendo ascendentes nas dinastias
anteriores.
Duarte Pio diz que extinção do 1.º de Dezembro desvaloriza dia que mais devia unir os portugueses
Duarte Pio de Bragança
O chefe da casa real portuguesa, Duarte Pio, afirmou hoje que a soberania de Portugal está ameaçada, considerando que a extinção do feriado do 1.º de Dezembro desvaloriza o dia que mais devia unir os portugueses.
No discurso comemorativo da Restauração da Independência, proferido em Lisboa, Duarte Pio disse que «a soberania de Portugal está gravemente ameaçada», defendendo que o país atravessa «uma das maiores crises da sua longa vida».
Para o herdeiro da casa real, a actual crise constitui um risco para a soberania já que a história mostra que «sempre que o país ficou enfraquecido, aumentou a vulnerabilidade à perda da sua independência».
Independência que, para Duarte Pio, está a ser desvalorizada face à ameaça de extinção do «feriado evocativo do dia que mais devia unir os portugueses».
O feriado de 1.º de Dezembro, que assinala a restauração da independência de Portugal face a Espanha em 1640, é um dos quatro que o Governo pretende extinguir como forma de aumentar a produtividade do país.
«A actual e humilhante dependência de Portugal dos credores internacionais é comparável à que resultou da crise financeira de 1890-1892», que «levou ao fim do regime da monarquia democrática», lembrou Duarte Pio.
Na opinião do chefe da casa real portuguesa, é «urgente» criar um debate nacional para analisar os modelos económico e político «que estiveram na origem do depauperamento do Estado».
No discurso comemorativo da Restauração da Independência, proferido em Lisboa, Duarte Pio disse que «a soberania de Portugal está gravemente ameaçada», defendendo que o país atravessa «uma das maiores crises da sua longa vida».
Para o herdeiro da casa real, a actual crise constitui um risco para a soberania já que a história mostra que «sempre que o país ficou enfraquecido, aumentou a vulnerabilidade à perda da sua independência».
Independência que, para Duarte Pio, está a ser desvalorizada face à ameaça de extinção do «feriado evocativo do dia que mais devia unir os portugueses».
O feriado de 1.º de Dezembro, que assinala a restauração da independência de Portugal face a Espanha em 1640, é um dos quatro que o Governo pretende extinguir como forma de aumentar a produtividade do país.
«A actual e humilhante dependência de Portugal dos credores internacionais é comparável à que resultou da crise financeira de 1890-1892», que «levou ao fim do regime da monarquia democrática», lembrou Duarte Pio.
Na opinião do chefe da casa real portuguesa, é «urgente» criar um debate nacional para analisar os modelos económico e político «que estiveram na origem do depauperamento do Estado».
19:30 - 30-11-2011 *
* Dos Jornais.
* Dos Jornais.
Um comentário - Desconheço se com o novo acordo ortográfico as instituições e ou os seus mais altos representantes passam a ser referidos em letras minúsculas, como está redigido na peça.
Se pudesse gostaria de perguntar à pessoa ( jornalista decerto ) que redigiu a peça que exponho, se ele (a) não acharia interessante sabermos a opinião do actual " chefe da república o Anibal C. Silva?
Se pudesse gostaria de perguntar à pessoa ( jornalista decerto ) que redigiu a peça que exponho, se ele (a) não acharia interessante sabermos a opinião do actual " chefe da república o Anibal C. Silva?
Duarte Pio de Bragança
- Nascido(a): 15/05/1945 (idade 75) · Berna, Suíça
- Cônjuge: Isabel de Herédia (m. 1995)
- Crianças: Afonso de Santa Maria de Bragança (Filho) · Maria Francisca Isabel de Bragança (Filha) · Dinis de Santa Maria de Bragança (Filho)
- Educação: Colégio Militar
Restauração da Independência
A
Restauração da Independência ou Restauração de Portugal foi um processo
histórico que buscou a autonomia portuguesa após sessenta anos de União
Ibérica.
A União entre as coroas não teve aprovação homogênea de ambos
os lados desde seu início.
Em Portugal, houve uma grande rejeição
popular, ao mesmo tempo em que havia o interesse de alguns grupos da
nobreza, do clero, da burguesia e dos comerciantes por uma economia mais
estável e um exército mais forte. Na Espanha, existia a preocupação com
um poder tirano, com seus negócios e domínios.