" Estes pinheiros mansos são tão antigos, e aquele recanto ali com um pouco de mato e alguns pinheiros bravos à sua volta, ao lado da terra lavrada.
Vou andando... rente ao ribeirinho que por aqui passa no seu leito de Inverno.
No Verão seca.
Como esta encosta está coberta de pinhal bravo !
Ena... que altos são.
Subo uns metros e que vejo; uma fila de pinheiros mansos.
Só três ou quatro parecem ter aqui sido colocados,alguns dos outros nasceram ao acaso.
Ao meu lado esquerdo carrascos e uma pequena planície, mais ao longe uns zambujeiros servem de muro para a quinta do engº França.
Lá anda o caseiro, o Sr: Lima a tratar da horta.
Vejo um terreno coberto de cimento, deve ser para jogarem ténis;... não sei!
Ao redor que caminhos tão lindos, cheira a flores.
Lá estão lirios roxos e mais além um amarelo, hummm... aroma a madressilva, e estes muros de pedra, tantos e de todos os tamanhos a maior parte já de nada servem.
D'antes seriam para separar os terrenos.
Vou até casa, sigo pelo caminho que, entre muros destas mesmas pedras, separam as terras ainda lavradas do Caunha, do Calçabota e outras de quem não sei o nome.
Olhando para sul vejo o regato atravessar duas dessas terras lavradas tendo, nas suas margens, silvados.
No inicio um medronheiro enorme e ao meio outro.
Quase em casa mais pinhais, carrascais e um olivão bem idoso.
Chego, enfim, e vem o meu cão ter comigo.
Depois estou em casa onde encontro os meus pais "
Vou andando... rente ao ribeirinho que por aqui passa no seu leito de Inverno.
No Verão seca.
Como esta encosta está coberta de pinhal bravo !
Ena... que altos são.
Subo uns metros e que vejo; uma fila de pinheiros mansos.
Só três ou quatro parecem ter aqui sido colocados,alguns dos outros nasceram ao acaso.
Ao meu lado esquerdo carrascos e uma pequena planície, mais ao longe uns zambujeiros servem de muro para a quinta do engº França.
Lá anda o caseiro, o Sr: Lima a tratar da horta.
Vejo um terreno coberto de cimento, deve ser para jogarem ténis;... não sei!
Ao redor que caminhos tão lindos, cheira a flores.
Lá estão lirios roxos e mais além um amarelo, hummm... aroma a madressilva, e estes muros de pedra, tantos e de todos os tamanhos a maior parte já de nada servem.
D'antes seriam para separar os terrenos.
Vou até casa, sigo pelo caminho que, entre muros destas mesmas pedras, separam as terras ainda lavradas do Caunha, do Calçabota e outras de quem não sei o nome.
Olhando para sul vejo o regato atravessar duas dessas terras lavradas tendo, nas suas margens, silvados.
No inicio um medronheiro enorme e ao meio outro.
Quase em casa mais pinhais, carrascais e um olivão bem idoso.
Chego, enfim, e vem o meu cão ter comigo.
Depois estou em casa onde encontro os meus pais "
PAISAGEM JUNTO À RUA DE SANTANA junto da urbanização do J. Pimenta ( Foto de J.P.L. Junho de 2011 ) |
RUA DE SANTANA E O " BAIRRO J. PIMENTA. Percorri o caminho em terra que aqui existiu. ( Foto de J.P.L. Ano de 2011 ) |
Este trecho foi uma página arrancada ao meu diário imaginário.
imaginei-me com nove anitos.
Nada do que referi já existe hoje.
Tudo foi desaparecendo.
Primeiro a natureza substituída por casas, arruamentos e progresso.
Meu Pai quando eu tinha dezessete anos. A Mãe recentemente, e tudo o mais a pouco e pouco.
Algumas vezes ainda recordo certos aromas quando ando pelo campo.
Mas não são a mesma coisa.