Em frente a minha casa havia um pinhal bravo, descia uns metros e começava um pinhal manso.
Os pinheiros mansos eram velhos e enormes, que regalo era procurar pinhões para com uma pedra os partir e comer o miolo.
Um pouco mais a poente havia um terreno cheio de arbustos e ervas atravessado por um regato cujas águas eram sujas e dizíamos nós miúdos de 10,11 anos, virem dos tanques de lavar roupa, ou seja o lavadouro público bem longe dali no alto do Cobre.
A seguir no meio do que é hoje um largo amplo, na Pampilheira, estava uma pedreira.
Quantas e quantas vezes eu não fiz o caminho de minha casa à escola em Cascais por atalhos que terminavam na estrada da Malveira onde hoje está a rotunda, junto ao bairro José Luís ou bairro Operário.
Lembro-me de onde está a urbanização do J.Pimenta ser terreno deserto, apenas ali existir um marco geodésico e nada mais até ao bairro da Caixa.
Do marco geodésico para S /O havia um depósito de água e uma casa de habitação cercada por altos muros.
Onde hoje está o bairro da Assunção recordo-me de junto á estrada da Malveira existir uma casa belíssima que no jardim tinha um lago e uma estatueta idêntica à que têm na Bélgica, em Bruxelas de um -
- pequenote a urinar na Mann eken - Pis Fountain que dizem datar de 1619 .
Dizia-se ser esta casa mal assombrada e o que é facto é que a demoliram para no seu lugar construirem um edifício banal.
A norte existia um outro depósito de água bem menor.
Deste até á rotunda que falei era só mato e terras de semeadura. Ao longe, para o lado do Guincho o lugar da Torre.
Quando saía em frente a minha casa passando o pinhal havia a casa do sr: eng: França simpática família que passava por aqui aos fins de semana e que eu, miúdo, admirava muito.
Era uma moradia com um amplo terreno todo ele cultivado e estimado pelo seu caseiro o sr: Lima e sua esposa a d.ª Joaquina, gente boa que habitavam ao lado numa casinha linda.
A seguir a este terreno do engº França e do lado poente a sul do já falado pinhal manso fizera um outro senhor de Lisboa uma residência e que dera o nome de " Baraca " também gente muito amável.
Quando vinham passar os fins de semana traziam a família com eles e era uma festa pois pouca gente via por aqui.
O único senão era o cão que a família França trazia.
Um bulldog preto de seu nome bambu que corria atráz de nós miúdos e que metia um medo terrível.
Era inofensivo mas como convencer os garotos disso ?
Entre estas duas propriedades havia um caminho que nos levava a locais mágicos.
Pinhais a perder de vista e aromas maravilhosos desses campos para sempre perdidos.
Os pinheiros mansos eram velhos e enormes, que regalo era procurar pinhões para com uma pedra os partir e comer o miolo.
Um pouco mais a poente havia um terreno cheio de arbustos e ervas atravessado por um regato cujas águas eram sujas e dizíamos nós miúdos de 10,11 anos, virem dos tanques de lavar roupa, ou seja o lavadouro público bem longe dali no alto do Cobre.
A seguir no meio do que é hoje um largo amplo, na Pampilheira, estava uma pedreira.
Quantas e quantas vezes eu não fiz o caminho de minha casa à escola em Cascais por atalhos que terminavam na estrada da Malveira onde hoje está a rotunda, junto ao bairro José Luís ou bairro Operário.
Lembro-me de onde está a urbanização do J.Pimenta ser terreno deserto, apenas ali existir um marco geodésico e nada mais até ao bairro da Caixa.
Do marco geodésico para S /O havia um depósito de água e uma casa de habitação cercada por altos muros.
Onde hoje está o bairro da Assunção recordo-me de junto á estrada da Malveira existir uma casa belíssima que no jardim tinha um lago e uma estatueta idêntica à que têm na Bélgica, em Bruxelas de um -
- pequenote a urinar na Mann eken - Pis Fountain que dizem datar de 1619 .
Dizia-se ser esta casa mal assombrada e o que é facto é que a demoliram para no seu lugar construirem um edifício banal.
A norte existia um outro depósito de água bem menor.
Deste até á rotunda que falei era só mato e terras de semeadura. Ao longe, para o lado do Guincho o lugar da Torre.
Quando saía em frente a minha casa passando o pinhal havia a casa do sr: eng: França simpática família que passava por aqui aos fins de semana e que eu, miúdo, admirava muito.
Era uma moradia com um amplo terreno todo ele cultivado e estimado pelo seu caseiro o sr: Lima e sua esposa a d.ª Joaquina, gente boa que habitavam ao lado numa casinha linda.
A seguir a este terreno do engº França e do lado poente a sul do já falado pinhal manso fizera um outro senhor de Lisboa uma residência e que dera o nome de " Baraca " também gente muito amável.
Quando vinham passar os fins de semana traziam a família com eles e era uma festa pois pouca gente via por aqui.
O único senão era o cão que a família França trazia.
Um bulldog preto de seu nome bambu que corria atráz de nós miúdos e que metia um medo terrível.
Era inofensivo mas como convencer os garotos disso ?
Entre estas duas propriedades havia um caminho que nos levava a locais mágicos.
Pinhais a perder de vista e aromas maravilhosos desses campos para sempre perdidos.