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13.10.24

AVES EXTINTAS EM PORTUGAL.

 Em Portugal estão registadas 11 espécies de aves regionalmente extintas: charrela (Perdix perdix), tetraz-real (Tetrao urogallus), galeirão-de-crista (Fulica cristata), grou-pequeno (Anthropoides virgo), grou-comum (Grus grus), ostraceiro (Haematopus ostralegus), toirão (Turnix sylvaticus), quebra-ossos (Gypaetus barbatus), falcão-da-rainha (Falco eleonorae), gralha-calva (Corvus frugilegus) e calhandra-de-dupont (Chersophilus duponti).

 

Estudo pode ajudar a definir prioridades de conservação

A investigação alerta que nos próximos 200 anos corremos o risco de perder 1000 espécies de aves. Segundo a Birdlife International estão registadas mais de 11.000 espécies de aves em todo o mundo.

Na crise da biodiversidade que enfrentamos, a comunidade científica apressa-se a reunir informação que possa ajudar a travar a perda de mais espécies. Em Portugal há 14 espécies de aves Criticamente Em Perigo, por exemplo.

 Contacte-nos para saber mais.

10.10.24

OUTUBRO CHUVOSO !

 

Lisboa

Amarelo Precipitação Válido entre 2024-10-12 00:00:00 e 2024-10-12 15:00:00 (hora UTC)
Precipitação forte e acompanhada de trovoada.

Lisboa

Laranja Precipitação Válido entre 2024-10-11 06:00:00 e 2024-10-11 12:00:00 (hora UTC)
Precipitação por vezes forte e acompanhada de trovoada.
Amarelo Precipitação Válido entre 2024-10-11 03:00:00 e 2024-10-11 06:00:00 (hora UTC)
Precipitação por vezes forte e acompanhada de trovoada.
Amarelo Precipitação Válido entre 2024-10-11 12:00:00 e 2024-10-11 15:00:00 (hora UTC)
Precipitação por vezes forte e acompanhada de trovoada.
Amarelo Precipitação Válido entre 2024-10-12 03:00:00 e 2024-10-12 15:00:00 (hora UTC)
Precipitação forte e acompanhada de trovoada.

5.10.24

Insegurança Pública e tratar mal as Polícias

BALANÇO CRÍTICO.

 

bandeira-monarquia web

“Bandidos da pior espécie, (…) gatunos com o seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas natos com grandes patriotismos íntimos — de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime [republicano].”

“A monarquia havia abusado das ditaduras; os republicanos passaram a legislar em ditadura, fazendo em ditadura as suas leis mais importantes, e nunca as submetendo a Cortes constituintes ou a qualquer espécie de Cortes.”

“A monarquia havia desperdiçado, estúpida e imoralmente, os dinheiros públicos. O país, disse Dias Ferreira, era governado por uma quadrilha de ladrões. E a república que veio multiplicou por qualquer coisa — concedamos generosamente que foi só por dois (e basta) — os escândalos financeiros da monarquia.”

“A monarquia, desagradando à Nação, e não saindo espontaneamente, criara um estado revolucionário. A república veio e criou dois ou três estados revolucionários. (…) A monarquia não conseguira resolver os problemas da ordem pública; a república instituiu a desordem pública.”

“É alguém, capaz de indicar um benefício, por leve que seja, que nos tenha advindo da proclamação da república? Não melhoramos em administração financeira, não melhoramos em administração geral, não temos mais paz, não temos sequer mais liberdade. Na monarquia era possível insultar por escrito e impresso o rei; na república não era possível, porque era perigoso, insultar até verbalmente o Sr. Afonso Costa.”

“O regime [republicano] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional — trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicano português — o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se.”

“Este regime [republicano] é uma conspurcação espiritual. A monarquia, ainda que má, tem ao menos, de seu, ser decorativa. Será pouco socialmente, será nada nacionalmente. Mas é alguma coisa em comparação com o nada absoluto em que a república veio a ser.”

[citações de Fernando Pessoa: “Balanço Crítico”, textos em prosa].