Oceano Índico
Setembro de 1862
Um velho marinheiro dinamarquês contou a um repórter do jornal
Houston Post que quando navegava pelo Oceano Índico sua tripulação foi
pega de surpresa por uma tempestade. O navio sofreu avarias, mas ele e
seus companheiros conseguiram chegar até uma pequena ilha rochosa.
Enquanto a tempestade continuava forte, eles viram uma estranha aeronave
– tão grande quanto um navio de guerra –, com quatro asas ao longo de
sua estrutura, colidir num penhasco. Os homens foram investigar o objeto
e descobriram estranhos utensílios e mobílias em seu compartimento
interno, como também alimentos. Encontraram ainda corpos de 12 homens,
vestidos com estranhas roupas. “Eles deviam possuir cerca de três metros
de altura”, relatou.
A descoberta deixou um dos marinheiros atordoado, o que o levou a
despencar de um penhasco. Após jogarem os corpos do seres no oceano, os
outros marinheiros construíram uma balsa com o material da aeronave
acidentada. Foram resgatados por um navio russo três dias depois do
incidente. Infelizmente, mais três marinheiros morreram durante este
trajeto, devido aos ferimentos e às terríveis tensões mentais. A pessoa
que contou esta história, um homem identificado apenas como Oleson,
declarou que tinha uma prova: um enorme anel feito de um metal
desconhecido.
Tunguska, Sibéria
30 de junho de 1908
Na manhã do dia 30 de junho de 1908, aconteceu uma tremenda explosão
sobre a região de Tunguska, na Sibéria. Os aparelhos sismógrafos de todo
o mundo registraram o impacto. Uma enorme área de floresta foi
devastada e uma coluna de fumaça foi vista sobre a região russa. Várias
expedições científicas foram enviadas ao local, mas como era pantanoso e
distante da civilização, uma investigação mais profunda só foi possível
muitos anos depois do evento. Em 1961, a Academia de Ciências da União
Soviética patrocinou duas expedições – uma liderada por Kyrill Florensky
e outra por Alexei V. Zolotov. Os dois grupos tiraram conclusões
diferentes.
Florensky acreditava que as evidências apontavam que o causador da
devastação tinha sido um cometa, mas Zolotov achava que tinha acontecido
uma explosão nuclear. Isso foi baseado na forma com que as árvores
foram derrubadas e ao fato de que aquelas atingidas diretamente
continuaram em pé. Esse padrão assemelha-se ao observado nos vegetais
atingidos em testes nucleares. Estava claro que o evento em Tunguska não
tinha relação com a queda de um meteoro, já que não fora encontrada
cratera alguma. Além disso, todas as crateras que são descobertas no
planeta contém resíduos materiais dos meteoros, o que não se deu. Por
esta razão, e devido ao fato de que os efeitos da explosão lembravam
muito uma detonação nuclear, desenvolveu-se a teoria de que na região de
Tunguska houve a explosão de uma nave movida à energia nuclear.
Pesquisas posteriores puderam comprovar que a área apresentava níveis
de radioatividade maiores do que o normal, o que sustentou ainda mais a
teoria. E como não havia uma pesquisa atômica naquela época,
concluiu-se que a aeronave era de origem alienígena. Entretanto, o
doutor James A. Van Allen, astrofísico e descobridor da teoria dos
cintos de radiação que circundam a Terra, depois de rever as evidências,
rendeu-se à teoria do meteoro. Ele mostrou que a energia cinética
potencial poderia ter sido a responsável pela devastação. Se o cometa se
desintegrou no ar, o resultado da explosão dele criaria o que se viu na
Terra. Testes conduzidos pelos soviéticos, usando explosivos
convencionais, confirmaram que uma detonação aérea criaria os mesmos
efeitos. Em outras palavras, a explosão foi necessariamente nuclear.
O astrofísico também mencionou que, embora os tipos de radiação
fossem parecidos com o de uma explosão nuclear, a sua medição não havia
sido feita até as últimas expedições. Por isso, os altos níveis de
radiação poderiam ter sido encontrados em outras áreas. E argumentou que
o Césio 138 já havia sido encontrado certa vez numa nevasca que caiu
sobre Iowa City, local bem distante de testes nucleares. Entretanto, uma
investigação final realizada por cientistas da Administração Nacional
Aeronáutica e Espacial e da Universidade de Wisconsin, que estudaram os
dados colhidos na região, concluiu que o que causou o episódio em
Tunguska foi nada mais do que um asteróide, que explodiu entre 15 e 20
km de distância do solo. A detonação destruiu o asteróide e criou uma
onda de choque que causou os danos. Não existe uma cratera exatamente
porque a explosão foi na atmosfera e como a área é pantanosa os
destroços foram absorvidos.
Van Allen, por sua vez, explicou que os destroços meteóricos foram
encontrados. Se aquilo tivesse sido um cometa, não haveria uma enorme
rocha e sim uma pequena pedra do tamanho de uma bola de tênis. Num
universo de mais de 150 teorias, uma das mais espetaculares foi a
apresentada pelo pesquisador russo Valeri Bourdacov, no XXI Congresso
Brasileiro de Ufologia Científica e X Conferência Internacional de
Ufologia, que aconteceu em Curitiba (PR), no ano de 2000. Segundo o
pesquisador russo, uma nave alienígena teria entrado na atmosfera e
depois sobrevoado a área de Tunguska, a sete quilômetros de altitude. O
objeto teria três motores atômicos e quando os acionou para deixar o
lugar, causou os danos encontrados por lá. Como provas, relacionou
alguns testemunhos e evidências, como a taxa de radiação nos anéis de
idade das árvores que sobreviveram à explosão [Pode-se determinar a
idade das árvores através das faixas concêntricas existentes no seu
tronco e através de sua exposição a fatores ambientais].
crédito: A. Konrado
Ufólogos e cientistas trabalham com a hipótese de
que um UFO composto de antimatéria tenha explodido sobre Tunguska, na
Sibéria, Rússia, em 1908
Fronteira entre Alemanha e Suíça
Em 1945
O testemunho a seguir não é muito conhecido. Ele foi trazido à tona
pelo pesquisador Jean-Michel Lesage, no seu livro The Occult
Manipulation [A Manipulação Oculta]. A pessoa que contou este caso a
Lesage foi um velho prisioneiro belga, através de duas pessoas que lhe
prestaram ajuda na época da guerra: um prisioneiro norte-americano e uma
enfermeira alemã. Segundo o prisioneiro, “...nós estávamos ao sul da
Alemanha, na fronteira com a Suíça, no momento em que a Força Aérea
aliada despejou uma ofensiva contra as tropas alemãs. Nesta hora, um
objeto discóide foi avistado pelos bombardeiros e atingido pelas
metralhadoras das conhecidas ‘Fortalezas Voadoras’. Ele começou a cair
como uma folha seca e só parou quando atingiu o solo, no meio de uma
floresta”.
As testemunhas não estavam muito longe do local da queda e puderam
ver, de camarote, uma cena que com certeza ficou marcada em suas mentes
por toda sua vida. Do objeto, que parecia não ter sofrido uma grande
avaria, saíram cinco ou seis pequenos humanóides, portando capacetes que
apresentavam tubos de respiração. Eles permaneceram fora do objeto, que
explodiu subitamente. O Exército alemão não demorou a chegar. Eles
recolheram as criaturas, sendo que uma delas estava viva. Depois
isolaram a área. Foram necessárias 48 horas para que uma equipe
especializada em resgate chegasse à região. Parecia que eles estavam
muito habituados com aquele tipo de aeronave. Removeram a parte
superior, a cúpula, do resto da nave, e enterraram-na rapidamente, já
que as tropas aliadas aproximavam-se do local.
Os técnicos alemães não tinham tempo de auxiliar as criaturas e por
isso pediram ajuda à enfermeira. O pequeno ser vivo foi imediatamente
levado para o hospital onde já se encontravam os prisioneiros feridos.
Seu quarto tinha acesso proibido, mas com o consentimento da enfermeira o
militar belga pôde ver a criatura. “Ela tinha cabelos como o rabo de um
cavalo, seus olhos eram grandes e seu nariz muito fino”, relatou.
Lago Barke, Suécia
09 de julho de 1946
Uma testemunha observou um objeto alternando luzes azuladas e
esverdeadas ir na direção norte e mergulhar no Lago Barke. No dia
seguinte, na localidade de Bjorkon, próxima ao lago, várias pessoas
viram quando um projétil liberando uma fumaça luminosa caiu numa praia,
provocando uma cratera de um metro na areia e liberando um material que
logo virou pó. O repórter de um jornal encontrou um cilindro de 30 m de
diâmetro. As autoridades militares investigaram o caso e apresentaram
ambíguos resultados sobre o episódio. No final, afirmaram que as
testemunhas tinham imaginado coisas.
Lago Mjosa, Suécia
18 de julho de 1946
Dois mísseis de dois metros de comprimento cada, com asas de 90 cm,
caíram dentro do Lago Mjosa, causando uma notável turbulência. Quando
estavam voando, as asas pareciam agitar-se, como se fossem feitas de
pano. No dia seguinte, no Lago Kolmjarv, também na Suécia, testemunhas
viram um objeto cinza com asas, em forma de foguete, mergulhar na água.
Militares conduziram uma busca na região por três semanas, mas nada foi
encontrado. Quase 40 anos depois, o ufólogo Clas Svahn interrogou
algumas das testemunhas civis e militares. Um oficial da Força Aérea
disse que o objeto tinha sido feito de um material muito leve, que se
desintegrava facilmente.
Sudeste da Suécia
12 de agosto de 1946
Um objeto em forma de charuto, de 1,5 m de comprimento, expelindo
fumaça, passou por cima de uma pequena cidade e depois pousou numa ilha
desabitada. A densa e fechada vegetação desencorajou as buscas do
objeto. Outro caso na Suécia ocorreu em Mälmo, 16 de agosto de 1946. Um
dos foguetes fantasmas, mísseis não identificados vistos durante o verão
nesta região sueca, explodiu em Mälmo, quebrando janelas e lançando
fragmentos. Mais um episódio deu-se no sudoeste do país, em outubro de
1946. Duas pessoas que estavam na beira de um lago ouviram um estranho
barulho que chamou sua atenção para um objeto que surgiu sobre algumas
árvores. Elas descreveram-no como sendo parecido com um pequeno dardo,
com asas e uma ponta redonda.
Cidade do México, México
Em 1950
Ray L. Dimmick relatou que um disco voador, com apenas 10 cm de
altura, havia caído e matado seu piloto. As autoridades mexicanas
isolaram a área e removeram os destroços. A princípio, Dimmick havia
dito que tinha visto a nave pousada, mas depois mudou sua versão,
afirmando que dois amigos é que haviam lhe contado a história. Na
verdade, tudo que ele observou foi um pedaço de metal de 1,5 m de
largura.
Copenhague, Dinamarca
18 de fevereiro de 1950
O fazendeiro Christian Sandersen e sua esposa viram dois UFOs sobre
sua propriedade. Um deles permaneceu no céu enquanto o outro pousou e
desintegrou-se em milhares de pedaços.
Argentina
10 de maio de 1950
O engenheiro Enrique Caretenuto Botta relatou que enquanto dirigia
pelo interior da Argentina viu um disco voador pousado num campo.
Curioso, parou seu carro e entrou dentro da nave por uma porta. Examinou
vários instrumentos e encontrou corpos de três pequenos seres. Depois
de tocar num deles, entrou em pânico e saiu da nave. Cinco dias depois,
retornou ao local com dois amigos. A nave tinha ido embora. Eles
encontraram no chão um monte de cinzas e acima de suas cabeças havia um
objeto cilíndrico e dois discos pequenos. Após alguns segundos os dois
objetos entraram no UFO, que tornou-se avermelhado e desapareceu.
Ilha de Spitsberg, Noruega
09 de setembro de 1952
A época real desse evento é bem contraditória, possivelmente antes de
junho de 1952. A data de 09 de setembro, no entanto, é baseada nas
investigações realizadas pelo Projeto Blue Book. A conclusão dos
investigadores do projeto foi de que a história era uma fraude, e nos
anos que seguiram não apareceram novas evidências que alterassem essa
conclusão. Um artigo publicado no jornal alemão Saarbrucker Zeitung, no
dia 28 de junho de 1952, dizia que um disco prateado, com um domo de
fibra de vidro, tinha sido encontrado na Ilha de Spitsberg. O objeto era
de origem soviética. As autoridades militares norueguesas fizeram um
estudo detalhado. Segundo o relatório, o disco tinha 4.888 m de
diâmetro, era feito de um metal desconhecido, possuía instrumentos em
russo e podia voar a uma altitude de 160 km. A informação divulgada pelo
jornal alemão foi transcrita em vários livros publicados nos dois anos
seguintes.
crédito: Cortesia Ahrus Rasmussen
Lago em Spitsberg, na Noruega, onde teria se
acidentado um disco voador em 1952, segundo informações do relatório
final do Projeto Blue Book
Quando a história ressurgiu nos
anos 60, outros pesquisadores a investigaram e concluíram que era uma
farsa, confirmando o que a Força Aérea tinha em mente. Mas Frank
Edwards, autor do livro Flying Saucers – Serious Business [Discos
Voadores – Assunto Sério] deu uma nova vida à história ao escrever para
um membro do governo norueguês. Ele também citou um artigo da revista
Stuttgarter Tageblatt. Isso deu ao Caso Spitsberg uma data e um nome, o
do coronel Gernold Darnbyl. Mais informações foram prestadas por
Steinman no livro UFO Crash at Aztec [Queda de UFO em Aztec], no México,
incluindo o fato de que sete corpos foram resgatados. Mas ao que tudo
indica, Steinman misturou os dois casos em um só. O grande problema com
este relato é que não se pôde encontrar a fonte original. Além disso, os
autores do caso e um repórter identificados apenas como J. M. M. e Sven
Thygesen não foram identificados. Aqueles que realizaram uma
investigação sólida atestam que o caso não é verdadeiro.
Heligoland, Alemanha
01 de novembro de 1952
Embora ninguém tenha visto um objeto pousar em Heligoland,
acredita-se que ele provavelmente tivesse tido problemas atmosféricos
criados pela explosão de bombas de hidrogênio. O cientista norueguês
Hans Larsen Loberg disse que o episódio não foi um acidente, já que o
objeto e os instrumentos estavam em prefeito estado. Contudo, deitados
ao lado da nave jaziam os corpos de sete alienígenas, todos
completamente queimados. Um relatório sobre o incidente mencionava que
os seres tinham entre 25 e 30 anos de idade e 1,83 m de altura.
Chile
14 de fevereiro de 1957
O jornal chileno La Prensa publicou uma reportagem relatando que no
dia 14 de fevereiro de 1957 as autoridades locais haviam descoberto um
objeto translúcido, de 915 m, na fronteira com a Bolívia, na borda de um
vulcão. Embora as autoridades tenham investigado o caso, nada mais foi
dito a respeito.
Frdynia, Polônia
Em 1959
Testemunhas observaram um objeto cair num porto de Frdynia.
Mergulhadores encontraram o pedaço de um metal brilhante, que foi
examinado pelo Instituto Politécnico e pela Marinha. Vários dias depois,
foi relatado que um corpo havia sido trazido pela maré até uma praia.
Ele foi resgatado para estudos.
Lago Onega, Rússia
28 de abril de 1961
Naquela data, um grupo de caçadores observou a aproximação de um UFO
sobre o Lago Onega. O objeto tinha o formato ovóide e o tamanho
aproximado de um avião comercial. Estava a uma altitude muito baixa, mas
à grande velocidade, o que o levou a se chocar com o solo, provocando
um estrondo muito grande e causando consideráveis danos na máquina,
antes de se reerguer e sumir de vista. Fora o barulho do impacto, nenhum
outro som relacionado ao objeto foi ouvido.
A colisão abriu três crateras na vegetação e marcas nas rochas que
circundavam o lago. Caçadores encontraram uma gosma verde e gelada no
local, que depois de analisada revelou a presença de elementos químicos,
tais como alumínio, cálcio e bário, como também um composto orgânico
desconhecido. Havia ainda partículas metálicas muito resistentes à alta
temperatura e ao contato com ácidos. Não eram radioativas. O major Anton
Kopeikin, engenheiro do Exército soviético, estava no comando do grupo
que recuperou e investigou o material, supostamente enviado para o
Instituto Tecnológico de Leningrado.
Ayo-Ayo, Bolívia
Julho de 1962
Enquanto os EUA e a ex-União Soviética davam seus primeiros passos na
órbita terrestre, em julho de 1962 uma cápsula espacial caiu na pequena
cidade de Ayo-Ayo, localizada a 48 km da capital La Paz. O objeto
tombou numa profunda ravina, muito distante da civilização.
Puerto Deseado, Patagônia Argentina
18 de março de 1966
Uma informação distribuída em 1978 pela Empresa de Distribuição e
Publicação Universal, localizada em Chicago (EUA), relatou o incidente
protagonizado pelo agricultor argentino Carlos Corosan, de 35 anos,
segundo o qual a prova de que os UFOs existem descansa no fundo do
oceano. Corosan talvez tenha sido testemunha de um dos fatos mais
transcendentais ocorridos na Argentina. Ele passeava por uma praia
próxima de Puerto Deseado, na Patagônia, por volta das 16h00,
desfrutando da brisa fresca do Atlântico Sul. De repente, um som
desagradável feriu-lhe os ouvidos, interrompendo seus pensamentos.
Olhando para cima, viu um objeto parecido com um charuto que,
lentamente, como se estivesse boiando, deslocava-se a pouca altura sobre
as tranqüilas águas do Golfo de San Jorge, a uma distância de 30 m do
lugar que se encontrava. “O objeto media entre 25 e 30 m de largura e
soltava uma espécie de fumaça cinzenta. Parecia um automóvel, cujo motor
falhava. Estou certo de que o objeto era construído com metal de algum
tipo, pois refletia os raios do Sol poente”, disse a testemunha.
A cor do metal era cinza-escura e aparentemente possuía uma textura
suave. O objeto não mostrava marcas nem janelas. “De repente o UFO se
deteve, parou e soltou uma fumaça muito negra”. Corosan ficou convencido
de que a nave não era terrestre e, alarmado, correu para se proteger no
meio de um grupo de árvores próximas, de onde continuou observando as
estranhas manobras do misterioso intruso aéreo. O objeto se manteve
imóvel, como se estivesse boiando, a uns 15 m de altura, sobre a
superfície do oceano. Depois de permanecer estacionado por vários
minutos, Corosan pôde observá-lo vibrar violentamente. “Parecia que ia
explodir em mil pedaços”, contou. Em seguida, escutou um zumbido
fortíssimo e outra erupção de vapor negro saiu da nave, que começou a
subir lentamente, continuando a deslocar-se de forma errática, na
direção norte-noroeste.
Corosan, já mais calmo, decidiu informar às autoridades sobre o que
estava ocorrendo. Saiu às pressas da praia em direção à estrada. Depois
de passar pelas dunas, escutou uma forte explosão, seguida por uma
redução apreciável do zumbido. Parou para olhar, justamente a tempo de
ver que o UFO se chocava contra as águas do golfo. “Nem sequer flutuou
por um instante. Entrou na água com força e afundou rapidamente”. A
testemunha ficou 30 minutos observando se havia sobreviventes, em vão.
Antes de abandonar a praia, Corosan marcou o lugar onde estava
observando o objeto e correu para a cidade para relatar o incidente às
autoridades. Jamais houve comunicado oficial algum sobre este caso.
Sudão
17 de agosto de 1967
Um objeto quadrado e pesando três toneladas foi encontrado a 3,3 km
de Kutum. Não havia marcas visíveis de danos. As autoridades
fotografaram-no e cortaram alguns pedaços seus com dificuldade. Muitos
pesquisadores acreditam que fosse apenas um satélite.
Orocue, Colômbia
12 de fevereiro de 1968
Moradores da cidade de Orocue afirmaram ter ouvido três grandes
explosões, seguidas pelo avistamento de um objeto em forma de disco.
Eles começaram uma busca na área. Encontraram um pedaço de metal grande,
muito leve e resistente. Tentativas de cortá-lo para facilitar o
transporte não funcionaram. Resolveram então levar o objeto intacto para
Bogotá. Lá, o Departamento Aéreo Boliviano disse que os destroços eram
de alguma aeronave espacial. O metal era liso, com exceção de algumas
marcas pouco profundas resultantes das explosões. Emitia uma tonalidade
alaranjada e verde e quando se tentava quebrá-lo com um martelo, parecia
expandir um som. Declarações posteriores prestadas pelas autoridades
militares norte-americanas afirmavam que os destroços eram parte de um
satélite que havia penetrado a atmosfera.
Não é apenas na América do Norte que UFOs caem,
mas em todos os continentes há indícios de quedas desses objetos. Na
antiga União Soviética há um caso fantástico, assim como na Argentina,
na Suécia, no Chile, na África do Sul etc
— Antonio Huneeus, ufólogo chileno, escritor e consultor da Revista UFO
Nepal
25 de março de 1968
Quatro objetos caíram no Nepal e foram resgatados. Alguns destroços
foram enviados para a embaixada norte-americana em Katmandu, sendo que
três deles seguiram para os EUA, para análises. O quarto objeto, em
forma de cone, permaneceu no Nepal. Esta é uma das raras ocorrências que
se sabe no país.
Lai, Chad
07 de outubro de 1970
Outro objeto foi visto cair na região de Lai, depois de sofrer três
explosões e permanecer queimando por cinco dias. O objeto resgatado
parecia com um tanque pressurizado e acredita-se ser de fabricação
terrestre. Até hoje não há mais detalhes sobre a ocorrência.
Nova Zelândia
07 de abril de 1972
O Centro de Defesa Espacial da Nova Zelândia relatou a presença de
dois objetos no radar de comando. Acredita-se que se acidentaram em
algum lugar do país. Pelo menos um deles foi recuperado e levado para o
Departamento de Polícia, em Christchurch. As autoridades soviéticas
negaram que o objeto lhes pertencesse.
Espanha
15 de julho de 1974
Embora afirme-se que a fonte deste relato seja o boletim da APRO,
após uma ampla busca em suas edições nada foi encontrado. A única
informação disponível sugere que autoridades militares espanholas e
cientistas tinham recuperado os destroços de um UFO na Espanha.
Villa Mercedes, Argentina
Maio de 1978
Numa noite de maio de 1978, a população de Villa Mercedes
congestionou as linhas telefônicas da estação de rádio local com
informações sobre o avistamento de 50 UFOs no céu da cidade. Otto Gall, o
radialista que estava de serviço naquela noite, também correu para as
ruas para ver o show: uma formação de UFOs de cor azul-esverdeado que,
entre as 22h15 e 00h00, duplicou sua quantidade. Radioamadores de todo o
país receptaram as rádios chilenas quando estas anunciavam que uma
enorme formação de discos voadores acabara de entrar no espaço aéreo
argentino.
Relatos posteriores indicaram que o avistamento foi seguido de uma
grande explosão de um objeto que tinha se chocado contra o solo. A
Guarda Nacional enviou o 210º Esquadrão para fazer uma operação
pente-fino numa vasta área de difícil acesso em Baritú, Las Pavas e Los
Toldos. O jornal argentino El Tribuno divulgou a notícia de que o objeto
havia caído numa área pantanosa conhecida como Bolsón de Los Fantasmas,
localizada próximo a cidade de Santa Victória. Entretanto, o general
Victor González, do Alto Comando Argentino, disse que o objeto tinha
despencado perto da cidade de Orán. O Exército argentino continuou a
busca na fronteira boliviana, onde tomaram conhecimento de que seus
vizinhos também estavam engajados na procura de outro UFO acidentado. O
governo boliviano recusou-se a comentar sobre o assunto.
Puebla, México
Julho de 1977
Centenas de testemunhas puderam avistar vários objetos não
identificados caindo em Puebla. Algumas imagens em vídeo foram feitas. A
mobilização do Exército nos dias seguintes chamou a atenção de muitas
pessoas, e começaram a surgir rumores de que um UFO havia caído nas
montanhas locais. A cidade de Jopala, a leste de Puebla, tornou-se o
alvo das investigações, já que seus moradores declararam que uma
aeronave tinha explodido em pedaços na região. Vários professores também
viram o fenômeno e apanharam os fragmentos do objeto. O mais curioso é
que os moradores de Jopala foram agredidos por um grupo de pessoas
(aparentemente norte-americanos) que desceram num helicóptero para
recolher os destroços.
A imprensa divulgou uma notícia posteriormente, relatando que
cientistas da NASA tinham visitado o local. Eram membros do grupo de
resgate do Projeto Moon Dust. As análises de um dos fragmentos mostraram
que a nave era composta de uma liga pura de metal, não encontrada
naquela época. Pesquisadores norte-americanos também acreditam que houve
uma outra colisão em Tobasco e que dois alienígenas foram encontrados
mortos nos destroços.
Tarija, Bolívia
06 de maio de 1978
Três engenheiros do Banco Mineiro Boliviano, juntamente com alguns
nativos, observaram um objeto comprido de aproximadamente quatro metros
de diâmetro passar sobre suas cabeças. Ele caiu na lateral da Montanha
Cerro Taire, causando uma grande explosão. A área foi isolada quando a
palavra queda chegou aos ouvidos das autoridades. Notícias veiculadas
pela imprensa afirmavam que o governo temia que os curiosos fossem
contaminados com a radiação do objeto, suspeitando que ele fosse similar
a um satélite soviético que havia caído no Canadá semanas atrás.
Um telegrama secreto foi enviado pelo Departamento de Estado
Norte-Americano: “O caso está sendo investigado pelas agências do
governo. Nenhuma correlação direta com algum objeto que possa ter
entrado na atmosfera terrestre no dia 06 de maio pode ser feita.
Contudo, ainda estamos considerando todas as possibilidades”. O
Departamento de Estado se referia ao Aerograma do Estado A-6343, de 26
de julho de 1973, que provia informações básicas e procedimentos a serem
utilizados com objetos do espaço que fossem encontrados. A mensagem
terminava assim: “Qualquer evidência em particular com relação a
observações pré-impacto, direção ou trajetória, números de objetos
observados, hora do impacto e descrição detalhada, incluindo as marcas,
serão de grande ajuda”.
Bueno Retiro, Bolívia
20 de agosto de 1979
A Embaixada Norte-Americana em La Paz foi informada sobre a colisão
de um pequeno veículo artificial em terras bolivianas. O aparelho
desconhecido tinha caído numa fazenda próxima ao vilarejo de Bueno
Retiro. Gonzalo Menacho, um fazendeiro local, afirmou ter observado uma
bola de fogo nas primeiras horas do dia 19 de agosto. Após o nascer do
Sol, Menacho se surpreendeu ao ver um pequeno avião militar circulando a
área, como se estivesse procurando algo. Junto com um amigo, Menacho
encontrou uma esfera muito leve, do tamanho de três bolas de basquete,
feita com um tipo de material desconhecido. Quando tentaram pegá-la, os
militares que surgiam aos montes no local os advertiram, dizendo que o
objeto não era extraterrestre e sim uma célula de combustível de um
satélite. Um vídeo do resgate foi entregue à Força Aérea
Norte-Americana.
Argentina
22 de agosto de 1981
Várias testemunhas declararam ter visto um disco voador colidir com o
solo. Ele tentou parar a queda, mas explodiu, fazendo chover milhares
de fragmentos. Aviões militares foram vistos sobre a área da queda
instantes mais tarde. Uma busca no local revelou vários fragmentos e
grandes pedaços de materiais desconhecidos. As autoridades argentinas
movimentaram-se rapidamente, cercando a área e barrando os curiosos.
Existem relatos de que dois corpos carbonizados foram encontrados.
Planície de Nullarbor, Austrália
Dezembro de 1984
Um dos mais interessantes casos ocorridos nas Planícies de Nullarbor,
Austrália, envolveu um trem na Ferrovia Nacional Australiana. Em
dezembro de 1984, Gary Edwards estava trabalhando para a Comissão da
Ferrovia Nacional, como assistente da estação. Numa determinada noite,
às 23h30, estava ouvindo rádio, única comunicação entre ele e o controle
em Port Augusta, quando escutou o maquinista do trem comunicar que
havia uma luz muito brilhante sobre o comboio e que estava perdendo
energia. “Ele está se movendo para o lado do motor, subindo e
mergulhando para a direita”. O UFO pareceu colidir numa duna próxima. Só
então os motores voltaram a ganhar potência e o trem continuou sua
viagem, aparentemente sem maiores problemas.
Quando eles finalmente chegaram à estação de Cook, haviam-se passado
mais de três horas. Segundo Gary, o maquinista e o seu assistente
estavam muito abalados com o incidente. Logo depois, os dois homens
largaram seus empregos e desapareceram. John Beattie, porta-voz da
Ferrovia Nacional Australiana, disse que não sabia o que tinha causado a
perda de energia do comboio. Os dois operadores, por sua vez, relataram
que a falha de energia começou na mesma hora em que a luz apareceu. O
evento ocorreu no trecho de Barton, próximo a Woomera. A partir dessa
data, surgiram rumores sobre o resgate de um UFO naquela região. No dia
seguinte o incidente foi divulgado pelas redes de televisão, mas
infelizmente o caso não alcançou os telejornais internacionais e logo
foi esquecido.
crédito: Small Village
Estrada poeirenta e isolada da Planície Nullarbor,
no sul da Austrália, cenário de inúmeros avistamentos de UFOs e de
alguns casos que se acredita serem de quedas desses veículos
Dalnegorsky, Sibéria
29 de janeiro de 1986
Eram 19h55 do dia 29 de janeiro, moradores de Dalnegorsky observaram
uma esfera vermelho-alaranjada, do tamanho de uma meia Lua. Sua altitude
era de 600 a 700 m e voava paralela ao solo, sem os ângulos
característicos dos meteoritos. As testemunhas não ouviram nenhum som
oriundo do objeto, mas calcularam sua velocidade em 15 m por segundo. O
objeto então se aproximou da Montanha Izverskovaya, conhecida também
como Montanha 611, que possui uma elevação de 600 m e está localizada no
centro da região. O objeto fez uma curva de 60 graus no topo da
montanha, caindo em seguida e queimando-se por uma hora. Algumas das
testemunhas afirmaram que ele ainda tentou se erguer por algumas vezes,
antes de explodir. Quando fazia isso, sua luminosidade ficava mais
forte.
Valeri Dvuzhilny, diretor da Comissão de Fenômenos Anômalos da Europa
Oriental juntamente com seu grupo chegou ao local do avistamento no dia
03 de fevereiro, encontrando vários traços físicos, incluindo bolas de
chumbo e ferro, pedaços de vidro e malha, traços no solo a altas
temperaturas, anomalias magnéticas e danos aos vegetais local. O
material foi analisado por vários laboratórios e onze institutos de
pesquisa soviéticos. Os resultados, no entanto, foram bem enigmáticos,
levando Dvuzhilny e outros cientistas a concluir que se tratava
provavelmente de uma sonda espacial de origem extraterrestre. Segundo a
matéria divulgada pelo jornal Socialist Industry: “Nas malhas, quase
todos os elementos da tabela periódica estavam presentes. As análises
espectrais das bolas de chumbo, por exemplo, mostraram que além de
chumbo, elas continham silicone (20%), alumínio (10%), ferro (15%),
zinco (1,5%), titânio (2%), magnésio (1%) e prata (2%), como também
pequenas amostras de cobre, lantânio, praseodímio, cálcio, sódio,
vanádio, cério, cromo, cobalto, níquel e molibdênio. As malhas reagiram
de maneira incomum durante as análises de laboratório”.
O jornal também informou que um dos cientistas, A. Makkev, apresentou
uma análise estrutural e mostrou que, depois de derreter em vácuo, todo
o ouro, prata e níquel desapareceram, mas no seu lugar apareceram
alfa-titânio e lantânio. Contudo, ainda havia outras surpresas, como as
seis áreas de rocha sílica magnetizadas encontradas no local do
acidente. Esses e outros resultados foram publicados por A. Petukhov e
T. Faminskaya, membros do Conselho das Sociedades de Engenharia e
Ciência da Sibéria. Além de outros efeitos anômalos, incluindo as fotos
da Montanha 611 veladas, tiradas pelos pesquisadores, e o efeito
biológico sentido pelos mesmos.
Segundo Petukhov e Faminskaya, os pesquisadores que trabalharam na
área do acidente mostraram alterações no seu sangue (houve uma redução
de leucócitos e plaquetas) e distúrbios sensoriais. Dvuzhilny descreveu
com mais detalhes a investigação médica envolvendo os cinco
pesquisadores que passaram um bom tempo na Montanha 611. Isso levou
alguns cientistas a crerem que alguma coisa alienígena havia caído por
lá. V. Vysotsky, doutor em Química em Vladvostok, declarou: “Sem
dúvidas, esse é um produto de alta tecnologia e não é de origem natural
ou terrestre”. Dvuzhilny propôs que aquilo era uma sonda teleguiada, de
origem extraterrestre, e rejeitou hipóteses alternativas de que poderia
se tratar de uma plasmóide natural. Essa hipótese foi proposta por um
estudante de ciências geológica-mineral, V. N. Salnik. Entretanto, a
queda na Montanha 611 foi apenas o início da intensa onda ufológica
sobre Dalnegorsky nos dias seguintes.
Outro relatório feito por Dvuzhilny indicou que no dia 06 de
fevereiro, oito dias depois da queda do UFO, foram vistas duas esferas
amareladas às 20h30. Elas se aproximaram do local da queda, fizeram
quatro círculos sobre ela e depois desapareceram, expelindo um flash.
Mais impressionante foi o que ocorreu em Dalnegorsky e Primorye, na
noite de 28 de novembro de 1987. Dessa vez, nada mais nada menos do que
33 objetos voadores não identificados voaram, a baixa altitude, sobre
Primorye. A revoada durou das 21h00 até a 00h00. Os objetos eram de
formas diferentes: cilíndricos, esféricos, discóides, entre outros.
Sobrevoaram cinco regiões e 12 povoados. Investigações feitas por
Dvuzhilny revelaram que não havia nenhum avião civil ou militar naquela
hora na região e nenhum foguete havia sido disparado dos cosmódromos
soviéticos. Ele também informou que dos 33 UFOs relatados, 13 deles
sobrevoaram Dalnegorsky. Houve mais de 100 testemunhas, incluindo
militares, policiais, guardas costeiros, marinheiros, além de civis. “E,
finalmente”, relatou Dvuzhilny, “aqueles objetos causaram uma
interrupção de dois minutos nos circuitos de TV, telégrafo e outros
aparelhos elétricos”.
crédito: James Neff
Há casos de discos voadores acidentados que são
encontrados com pequenas avarias, e que passam por um processo de
engenharia reversa
Plátanos, Grécia
02 de setembro de 1990
Cerca de 03h00 da madrugada do dia 02 de setembro de 1990, pastores
de ovelhas e moradores de algumas vilas de Plátanos viram um grupo de
cinco ou seis UFOs aproximar-se da região, vindos do norte. Um deles
apresentava um vôo irregular e parecia estar com problemas. Estranhas
luzes saíam do objeto. Não havia ruído algum. Segundo uma das
testemunhas, Trantos Karatnajos, “...de repente o objeto, que estava com
dificuldades, perdeu altura e caiu à cerca de 500 m de onde eu estava”.
Trantos não ouviu nenhum barulho, mas o fogo começou a queimar a
vegetação. Isso fez com que ficasse com muito medo de se aproximar do
lugar, observando apenas a distância.
Outros UFOs pararam sobre o local da queda da nave acidentada e dois
deles desceram. Em poucos minutos o fogo havia acabado. No restante da
madrugada, surgiu um tráfego incomum de UFOs no céu da região. Pontos de
luz subiam e desciam, provavelmente coletando os destroços do objeto
destruído. Eles terminaram sua operação de resgate quando o Sol estava
nascendo. Neste meio-tempo, os moradores das vilas acordaram e puderam
observar o fenômeno. No início da manhã, os habitantes já estavam no
local da queda e avistaram uma grande área no pasto, em forma oval,
totalmente queimada, com um pinheiro cortado no meio, além de vários
pequenos pedaços metálicos e fios ao redor das árvores. Algumas
testemunhas, como Argyris Alevantas, recolheram amostras dos materiais.
Um fato estranho é que a forma ovalada que surgiu no pasto parecia ter
sido cortada com uma faca, talvez para interromper o incêndio.
Algumas horas depois, um grupo da Força Aérea Helênica chegou ao
local informando às pessoas que aquilo não tinha sido nada demais. Que
provavelmente um satélite russo – como sempre a culpa é dos russos – ou
um avião haviam se acidentado. Eles pegaram as amostras de metal e
deixaram o local. Alevantas enviou um fragmento do UFO para o Instituto
de Pesquisa Espacial, em Bruxelas. A resposta era de que aquela coisa
tinha vindo, certamente, do espaço.
Arábia Saudita
Janeiro de 1991
No dia 20 de janeiro de 1993 uma estranha notícia foi colocada na
internet depois de ter sido enviada para a rede de TV BBS. Segundo a
fonte da informação, um UFO havia sido derrubado durante a Operação
Tempestade no Deserto, em plena Guerra do Golfo, em 1991. Eis o relato:
“Uma fonte de alta patente revelou que um avião F-16, da Força Aérea
Norte-Americana, teria derrubado um UFO sobre a Arábia Saudita durante a
‘Operação Tempestade no Deserto’ e que cinco países estavam tentando
resgatá-lo. Os sauditas estavam com tanto medo que pediram aos
investigadores americanos, franceses e ingleses para irem ao local da
queda imediatamente. O coronel (a fonte do alto escalão) disse que
estava visitando Riad, capital da Arábia, e que ele e um grupo de
militares russos puderam investigar os destroços antes de todos. O
objeto era circular e feito de um material nunca antes visto. Quase 1/3
dele havia sido destruído pelos mísseis do caça”.
Os sauditas não deixaram que o coronel e os russos tocassem no
objeto, mas viram instrumentos, máquinas e outros equipamentos que os
deixaram boquiabertos. O coronel comentou também que nos painéis havia
desenhos e uma escrita diferente de tudo já visto. Parecia ser uma nave
relativamente pequena, talvez com uns quatro metros e meio de
comprimento. Havia três cadeiras para pequenos tripulantes. O mais
impressionante foi o fato de que nenhum corpo foi encontrado no local da
queda e nem o motor do objeto. Talvez os mísseis tenham atingido em
cheio esta parte, desintegrando-a. Helicópteros sobrevoaram a área na
tentativa de encontrar os tripulantes, se é que eles pudessem sobreviver
no meio do deserto. Durante os interrogatórios com os operadores de
radar, foi dito que o ponto identificado como sendo o UFO apareceu do
nada no exato momento em que quatro aviões F-16 estavam atacando Bagdá,
no Iraque.
crédito: Arquivo UFO
Testemunhas relatam que naves extraterrestres,
quando se acidentam, emitem uma estranha luminosidade durante horas,
podendo perdurar até mesmo por vários dias
Um dos aviões saiu da formação e
foi em direção ao seu novo alvo. A aeronave alienígena dirigia-se para o
sudeste, distanciando-se com seu perseguidor, mas o piloto
norte-americano começou a perseguição. Quando o F-16 estava a somente
cinco quilômetros de distância do objeto, o UFO pareceu disparar algo
contra ele, mas errou. Em resposta, o piloto disparou dois mísseis.
Ambos atingiram o alvo. Houve uma tremenda explosão e o objeto caiu no
deserto. Quando os investigadores americanos chegaram, o coronel e o
grupo russo foram ordenados a deixar o local imediatamente e seguir para
Riad. Havia coisas que eles não podiam ver. O coronel disse que os
cientistas norte-americanos enviaram os destroços do UFO para os Estados
Unidos.
Lago Isyk-Kul, Ucrânia
28 de agosto de 1991
Abril de 1998. Um helicóptero militar fez uma curva aberta sobre o
cânion e, lentamente, virando para a direita, começou a baixar.
Atravessando as nuvens, os motores diminuíram sua força, à procura de um
lugar para pousar. Sua camuflagem, em três cores, o destacou ainda mais
naquela paisagem gelada e coberta de neve. Um dos pilotos tirou seus
fones de ouvido e virou-se para os passageiros. Um major balançou seus
braços: “É aqui”. Seu companheiro, com o nariz colado ao vidro da
janela, olhou para o mapa e concordou.
O cânion estava coberto pela névoa matutina. O piloto virou o
helicóptero e num platô, logo abaixo, um objeto estava pousado. Ele se
parecia com um grande dirigível e tinha mais de 500 m de comprimento.
Estava dividido em dois, devido a uma poderosa explosão. O major olhou
para os seus companheiros e perguntou: “É isso?” O pessoal, com
anotações nas mãos, respondeu: “Sim! Esse é o nosso UFO...” Também
conhecido como o Caso Roswell Russo, este fantástico evento teve início
às 04h42 do dia 28 de agosto de 1991. O centro de radar da Península de
Mangyshlak detectou um grande objeto, que simplesmente apareceu no
centro das telas. Os ecos mostravam que possuía 600 m de comprimento e
110 m de diâmetro. Ele movia-se para o nordeste, sobre o Mar Cáspio,
vindo do leste, a 6.600 m de altitude e a 960 km/h. O que quer que fosse
aquilo, não respondeu aos pedidos de identificação, conhecidos como
IFF. Os experientes operadores de radar suspeitaram imediatamente que se
deparavam com um alvo de radar não identificado, isto é, provavelmente
um UFO.
Depois de quatro horas, às 04h46, todos chamaram o cosmódromo, em
Kapustin Yar, e perguntaram se algum lançamento sem aviso tinha sido
feito de lá. A resposta foi curta e direta: “Não, mas nossos radares
também observam esse objeto”. Como de costume, essa informação foi
imediatamente enviada para o Grupo Cáspio, da zona de anti-aeronaves.
Dois MIGs 29 foram enviados de Shechenko e outros dois de Kapustin Yar.
Os pilotos receberam a seguinte missão: identificar o objeto e se ele
for controlado por algum tipo de inteligência, fazer com que pouse no
cosmódromo de Kapustin; e em caso de desobediência, abrir fogo e
destruí-lo. Eles ajustaram o ponto de interceptação como sendo sobre o
Mar Aral.
A interceptação ocorreu exatamente na hora marcada, 05h12. Os pilotos
obtiveram o objeto visualmente e nas telas de radar. Uma nova série de
IFF foi feita e um comando para aterrissar foi dado. O objeto não
respondeu a nenhuma deles. O UFO se parecia com um imenso dirigível, sem
detalhes marcantes, brilhando contra o Sol. A sua superfície, não
atingida pelos raios solares, parecia ser de cor cinza-aço. Na área
superior de cada lado havia duas vigílias de 12 m de diâmetro. O objeto,
em momento algum, respondeu de maneira hostil. O líder do grupo pediu
permissão ao comando terrestre para que dois aviões ficassem ao lado do
objeto, o mais próximo possível para fazer disparos de precaução a fim
de fazê-lo descer. O plano foi aceito e às 05h40 as tripulações dos
quatro aviões se colocaram lado a lado com o UFO. Eles tiveram tempo de
ver alguns símbolos verdes na lateral da aeronave.
As operações de interceptação contra o dirigível foram rápidas. Todos
os MIGs tiveram problemas elétricos ao se aproximarem do objeto, cerca
de 500 m, e quando tentaram abrir fogo contra ele. O objeto, fazendo um
curto ziguezague na horizontal e depois vertical, começou a escapar
aumentando a sua velocidade em 6.800 km/h em dois minutos. Então a
perseguição encerrou-se, já que o objeto continuou o seu vôo na direção
das cidades de Alma-Ata. Foram enviadas mensagens de precaução para
todas as aeronaves civis e para as autoridades sobre uma possível
colisão com o enorme UFO. Às 05h27 o objeto tinha desaparecido das telas
do radar a 4.400 metros de altura na área do Lago Isyk-Kul. Mas a
história não acabou aqui.
No final de setembro de 1991, numa reunião da Sakkufon, extinto grupo
ufológico da ex-União Soviética, alguém informou que um UFO havia caído
nas montanhas da região, a oeste da cidade de Przhevalsk. Foram
realizadas pesquisas no local da queda, do Rio Sary Dzhaz à Shaitan
Mazar (Tumba do Diabo). O primeiro grupo de pesquisa passou mais de 15
dias nas montanhas, mas não conseguiu chegar ao local da queda. Mesmo
que no grupo estivessem pesquisadores e escaladores experientes, havia
muita neve, o que tornava a passagem impossível. Chegar a Sary Dzhaz era
difícil devido à possibilidade de avalanches. No dia 21 de outubro,
eles retornaram à cidade de Bishkek. Simultaneamente a isso, uma
informação oficial secreta chegou à Sakkufon, dizendo que na tentativa
de remover e transportar o objeto da região, um helicóptero militar caiu
matando alguns de seus tripulantes.
Em junho de 1992, uma segunda expedição foi montada, composta de três
grupos de voluntários, entre eles cientistas e alpinistas
profissionais. Esta expedição foi chefiada pelo major German Svechkov,
diretor da Sakkufon. A expedição chegou ao local planejado no dia 06 de
dezembro de 1992 e montaram seu quartel-general a dois quilômetros e
meio, a sudeste do local da queda do objeto. Ele tinha deslizado 1.700 m
depois da colisão, explodindo ao meio e se dividindo em duas partes
quase iguais. Segundo relatos, era possível ver seu interior. Mas o mais
estranho eram os símbolos de cor verde e os anéis escuros na parte de
trás do objeto. Possivelmente, os anéis faziam parte do motor. As
estruturas internas eram claramente visíveis dentro da nave. Se a
aterrissagem foi realizada por uma tripulação ou por algum tipo de
piloto automático, ainda é um mistério.
A expedição rapidamente notou efeitos incomuns quando começaram a
examinar o UFO. Eles não puderam fotografar ou filmá-lo devido ao tipo
de radiação que velava todos os filmes e destruía as fitas de vídeo.
Quando qualquer membro da equipe tentava se aproximar, mais que 800 m,
sentia uma estranha ansiedade, depressão e cansaço. Dentro desse limite,
os pêlos do corpo ficavam arrepiados por causa da grande quantidade de
eletricidade registrada pelos instrumentos. As bússolas e medidores de
campo magnético não funcionavam direito e, quando o faziam, não
registravam campos magnéticos dentro de uma área elíptica, a partir do
objeto, que media 2.230 m de comprimento por 1.700 m de largura. Mesmo
rochas naturalmente magnéticas dentro dessa área nada registravam. Não
se sabe até hoje que fim levou o objeto.
crédito: paulo Bach
Que ironia fatal são os casos de quedas, aqui na
Terra, de naves concebidas e construídas com tecnologia tão sofisticada e
por civilizações imensamente mais avançadas que a nossa
Salta, Argentina
17 de agosto de 1995
No dia 17 de agosto de 1995 ocorreu um incidente que chamou a atenção
dos ufólogos, mas que logo foi deixado de lado. Trata-se da queda de um
objeto ao sul da província de Salta. Antonio Galvagno vivia com sua
esposa na localidade de Joaquím V. Gonzálvez, um subúrbio. Naquele dia
17, eles estavam almoçando quando escutaram duas tremendas explosões às
13h47. Pouco depois, o chão, as janelas e as lâmpadas começaram a
tremer. As pessoas saíram correndo para a rua, achando que era um
terremoto. Viram uma enorme coluna de fumaça que alcançava o céu. Os
primeiros comentários foram de que um meteoro ou um avião havia caído.
Galvagno é piloto civil e trabalha com dedetização de plantações. Ele
tinha um avião bimotor. No momento do incidente o avião estava na pista
e Galvagno decolou na direção da coluna de fumaça. Segundo seu relato, o
local da queda seria a Montanha Colorada, com mais de 1 milhão de
hectares. Ou seja, é uma área muito difícil de ser coberta. Ao fazer seu
primeiro contato com a coluna de fumaça, ele a descreveu como parecida
com uma nuvem de fuligem, com partículas metalizadas. Neste primeiro
dia, as buscas se desenrolaram sem novidades. No local da queda estava
ventando muito, o que espalhou a fumaça, tornando impossível confirmar o
local do impacto. Nos 15 dias seguintes as buscas continuaram, mas nada
foi encontrado.
A sete quilômetros de Joaquím V. González havia uma propriedade onde
algumas pessoas geralmente iam tomar Sol. Quando algumas delas
observaram o fenômeno, correram em busca de uma câmera fotográfica,
conseguindo bater uma foto. Essas pessoas disseram que viram a explosão e
que uma bola vermelha começou a cair com movimentos oscilantes. A
esfera teria desaparecido atrás das árvores. Os ufólogos que
investigaram o caso recolheram mais de 100 testemunhos, que se
assemelhavam bastante entre si. Todos falavam de um disco metálico vindo
da fronteira com a Bolívia e que possuía um tamanho estimado de 200 a
300 m de diâmetro.
Um engenheiro da companhia Puls Petrol, que se encontrava perto do
local da queda, não só confirmou que ouviu seis explosões como também um
ruído de turbina impressionante. Outros relatos falam de UFOs que
estavam no céu acompanhando o objeto com problemas, e assim que este
caiu, as naves desapareceram. Durante as sete noites seguidas, a senhora
Zamana observou UFOs enormes próximos a sua residência. Ela os definiu
como sendo “...cinco vezes maiores do que a Lua cheia”. De forma lenta
eles apareceram. Vinham do lado oeste, ou seja, desde a Cordilheira dos
Andes, e passavam 200 m acima da residência. Estavam lentos, como se
procurassem algo. Após aquela semana de avistamentos, nada mais ocorreu,
até que numa quarta-feira uma nave enorme pairou nos céus da cidade. O
relato da senhora Zamana foi corroborado por outros moradores do local.
Na manhã do primeiro dia das buscas, depois de 15 minutos de vôo, ele
viu uma área queimada, com 1.500 m de largura e 600 m de comprimento.
Quando fez uma volta com seu bimotor, o avião começou a perder a
sustentação. Não havia vento e o tempo estava perfeito para voar. O
avião não apresentava defeitos. Sorte ter conseguido evitar o pior. De
qualquer forma, o episódio foi muito estranho. Galvagno pousou perto do
local do impacto e foi investigar a área. Ele viu árvores grandes e
pequenas arrancadas pela raiz e encontrou um pó branco parecido com
talco, mas muito mais leve e fino. Em seguida percorreu toda a extensão
da área queimada. Depois dos primeiros dias da queda do objeto,
apresentaram-se a Galvagno um grupo de nove pessoas, pertencentes à
polícia. Elas proibiram sua busca, sua investigação e até o impediram de
voar sobre a região, alegando que aquele espaço aéreo era de segurança
nacional.
Como estavam em local público, não puderam utilizar-se da força
física. Optaram por uma atitude mais diplomática. Propuseram a Galvagno
que trabalhassem juntos. Disseram ainda que um pedaço do objeto havia
caído em El Gal e que já haviam tentado resgatá-lo, mas não conseguiram
devido ao seu tamanho. O objeto tinha cerca de três metros e meio de
altura, era muito leve e parecia que pesava 200 gramas. A idéia era
recolher o objeto com a ajuda de um helicóptero. Quando Galvagno
perguntou a eles se a NASA estava envolvida no assunto, obteve a
resposta: “Não sabemos se são da NASA, mas são uns ‘yankees’ que estão
por trás disso”. A única conclusão que podemos tirar é que algo caiu em
Salta. Seria um UFO? Um meteoro? Um satélite? Lamentavelmente, até que
esse “algo” apareça não poderemos saber a verdade.
Lesoto, África do Sul
15 de setembro de 1995
No início de 1996 quando surgiu uma notícia impressionante. Segundo
fontes do Serviço Secreto da África do Sul, uma suposta aeronave
extraterrestre, com seres alienígenas, teria caído nas montanhas de
Lesoto, um reino dentro da África do Sul. O acobertamento estabeleceu-se
e uma operação para resgatar a nave e os seres a bordo foi conduzida
imediatamente. A operação foi batizada de Rold TSR, que significa
Operação de Resgate do Disco de Lesoto, Resgate Ultra-Secreto. Sete anos
antes deste episódio, em maio de 1989, outra queda ocorreu, o Caso
Deserto de Kalahari [O episódio é apresentado com detalhes em UFO
Especial 52]. A maioria dos ufólogos acha que este incidente seja uma
farsa. No entanto, segundo as novas informações prestadas por uma fonte
em Lesoto, a nave do caso Kalahari foi derrubada pelo líder da
esquadrilha aérea, Gerald Peter Goosen, com um canhão Thor-2, que estava
acoplado ao seu caça Mirage. Os pesquisadores alemães Andreas V. Retyi e
Jochen Koop foram as pessoas que receberam pelo correio um pacote com
vários documentos sobre a queda do objeto. Um desses documentos é um
relatório policial que dizia:
“No dia 15 de setembro de 1995, às 22h20, o fazendeiro Peter Lachasa
notificou ao sargento Thobo, do Departamento de Polícia de Leribe, que
havia encontrado uma aeronave de aspecto estranho em sua fazenda, 12 km a
oeste do Rio Madibamatso, em Lesoto. Às 21h15 ele ouviu um estranho
barulho vindo do céu, que amedrontou seu rebanho de gado.
Aproximadamente dois minutos depois, escutou uma explosão. A testemunha
então saiu de casa para verificar o que se tratava. Amigos do senhor
Lachasa, que vivem nos arredores de sua propriedade, disseram-lhe que
viram uma luz muito brilhante no céu naquela data, que lentamente descia
em direção ao solo, indo parar em Lesoto. ‘O objeto explodiu ao colidir
com o solo, originando uma série de flashes de luz’, comentou um deles.
A partir deste fato, o senhor Lachas