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30.7.20

CASCAIS E A SUA " DROGARIA COSTA ". UM MUSEU VIVO.

Hoje Outubro de 2025 esta loja já não existe como " Drogaria Costa ". deu lugar a uma das muitas lojas que por aí existem sem nada de especial que as façam diferenciar.

RUA VISCONDE DA LUZ, A RUA DA DROGARIA COSTA  Foto de J.P.L. Junho de 2012 )

Drogaria Costa | Lojas com História

 
 
Aqui há de tudo há 129 anos
Sentem-se cheiros da cera e da naftalina que nos remetem à infância…. produtos “do antigamente”…uma viagem no tempo. Basta entrar na Drogaria Costa, na baixa de Cascais para uma jornada conduzida pelos irmãos João José e Joaquim.

Como anfitriões não podiam ser melhores –a sua casa está aberta há 129 anos. É um museu vivo. Ali há mesmo de tudo – goma para as roupas, cera para o chão, produtos para arear pratas, ratoeiras, ferragens…

E também estórias, que deixaram marcas. De idade provecta também o velhinho regador, onde se misturam as “poções” quase mágicas para madeira e tijoleiras que são vendidas até hoje…. Não podia faltar.

Um espólio infindável onde cada prateleira conta a sua história. As tulhas, hoje vazias, já tiveram muitos produtos vendidos a peso. Hoje tudo mudou.

As regras são outras, mas na cara de João e Joaquim, podemos ver que fazem o que gostam. E com o saber de quem passou toda uma vida ali.

Por agora são eles, os seus fiéis fregueses, os novos, os que pedem para visitar a drogaria, o que se passam lá para recordar cheiros de infância…

Um Museu que vale a pena visitar. Uma loja de Cascais com História.

Leia a história na edição online: http://bit.ly/JornalC_115

ANOS 60 E 70.




ANOS 60 / 70. A MINHA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA  FOI ALI QUE A VIVI


Afinal de contas... os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag !!

ÍAMOS COMO QUERIAMOSSelecionamos alguns representantes da década de 60 que compõem o retrato histórico dos carros nacionais
fazendo aquela farra!
E isso não era perigoso!

As camas tinham grades e os brinquedos eram multicolores com pécinhas que se soltavam ou, no mínimo, pintados com umas tintas " duvidosas " contendo chumbo ou outro veneno qualquer.

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Não havia trincos de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.

A gente andava de bicicleta para lá e para cá, sem capacete, joelheiras, caneleiras ou cotoveleiras...



Bebíamos água da bilha, da torneira, de uma mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas " esterilizadas ".

 Como esquecer aqueles famosos carrinhos de rolamentos feitos por nós. 
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 Aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar, no meio do caminho, que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como travões...e estavam descalços...

Depois de alguns acidentes...
Todos os problemas estavam resolvidos !

Íamos brincar na rua com uma única condição:
Voltar para casa ao anoitecer.

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Não havia telemóveis...
E os nossos pais não sabiam onde estávamos!
Era incrível!

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 Gesso no braço, dentes partidos, joelhos arranhados, cabeça ferida.
Alguém se queixava disso'

Todos tinham razão, menos nós...

Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o ( perigoso ) açucar.

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 Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super activos...

Dividíamos com os nossos amigos um refresco comprado na lojinha  da esquina, gole a gole e nunca ninguém morreu por isso.

Nada de Playstation,... Nintendo, X boxes, Video jogos.
 Internet por satélite. 
Video cassete e D.V.D.

Dolby surround, telemóvel com câmara. Computador, Chats na Internet.

                                              Só Amigos



Quem não teve um cachorro Rin Tin Tin?

 

Nada de ração.
 Comiam a mesma comida que nós ( muitas vezes os restos ), e sem problema algum !

Banho quente ? 

Champô ?

Nada disso!

 No quintal um segurava o cão e o outro com a mangueira  ia deitando água e esfregando-o com ( acreditem se quiserem ) sabão ( em barra ) de lavar roupa !




Algum cão morreu ou adoeceu por causa disso ?

A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a kms de nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.

É verdade !
  lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança !

Como era possível ?

Jogávamos futebol na rua com a baliza sinalizada por duas pedras, ninguém ficava frustrado e nem era o " fim do mundo "

A escola tinha bons e maus alunos.

 Uns passavam e outros eram reprovados.

 Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psícotarapeuta.

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 Não havia a moda dos sobredotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperactividade.


 Quem não passava, simplesmente repetia de ano e entrava de novo no ano seguinte !


CORRER PELAS RUAS DE MACADAME COM UM ARCO E UMA GANCHETA.

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quem não se lembra na sua infância de andar a correr com um pau a empurrar uma roda?




Macadame é um tipo de pavimento para estradas desenvolvido pelo engenheiro escocês John Loudon McAdam, circa 1820. O processo recebeu o nome de Macadam em homenagem ao seu criador McAdam.

As nossa festas eram animadas por gira-discos com agulhas de diamante deslizando sobre discos de vinil, luz negra enquanto saboreávamos umas sandes de pão com queijo, laranjadas e uns bolinhos que cada um trazia de casa.

Tinhamos :

LIBERDADE
FRACASSOS
SUCESSOS e,
DEVERES

...e aprendíamos a lidar com cada um deles !

A única questão é ?

Como a gente conseguiu sobreviver ?

E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade ?

Você também é dessa geração ?


                                             NO  NOSSO TEMPO !
.
                                                ÉRAMOS FELIZES !

Agradeço ao autor deste texto que me deu a oportunidade de reviver uma época maravilhosa da minha vida. *




28.7.20

COBRE um " lugar " de Cascais.

" LUGAR " do COBRE ALGURES PELO PRINCÍPIO DO SÉCULO XX

Está registado que em 1960 habitavam, neste então este lindo lugar, apenas 443 pessoas entre as quais eu me incluía, naturalmente. 

  Todos ou quase nos conhecia-mos. Éramos uma família.

Hoje, são milhares os que por aqui andam e habitam,  quase não se cumprimentando quando se cruzam. Alguns há que até parecem " os donos disto tudo ". 

O Cobre, tal como as localidades ao redor, não são mais que tristes e inexpressivos subúrbios de Cascais 

 

Cobre (Cascais)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

CSC.png Cobre
  Povoação do Concelho de Cascais  
Rua e Largo do Cobre. 02-20 (02).jpg
Localização

CSC Cobre.svg
País Portugal
Região Área Metropolitana de Lisboa
Concelho Cascais
Freguesia Cascais e Estoril 
Cobre é uma localidade situada a nor-noroeste de Cascais, localizada na união das freguesias de Cascais e Estoril, no distrito e área metropolitana de Lisboa, Portugal.

Limita a norte com a Carrasqueira e Murches, a nascente com Alvide e Carrascal, a sul com a Pampilheira, a sudoeste com a Torre e a oeste com Birre

A sua etimologia tem origem no vocábulo, comum neste concelho e no Algarve, usado para os porcos de cobrição (no resto do país varrão e varrasco). 

As aldeias de Cobre e Birre possuem uma tradição na exploração do gado suíno, sendo esta a localidade onde se guardavam as fêmeas fecundadas, cobertas.[1]
 
Possuia, em 1527, quatro habitantes,

 que aumentaram para 14 em 1758

 e 443 em 1960.[1]

  A localidade situa-se à margem da ribeira das Vinhas.


Referências


  1. Correia, J. Diogo (1964). Toponímia do Concelho de Cascais (PDF). Cascais: Câmara Municipal de Cascais. p. 39





27.7.20

ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR .



António de Oliveira Salazar
António de Oliveira Salazar
Chefe de governo de Portugal
Período 5 de Julho de 1932 – 27 de Setembro de 1968
Antecessor Domingos Oliveira
Sucessor Marcello Caetano
Presidente de Portugal (Interino)
Período 18 de Abril de 1951 – 9 de Agosto de 1951
Antecessor Óscar Carmona
Sucessor Francisco Craveiro Lopes
Dados pessoais
Nascimento 28 de abril de 1889
Vimieiro, Santa Comba Dão, República Portuguesa
Morte 27 de julho de 1970 (81 anos)
Lisboa, Portugal
Alma mater Universidade de Coimbra
Partido Centro Católico Português (?-1930)
União Nacional (1930-1889)
Religião Catolicismo romano
Profissão Politico, Professor universitário
Assinatura Assinatura de António de Oliveira Salazar
António de Oliveira Salazar GCTE • GCSE • GColIH • GCIC (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889 — Lisboa, 27 de julho de 1970) foi um estadista nacionalista português que, além de chefiar diversos ministérios, foi presidente do Conselho de Ministros do governo ditatorial do Estado Novoe professor catedrático de Economia Política, Ciência das Finanças e Economia Social da Universidade de Coimbra. Foi nomeado doutor Honoris causa, em 1940, pela Universidade de Oxford
 
Nascido no seio de uma família humilde de pequenos proprietários agrícolas, o seu percurso no Estado português iniciou-se quando foi escolhido pelos militares para Ministro das Finanças durante um curto período de duas semanas, na sequência da revolução de 28 de Maio de 1926. Foi substituído pelo comandante Filomeno da Câmara de Melo Cabral após o golpe do general Gomes da Costa. Posteriormente, foi de novo Ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas. Ficou também para a história como o estadista que mais tempo governou Portugal, desempenhando funções em ditadura entre 1932 e 1933, e de forma autoritária, desde o início da segunda república até ser destituído em 1968.
Figura de destaque e promotor do Estado Novo (1933–1974) e da sua organização política, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal como presidente do Ministério de forma ditatorial entre 1932 e 1933 e, como Presidente do Conselho de Ministros entre 1933 e 1968. Os autoritarismos e nacionalismos que surgiam na Europa foram uma fonte de inspiração para Salazar em duas frentes complementares: a da propaganda e a da repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT e da Mocidade Portuguesa, o Estado Novo procurava assegurar a doutrinação de largas massas da população portuguesa  enquanto que a sua polícia política (PVDE, posteriormente PIDE e mais tarde ainda DGS), em conjunto com a Legião Portuguesa, combatiam os opositores do regime que, eram julgados em tribunais especiais (Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, Tribunais Plenários).
Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grandes impactos positivos e negativos durante todo o período em que exerceu funções.

26.7.20

O BICHO FURÃO

 Vamos agora lembrar António Aleixo e descontrair um pouco...



                            

                                                  -  Primo, que medo, que horror ! ...
                                                     Que bicho é que tem na mão ?
                                   
                                                       

                                                  -  Ó prima, eu sou caçador,
                                                  Este bicho é um furão!...
                                        

                                                    ...Ande cá, pegue-lhe aqui
                                                   Co'a sua mãozinha linda;
                                                   Talvez ele cace ainda
                                                   Um coelhinho para si

                                                   - Quando seus olhos eu vi,
                                                   Seu rosto mudou de cor,
                                                   E não perdeu o rubor
                                                   Ao tocar-lhe só c'um dedo...
                                                   - Então já não diz com medo:
                                                  " Primo, que medo, que horror ! ?..."

                                                  - Mas o bicho há-de morder... 

                                                  - Não, não morde em moças novas,
                                                  Isto é p'ra meter nas covas
                                                  Onde caça grossa houver;

                                                  Talvez me saiba dizer
                                                  Onde alguns coelhos  estão...

                                                  Disfarce a má impressão,
                                                  Venha-me já ensinar,
                                                  E não torne a perguntar:

                                                  " Que bicho é que tem na mão ? "
                                                                 
                                                   - Eu cá sei onde estão três
                                                   Metidos num só buraco...

                                                   - Este bicho é tão velhaco
                                                   Que os tira só de uma vez...

                                                   Ainda há pouco ele fez
                                                   Coisa pior, o estupor:

                                                   Tirou-os com tal furor
                                                   Que, prima, chorei com pena,
                                                   E, se por tal me condena...

                                                   Ó prima, eu sou caçador.

                                                   Não me devia condenar...

                                                   Se foi Deus quem criou tudo,
                                                   Criou um bicho cabeludo
                                                   Para noutro bicho entrar...

                                                   - Primo, vamos começar
                                                   Da melhor maneira então...

                                                   -  Ai, primo, é como um travão
                                                   Que chega à maior fundura...

                                                   Bem diz você que ele fura,
                                                   Este bicho é um furão ! *



* António Aleixo - Este Livro Que Vos Deixo
                                  Volume II
                                  Editorial Noticias

                                                
            .
                                                            

24.7.20

SERRA DE SINTRA FECHADA AO TRÂNSITO

Prorrogado até Domingo dia 2 de Agosto de 2020


24 -07 -20 

 O trânsito na Serra de Sintra, no distrito de Lisboa, vai continuar interditado até ao final do dia de domingo exceto a transportes públicos e moradores, devido ao risco de incêndio, determinou esta sexta-feira o município.

  O Presidente da Câmara Municipal de Sintra determinou a interdição do trânsito nas vias municipais que integram o perímetro da Serra de Sintra das 00h00 de dia 26 de julho (domingo) e as 23h59 de 28 de julho (terça-feira). Podendo esta interdição ser prolongada caso se mantenha a situação de risco de incêndio elevado ou superior. ( Prolongada até Domingo 02 - 08 .)
 
A decisão surge na sequência de:

  1. Estar em vigor o Estado de Alerta Especial Nível LARANJA, do SIOPS para o DECIR, no distrito de Lisboa. Enquanto se prevê para o concelho de Sintra o Risco de Incêndio Rural MUITO ELEVADO [nos dias 26 e 27] e  ELEVADO [dia 28];
  2. Nos encontrarmos dentro do Período Crítico de Incêndios Rurais [até 30 de setembro];
  3. Estão reunidas as condições para que sejam fechadas as cancelas, sem dependência de prévia determinação ou Despacho, uma vez que o IPMA prevê o Risco de Incêndio Elevado (Proposta n.º 279 P/2020 de 28 de abril); 
  4. Estão conjugadas as condições meteorológicas, segundo a metodologia aprovada pela Câmara Municipal de Sintra por unanimidade, que implicam acionar a interdição de trânsito nas vias municipais que integram o perímetro da Serra de Sintra;
  5. O Grupo de Risco ter dado parecer favorável, por unanimidade, à interdição de trânsito nas vias municipais que integram o perímetro da Serra de Sintra;
  6. Urge proteger quem vive e visita Sintra com a adoção de medidas adequadas no âmbito da Proteção Civil;
  7. Urge preservar a Serra de Sintra, Paisagem Cultural Património Mundial UNESCO, e defendê-la para as gerações vindouras.
No perímetro florestal da Serra de Sintra passa a vigorar: proibição de circulação, estacionamento e permanência de viaturas no interior do perímetro florestal. 

 Exceto para veículos de moradores e de empresas aí sediadas, transportes públicos de passageiros (todos os veículos titulares de alvará emitido pelo IMT que realizam o transporte de passageiros), veículos de socorro, de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil.

De forma a melhorar a mobilidade e a responder às necessidades de quem visita Sintra, a Câmara Municipal de Sintra informa que é disponibilizado transporte gratuito dos dois parques de estacionamento periféricos, localizados na Portela de Sintra e na Cavaleira, para a estação de comboios de Sintra. 

Já na estação de comboios, terá acesso aos serviços de ligação aos pontos de interesse turístico da região.

A Serra de Sintra integra uma região de proteção classificada sensível ao risco de incêndio florestal, caracterizada por um elevado número de visitantes. Torna-se assim fundamental acautelar a sua proteção, manutenção e conservação considerados objetivos do interesse público, de âmbito mundial, nacional e municipal.

A situação de interdição do trânsito nas vias municipais do Perímetro da Serra de Sintra, será avaliada, de 12 em 12 horas, podendo a interdição ser agravada ou desagravada, tendo em conta as condições que se possam vir a registar.


Clique na imagem para consultar os pontos de interdição.


PORTUGAL INSÓLITO E NO SEU MELHOR.

           
 O QUE TERIA ORIGINADO ESTES SUGESTIVOS LOCAIS ?

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