UTILIZA ESTE LOCAL PARA RELATAR NOTÍCIAS OU EVENTOS ACTUAIS, E OUTRAS HISTÓRIAS DE INTERESSE HUMANO.
Este blogue é pessoal e sem fins lucrativos. Se sentir que eu estou a infringir os seus direitos de autor(a) agradeço que me contacte de imediato para eu corrigir o referido conteúdo: / This blogue is a non-profit and personal website. If you feel that your copyright has been infringed, please contact me immediately: pintorlopes@gmail.com
Este livro conta-nos e mostra-nos a história de uma família que elegeu a nossa terra como um local a tornar conhecido mundialmente. E assim foi.
(... ) " 1949, Agosto 26 Finalmente instala-se na praia do Tamariz no Estoril, com a Gelataria Santini, tendo oferecido todos os gelados no dias da inauguração, que passariam a custar 1$ 50 o cone. A família Santini vivia no piso superior, cedendo por diversas ocasiões a sua casa para vestiário do traje de banho das famílias reais, que na época frequentavam o Estoril (... )
Esta pequena ave, surgiu numa destas manhãs
de Julho, ante o meu olhar algo admirado. ( Afinal estamos no Verão ). Trata-se de um juvenil. Por ali andavam os pais. Não os incomodei, limitando-me a obter a foto que aqui junto.
Avião M H 370 levava uma carga misteriosa de 89 quilos.
Os peritos franceses que continuam a investigar o desaparecimento do voo MH370 descobriram que foi adicionada carga misteriosa de 89 quilos ao avião antes da sua descolagem.
A revelação foi feita ao jornal Le Parisien
por Ghyslain Wattrelos, um engenheiro francês que perdeu a esposa e
dois filhos na tragédia, em 2014, e que tem reunido esforços para apurar
a verdade sobre o que aconteceu.
Segundo Wattrelos, esta carga surge num novo relatório sobre a bagagem e os passageiros do MH370.
Sabemos
que há várias contradições nas listas de passageiros, por exemplo na
lista de colocação de passageiros. Também sabemos que há uma misteriosa
carga de 89 quilos foi acrescentada ao avião antes deste descolar”, afirmou.
O engenheiro francês diz que isto tanto pode significar “incompetência” como “manipulação”. “Tudo é possível”, vincou.
O
voo MH370, da Malaysia Airlines, fazia a ligação entre Kuala Lumpur, na
Malásia, e Pequim, na China, quando desapareceu dos radares, a 14 de
março de 2014. O avião, um Boeing 777 levava 239 pessoas a bordo.
Foram
realizadas buscas extensas no Oceano Índico, mas o avião não chegou a
ser detetado. Vários destroços foram encontrados ao largo da África do
Sul e de Madagáscar.
As autoridades malaias não conseguiram determinar a razão que levou o avião a fazer um desvio na sua rota.
Entre as várias teorias que existem sobre o que aconteceu, uma das hipóteses é a de que o avião tenha sido sequestrado.
No
mês passado, o especialista em segurança de aviação Tim Termini afirmou
em declarações ao Channel 5 que é muito provável que tenha havido um
sequestro. De acordo com este perito, o aparelho pode ter sido
sequestrado por um membro da tripulação, por um passageiro, por um
passageiro clandestino ou através de um aparelho informático no
exterior.
O Rei D. Carlos tinha 150 criados e passava quatro meses por ano entre caçadas, mergulhos no Oceano e viagens de iate
O sinal de entrada de D. Carlos e D. Amélia no
parque foi dado por uma orquestra de violinistas empoleirados nas
árvores. Do portão até à casa, ao longo de um tapete coberto por um
toldo de seda às riscas azuis e brancas, alinhavam-se os criados da Casa
Palmela, que empunhavam candelabros e trajavam o seu uniforme de galões
de ouro, calções verdes de veludo e luvas brancas. O baile sumptuoso,
assim descrito por Ramalho Ortigão, foi preparado pela duquesa de
Palmela e deslumbrou D. Amélia, que se estreou desta forma na sua
primeira festa em Sintra, em 1886, logo a seguir ao seu casamento e
antes da lua-de-mel no Palácio da Pena. Nas duas décadas
seguintes, foi em Sintra que a família real iniciou os seus longos
períodos de férias, muitas vezes superiores a quatro meses por ano, e
que incluíam ainda longas estadias em Cascais, em Mafra, no Vidigal ou
em Vila Viçosa. Um dos primeiros pontos altos do Verão tinha aliás data
marcada: 31 de Julho, o aniversário do irmão do Rei D. Carlos, o infante
D. Afonso. Os festejos começavam com recepções ao início da tarde, no
Paço da Pena, e prolongavam-se até à noite, com um baile de gala na Sala
dos Cisnes do Paço de Sintra, ao som de valsas tocadas pela banda de
Infantaria 1. Em 1895, na página 3 do Diário Ilustrado, na secção de
High life – o equivalente da época às revistas sociais – a notícia do
acontecimento terminava com a lista de presenças, que se estendia por 50
linhas, e incluía os principais membros da aristocracia, mas também o
presidente do Conselho, Hintze Ribeiro, e cinco ministros. Ao
contrário do que possa parecer pelos convidados, o infante D. Afonso não
exercia qualquer influência na corte. "Nunca tinha vintém. Os ajudantes
ou oficiais às ordens não lhe emprestavam dinheiro, porque sabiam que
ele não lhes pagava", desvenda Raul Brandão nas suas memórias. A partir
de 1902, o irmão do Rei tornou-se comandante honorário dos bombeiros,
pelo que dispunha de um telefone especial em casa para ser informado das
principais ocorrências. Mas sobressaiu essencialmente devido à sua
paixão pelos carros. Ganhou até a alcunha de Arreda – por ser esse o
grito que dava aos peões para se desviarem do caminho, numa altura em
que só havia uma centena de automóveis em todo o País.
Numa
carta ao irmão, citada na biografia de Rui Ramos sobre o penúltimo Rei
de Portugal, falava com entusiasmo sobre o automóvel comprado em Itália
(era fã da FIAT), que tinha "oito cavalos de força" e no qual atingiu a
estonteante velocidade de "50 km em descidas, e 40 a 50 em caminho
direito".
Um ano depois, em 1901, foi publicado o primeiro Código da Estrada, que
impunha um limite máximo de 10 km por hora. Seguramente por excesso de
velocidade, o infante protagonizou um dos primeiros desastres em
Portugal, quando o carro derrapou, na estrada entre Sintra e Cascais –
os jornais de 27 de Agosto de 1906 deram conta desse acidente, que
deixou "Sua Alteza com uma costela quebrada". O Rei D. Carlos
também gostava de automóveis e há relatos de que chegou a ter sete da
marca Peugeot – três deles (um 12 cavalos, um 18/24 e um 20 cavalos)
foram comprados no mesmo dia, em 1906, quando foi inaugurado o stand dos
Restauradores, e onde esteve presente o próprio fundador, Armand
Peugeot, que veio de França para cumprimentar o seu melhor cliente em
Portugal. Foi nestas viaturas que os príncipes, Luís Afonso e Manuel,
aprenderam a conduzir. 13 mil lanternas de azeite e 9 mil balões
Era apenas
no fim de Setembro que, todos os anos, os Reis trocavam o Palácio da
Pena pelo Palácio da Cidadela, em Cascais, onde ficavam em regra até ao
início de Novembro. A vila recebia-os com todo o aparato. Por exemplo, a
17 de Setembro de 1891, as famílias aristocratas e as autoridades foram
esperar o casal real a Alcabideche – zona então conhecida como "rio dos
Algarves". Segundo o livro Uma Corte à Beira-Mar, de Margarida de
Magalhães Ramalho, que cita a imprensa da época, "no meio de uma chuva
de flores e bouquets e de entusiásticos vivas" formou-se um cortejo de
140 carruagens e 50 cavaleiros. No fim de uma cerimónia na igreja da
vila, o casal real deslocou-se a pé até à cidadela, por entre o povo,
enquanto eram libertadas centenas de pombas para os céus de Cascais.
Nessa noite, estava tudo preparado para um magnífico espectáculo de
fogo-de-artifício, mas um incêndio destruiu a roda do leme do iate de
onde ia ser lançado. Já não foi assim seis anos depois, quando os Reis receberam na sua
residência de férias o Rei Chulalongkorn, do Sião (actual Tailândia):
este monarca ficou espantado com os efeitos pirotécnicos de uma peça que
ardeu no mar e "se transformou num elefante branco com movimentos na
tromba", descreveu o Diário de Notícias em Setembro de 1897. O areal
entre Estoril e Cascais foi iluminado com 13 mil lanternas de azeite e
9 mil balões, entre outros adereços – o rei oriental achou tudo exótico e
comentou com o anfitrião que se sentia como se tivesse sido
"transportado a um dos castelos encantados das Mil e Uma Noites". Foi o pai de D. Carlos, o Rei D. Luís, que mandou fazer obras no Palácio
da Cidadela, para alojar a família real nos meses de veraneio.
Espalhado por quatro quarteirões e dois pisos, o edifício tinha no total
44 quartos ou salas, onde dormiam e trabalhavam os elementos mais
influentes da corte – o oficial às ordens do Rei, o camarista, o
administrador da casa real, o médico, o capelão, as damas da Rainha, os
preceptores dos príncipes, os chefes das cavalariças e da manutenção.
Havia ainda uma sala de recepção, sala de jantar e de bilhar, e, claro,
os quartos dos criados. Quando era criança, D. Carlos ia distribuindo tostões aos populares que
lhe beijavam as mãos quando chegava à praia de Belém. Vinte anos depois,
na praia dos pescadores, em Cascais, a frequência já era mais distinta:
o areal era partilhado com a aristocracia e a alta burguesia que passou
a fazer férias ali para estar perto do Rei – apesar de a vila cheirar
mal e de os jornais insistirem que a praia da Ericeira é que era boa. A festa de aniversário dos reis
D.
Carlos tomava banho no seu fato de malha às riscas, que cobria os
ombros e chegava aos joelhos. Depois de dar as suas braçadas, numa
altura em que a maioria das pessoas não sabia nadar, saía do mar e ia a
pingar até à barraca real, onde mudava de roupa – na barraca, sempre que
o Rei estava na praia, era hasteada a bandeira nacional.
D.
Amélia e os príncipes preferiam tomar banho noutra praia, que é hoje
conhecida como praia da Rainha. No fim da monarquia, as senhoras
entravam no mar de vestido de cauda e com toucas de folhos, de mão dada
com o banheiro, "que começava por lhes despejar um balde de água pela
cabeça", contou nas suas memórias o conde de Mafra, Tomás de Mello
Breyner, que foi médico da família real, e bisavô do escritor Miguel
Sousa Tavares. Todos os anos, à medida que se chegava ao fim de Setembro, os jornais
agitavam-se. "Com a vinda definitiva de Suas Majestades é que
verdadeiramente começa a época de Cascais", admitia-se na capa do Diário
Ilustrado, a 25 de Setembro de 1900. O Rei e a Rainha faziam anos no
mesmo dia, a 28 de Setembro, um acontecimento cheio de festividades
anunciadas nos jornais com várias edições de antecedência. Era decretado
feriado em todas as repartições públicas, os militares tinham direito a
um rancho melhorado e a companhia dos caminhos-de-ferro aumentava o
número de comboios em circulação na linha recentemente inaugurada, para
satisfazer a procura do povo, que se deslocava em massa de Lisboa para
assistir às festas reais. O dia de aniversário começava com uma missa, acompanhada pela banda do
Regimento de Infantaria 2. Os aniversariantes eram brindados com salvas
de tiros da fortaleza, a que respondiam meia dúzia de navios de guerra
ancorados na baía, onde estavam várias outras embarcações engalanadas. À
noite, pelas 20h, iniciava-se um jantar de gala, para o qual apenas
eram convidados os casais de duques, marqueses e condes que acompanhavam
a família real, o médico, o padre e os comandantes dos barcos militares
fundeados em Cascais. As trocas de roupa do embaixador
Presença
obrigatória era o marquês de Soveral, embaixador de Portugal em Londres,
e amigo influente do casal real, a quem era concedido o privilégio de
passar o Verão na cidadela, apesar de não ter qualquer cargo na corte.
Era ele que trazia as músicas que mais se ouviam na Europa aos maestros
das bandas militares que animavam o serão. Este diplomata, que
também exerceu temporariamente as funções de ministro dos Negócios
Estrangeiros, era uma figura excêntrica, com o seu bigode viçoso e os
seus trajes modernos. Eça de Queiroz chamava-lhe "o maior dandy de
Portugal" e as suas constantes trocas de roupa eram noticiadas na
imprensa: "Foi ontem visto em Sintra numa encantadora toilette bleu
marin [azul marinho] e boné de pala o ilustre e formosíssimo ministro. À
tarde viram-no passar elegantemente vestido de flanela cor de cana
verde e chapéu cor de abóbora madura de mais. Pelo crepúsculo ia
adorável e rayonnant [radiante] num irrepreensível costume cor de flor
de alecrim com o delicioso chapéu de palha." Mas de tal forma era
encarado como pioneiro em Lisboa dos novos hábitos cosmopolitas, que um
dia se esqueceu das luvas na aba do chapéu de coco ao sair do Tavares e
percorreu assim uma longa distância pelo Chiado, o que levou alguns
transeuntes a imitá-lo, arrumando as luvas no chapéu como se fosse a
nova moda trazida do estrangeiro. O jornal Echos de Sintra, citado por Archer de Lima em O Marquês de
Soveral e o Seu Tempo, contabilizou num ano a bagagem com que o
diplomata chegou ao Palácio de Cascais para as férias: "Oito malas
grandes, 12 malas pequenas, fora chapeleiras, bengaleiras, etc. e não
contando com o chapéu de coco cor de abóbora que ia na cabeça." Parte dos eventos de Verão em Cascais tinham fins de caridade, como as
quermesses promovidas pela duquesa de Palmela. Os Reis eram um sucesso a
vender rifas, mas numa destas festas no parque Palmela no início do
século XX, o que deixou toda a gente pasmada foi a iluminação eléctrica e
a projecção de três filmes num animatógrafo. Fora tudo organizado pela
duquesa de Palmela, que além de ser camareira-mor da Rainha e fundadora
das cozinhas económicas onde se forneciam refeições para os pobres, era
também, segundo Raul Brandão, uma das mulheres mais bonitas da época,
juntamente com a condessa de Penamacor, a condessa de Ficalho, a
condessa de Vila Real e Ana de Sousa Coutinho, filha do conde de
Linhares. As regras elegantes do Clube da Parada
O ponto de
encontro da vida social no fim do Verão era o Sporting Clube de Cascais,
mais conhecido por Clube da Parada, um espaço a que apenas a chamada
"sociedade elegante" tinha acesso. No clube toda a gente se tratava por
"você", era regra fazer-se "um ar muito chateado" e estavam proibidas
palavras como chávena, trem, farmácia e Carnaval, segundo as Memórias da
Linha de Cascais, de Branca Gonta Colaço e Maria Archer. Ali, as
senhoras jogavam ténis envergando vestidos compridos e chapéus com véus
de gaze. O Rei mandou instalar courts de ténis nos seus diversos
palácios, incluindo na Cidadela, mas também jogava na Parada, deixando
um oficial a segurar-lhe o sobretudo durante o desafio.
D.
Carlos tinha sucesso sobretudo em jogos de pares, que não o obrigavam a
correr tanto, uma vez que foi engordando e perdendo mobilidade –
acompanhava tudo com pão e manteiga, como o pai, e comia em todas as
refeições canja, galinha com arroz e enchidos, além dos outros quatro a
cinco pratos rotativos da ementa. Era ainda um fumador inveterado de
charutos da marca Aquila Imperial. Apesar de ser gordo – e de
entretanto lhe ter sido diagnosticada diabetes – praticava também remo e
era um atirador exímio: disparava contra pombos, mas também chegou a
mandar atirar pratos para o mar, para afinar a pontaria do seu tiro. Em
10 de Outubro de 1900, participou na zona do Guincho numa inédita batida
às raposas, mandadas vir do Alentejo. E organizou ainda torneios de
esgrima e de futebol – que nesta altura era conhecido como "jogo do
pontapé". Os quatro iates e as campanhas no mar
Mas o seu
principal passatempo em Cascais era explorar o mar no seu iate. A partir
de 1896 desenvolveu 12 expedições para inventariar a fauna subaquática
na costa portuguesa. As campanhas oceanográficas, pelo espaço que
exigiam em alto mar para ter, por exemplo, um laboratório a bordo,
levaram o Rei a adquirir sucessivamente quatro iates, todos baptizados
com o nome da mulher. O Amélia I tinha apenas 34 metros de comprimento,
menos de metade do que media o Amélia IV, comprado em 1901, que atingia
70 metros e 1.370 toneladas.
Comprou
outros dois iates para oferecer à Rainha: o Lia, em 1893, e o Maris
Stella, em 1905. D. Amélia chegou aliás a fazer um cruzeiro no
Mediterrâneo com os filhos, durante o qual se encontrou com vários
membros da realeza europeia e pôde desfrutar do conforto do seu iate,
que tinha piano, aquecimento central, várias lareiras e água canalizada,
doce ou salgada. Quando recebeu o novo veleiro como prenda de
aniversário, a Rainha cedeu o Lia à Corporação dos Pilotos do Rio e
Barra do Tejo, conta Eduardo Nobre no livro Amélia, Rainha de Portugal. As extravagâncias da rainha-mãe
As
campanhas de exploração dos mares podiam durar meses, sempre com o Rei
em alto mar, o que levava uma boa parte do País a ver em D. Carlos um
esbanjador despreocupado, que tinha encontrado mais uma forma de
diversão e de alheamento dos problemas do País. A fama e o exemplo da
Rainha-mãe, D. Maria Pia, não o ajudava. Depois da morte do marido, o
Rei D. Luís, em 1889, na Cidadela, ela não quis voltar a este Palácio e
decidiu comprar um chalé na marginal, no Monte Estoril, onde passava
longas temporadas com o seu filho mais novo, o infante D. Afonso. A Rainha-mãe, seguramente a figura mais extravagante da família, em
claro contraste com a nora, gastou uma fortuna em obras de arte, pratas,
sedas e móveis para mobilar a sua nova residência de férias, apesar de
as finanças reais estarem já em ruptura. Pediu então dinheiro emprestado
ao conde de Burnay, o homem mais rico no fim da monarquia, e como
caução deixou-lhe jóias, que recuperaria assim que saldasse a dívida – o
banqueiro acumulou 369 peças de ourivesaria da Rainha-mãe, que foram
leiloadas em 1912 para recuperar o dinheiro emprestado, segundo Eduardo
Alves Marques, autor do livro Se as Jóias Falassem. Numa altura em que já estava cheia de dívidas à ourivesaria Leitão &
Irmão, que enviava cartas à Rainha-mãe a solicitar a regularização das
contas, D. Maria Pia conseguiu pagar o que devia, mas imediatamente
contraiu novo empréstimo no valor de 350 mil reis para comprar um
faqueiro de prata para a sua casa de férias. Este serviço de prata era aliás o terror dos empregados sempre que a
Rainha-mãe os mandava servir o jantar na praia. "Armava-se uma grande
barraca de lona, mas era um castigo para nós, a enterrarmo-nos na areia,
e sempre com medo de que lá ficasse perdida alguma colher de prata. (…)
Às vezes fazia-se noite, cerrava-se o nevoeiro, e não sabíamos por onde
andávamos, com o serviço às costas. A sr.ª D. Maria Pia não percebia as
dificuldades por que passávamos. Não descia a certas coisas, e ninguém
se atrevia a dizer-lhe nada", queixou-se Vital Fontes, que foi criado da
monarca e deixou um livro de memórias, Servidor de Reis e de
Presidentes. O piano e o primeiro elevador...
Outros dramas
viviam-se nas deslocações do Palácio da Ajuda para as férias em Mafra.
"Para fazer as coisas como a sr.ª D. Maria Pia desejava, tinha de se
andar dum lado para o outro com carrões de móveis e roupas, porcelanas e
cristais, tudo enviado com dias de antecedência para estar já armado
quando a Rainha chegasse. (…) Da Ajuda para Mafra ia (...) até um piano,
e logo atrás o afinador, que com a sr.ª D. Maria Pia tinha que andar
tudo afinado", frisa o criado da Rainha. O conde de Mafra, Tomás de
Mello Breyner, confirma nas suas memórias que a família real mandava
transportar para ali todos os anos os fogões de sala, as braseiras e o
piano, que era carregado por oito homens que faziam a pé a viagem de 40
quilómetros. Foi em Mafra que a Rainha-mãe mostrou os primeiros patins vistos por
Vital Fontes. Outra excentricidade da época foi "o primeiro elevador que
se conheceu em Portugal", como lhe chamou o criado, que o descreveu
assim: "Era capaz de subir 10 pessoas, mas à custa doutros tantos homens
que o puxavam à corda." Raul Brandão contou nas suas memórias que D.Maria Pia estava
constantemente a fumar charuto e a atirar as pontas para onde calhava,
sobre os sofás e os tapetes, o que deixava sempre o criado em
sobressalto, com receio de que deflagrasse um incêndio. Vista como uma
mulher nervosa, que reagia mal ao bater de uma porta, não usava
perfumes, por lhe provocarem dores de cabeça. A sua despreocupação com o
orçamento familiar foi ao ponto de, no dia em que nasceu o seu primeiro
neto, o príncipe D. Luís Filipe (filho de D. Carlos e D. Amélia), ter
oferecido relógios de ouro a todos os fidalgos. As infidelidades do Rei
A Rainha-mãe foi traída pelo
Rei D. Luís com várias mulheres, o que era normal na época, mas ela
também terá mantido uma ligação extraconjugal com o conde de Sousa Rosa.
O filho, D. Carlos, protagonizou outra conturbada história amorosa.
Segundo a biografia do historiador Rui Ramos, em Lisboa falava-se das
infidelidades do Rei com as "três condessas favoritas" – a de Paraty, a
da Guarda, e a viúva do diplomata brasileiro César Viana de Lima. Um
jornal republicano publicou que o monarca era amante da filha do seu
ajudante-de-campo. E, em Junho de 1904, circulou a notícia de que D.
Carlos tinha morrido no seu iate, depois de uma orgia com uma prostituta
francesa enviada por uma empresa que pretendia obter um contrato. D. Amélia anotava no seu diário várias escapadelas do marido que a
deixavam desconfiada e, depois da morte do Rei, descobriu uma caixa com
uma série de cartas que comprovavam as suas aventuras amorosas, segundo o
livro Amantes dos Reis de Portugal, de Paula Lourenço, Ana Cristina
Pereira e Joana Troni. Segundo o criado da família real, Vital Fontes, D. Carlos tinha um fraco
por espanholas. E Raul Brandão escreveu que o Rei manteve uma amante no
Monte Estoril durante um ano e ia todas as tardes para a zona da Boca
do Inferno, perto de Cascais. "Quedava-se ali, se encontrava algumas
senhoras que o interessassem. Por isso chegaram a chamar a D. Carlos o
balão cativo".
Longe
do mar, o grande prazer do Rei era a caça. Nas férias em Mafra, as
caçadas prolongavam-se por três dias. No palácio com 11 quartos dispunha
de uma cama exactamente igual à que tinha em Vila Viçosa ou no Palácio
das Necessidades, para não estranhar e atenuar insónias, segundo o livro
"D. Carlos, Atirador de Caça", de Águedo de Oliveira. Quando escolhia para descansar a herdade do Vidigal, de 5 mil hectares,
mais próxima de Lisboa, perto de Vendas Novas, entretinha-se a ver
alguns fidalgos a brincar às touradas, outro espectáculo que o
entusiasmava. Aliás, numa carta ao seu secretário particular, o conde de
Arnoso, citada por Rui Ramos, mostrou-se divertido com uma tourada numa
herdade de Alter do Chão, apesar de o touro ter saltado para onde
estava a assistência e atingido meia dúzia de espectadores: "Tu não
podes imaginar a alegria, a bulha, o verdadeiro inferno que isto foi, e
felizmente sem uma sensaboria; apenas um criado com uma perna rasgada." Alguns dos momentos mais felizes da família eram passados em Vila
Viçosa, onde o paço era rodeado por uma tapada com cerca de 1.700
hectares, um terço dos quais destinado a caça. Deslocavam-se ali para
passar férias na Páscoa, ou no início do Verão, mas com mais
regularidade para descansar todo o mês de Dezembro ou todo o mês de
Janeiro. Caçava-se todos os dias. O ponto de encontro era na Sala dos Duques, às
8h da manhã. O Rei envergava o traje regional do Alentejo, montava um
cavalo luso-andaluz branco e era habitualmente quem matava mais caça,
segundo as memórias do marquês do Lavradio. Um ritual especial era o
almoço informal no campo, para onde o pessoal do palácio – que mesmo aí
servia de luvas e libré – transportava tudo, incluindo um lavatório de
ferro. Depois do jantar jogava-se bridge e conversava-se até às 23h,
hora de recolher da Rainha e das suas damas de companhia, que deixavam a
sala apenas para os homens ficarem a jogar às cartas. Era também depois
do jantar que D. Carlos lia os telegramas do dia, enviados pelo chefe
do governo ou pelos ministros, para se manter a par do que se passava no
País. Numa ocasião em que a Rainha não estava a acompanhar as férias em Vila
Viçosa, foi o príncipe D. Luís Filipe que lhe descreveu um dia
fracassado, com fairplay e sentido de humor, numa carta citada por
Eduardo Nobre, autor de Amélia, Rainha de Portugal: "Ontem errei um
porco muito grande e a Mãe não imagina o que foi a troça que me fizeram:
ao jantar o Pai passou-me um papel dizendo-me que era da parte dos meus
amigos, era um desenho de um porco triste, de outro contente e de um
terceiro visto de frente: o visto de frente dizia: ‘Com os nossos
agradecimentos.’" Apesar das suas múltiplas deslocações, segundo Rui Ramos, o Rei só saía
de Lisboa depois de obter licença do presidente do Conselho, e frisava
que voltaria imediatamente se o governo entendesse que era necessário
por qualquer razão. Os dinheiros de D. Carlos
D. Carlos ganhava um
subsídio do Estado anual (que se chamava Lista Civil) de 365 contos de
reis, o que representava 0,7% da despesa do Estado em 1890. Daqui tinha
de pagar todas as despesas de funcionamento da casa real, incluindo os
salários dos 70 oficiais e ajudantes-de-campo, e dos cerca de 150
empregados, onde se contavam os criados, músicos e capelães. Recebia 12
vezes menos do que o Imperador alemão e um quarto do que auferia o Rei
de Espanha – ganhava claramente menos do que gastava, o que lhe provocou
vários dissabores políticos. Também as longas temporadas nas herdades longe de Lisboa motivaram
violentos ataques da oposição e da imprensa republicana, que o acusava
de devorar os rendimentos do Estado "sem procurar ao menos dar a ilusão
de que [os] merece". A crítica mais demolidora foi feita pelo jornalista João Chagas, quando
disse que, para o Rei, reinar era "S. Carlos, o Coliseu, o Trindade,
quermesses, bailes, touradas, caçadas; hoje de almirante, amanhã de
generalíssimo, aqui de flanela branca e rosas na botoeira, ali de jaleca
alentejana e cinto à contrabandista, dando moñas [fitas] a forcados,
jóias a actrizes, hábitos de Cristo a noticiaristas de jornais, numa
doidice, num delírio, numa de pândega". Ao seguir com esta vida folgada,
segundo João Chagas, o Rei D. Carlos tinha mostrado que não era um
patriota – era apenas um "elegante" e um "dandy". (Excerto de artigo publicado na SÁBADO em 19.8.2010)
Meio milhão quer invadir Área 51. "Vamos ver os alienígenas"
Quase
meio milhão de pessoas confirmou, nas redes sociais, a intenção de
invadir a misteriosa Área 51, uma zona militar em que as forças armadas
dos EUA guardariam provas de vida extraterrestre, como apontam várias
teorias desde há décadas.
"Assaltemos a Área
51. Não nos podem parar a todos" é o lema desta curiosa iniciativa que,
depois de ser publicada na rede social Facebook, recebeu o apoio de 493
mil pessoas, que, a meio da tarde de sexta-feira, confirmaram a sua
presença nesta ação, que está marcada para 20 de setembro.
"Vamos encontrar-nos no Centro Turístico Alienígena e
coordenar a nossa entrada. Se entrarmos à bruta, podemos mover-nos mais
rapidamente que as balas", segundo a convocatória, que conclui de forma
concludente: "Vamos ver os alienígenas".
A iniciativa suscitou,
além de uma surpreendente adesão, uma série de 'memes' com imagens de
homenzinhos verdes e diversos símbolos da cultura 'freak', como o
personagem Sheldon Cooper, da série Big Bang Theory.
A designada
Área 51 é um terreno militar situado em pleno deserto do Nevada, que
está envolvida desde há anos, devido ao secretismo que a rodeia, num
halo de mistério que tem motivado numerosas teorias extravagantes.
Uma
das mais generalizadas é a de que o governo norte-americano usou este
terreno militar para esconder provas de vida extraterrestre.
De
facto, o governo norte-americano nunca reconheceu a existência desta
instalação militar até agosto de 2013, quando a CIA desclassificou uma
série de documentos que confirmavam a existência desta base militar.
Aquela
teoria sustenta, entre outros pontos, que foi para ali que se
transferiram os restos de uma alegada nave extraterrestre, que se tinha
despenhado em Roswell, no Estado do Novo México, em julho de 1947.
A instalação da Força Aérea dos Estados Unidos conhecida geralmente como a Área 51 é um destacamento remoto da Base Aérea de Edwards, dentro da Área de Teste e Treinamento de Nevada. De acordo com a Agência Central de Inteligência (CIA), os nomes corretos para a instalação são Aeroporto Homey (ICAO: KXTA) e Lago Groom,[1][2] embora o nome "Área 51" seja usado em um documento da CIA da Guerra do Vietnã.[3] O espaço aéreo de uso especial em torno do campo é referido como Área Restrita 4808 Norte (R-4808N).[4]
O objetivo principal atual da base é publicamente desconhecido;
contudo, com base em evidências históricas, ela provavelmente apoia o
desenvolvimento e teste de aeronaves experimentais e sistemas de armas (projetos negros).[5] O intenso sigilo em torno da base a tornou tema frequente de teorias de conspiração e um componente central para o folclore que envolve objetos voadores não identificados (OVNIs).[6][7] Embora a base nunca tenha sido declarada como secreta, todas as pesquisas e ocorrências na área são informações confidenciais.[6] Em julho de 2013, após um pedido do Freedom of Information Act
(FOIA) arquivado em 2005, a CIA reconheceu publicamente a existência da
base pela primeira vez, ao detalhar a história e a finalidade da
instalação.[8]
A Área 51 está localizada no condado de Lincoln na parte sul de Nevada, no oeste dos Estados Unidos, 134 km ao noroeste de Las Vegas.
Situado no seu centro, na margem sul do Lago Groom, está um grande
aeródromo militar. O local foi adquirido pela força aérea de Estados
Unidos em 1955, principalmente para o teste do voo do Lockheed U-2.[8] A área em torno da Área 51, incluindo a pequena cidade de Rachel na "Estrada Extraterrestre", é um destino turístico popular.
A Área 51 é uma área de aproximadamente 1552 km² no Condado de Lincoln, Nevada. Faz parte da Nellis Air Force Range (NAFR).
Imagens do Google Earth puderam mostrar mais sobre as pistas de pouso do complexo.[9] A pista de pouso do local é a 14L/32R, construída na década de 1990, medindo 3651 x 61 m.
A Área 51 faz divisa com o Nevada Test Site (NTS), local de testes nucleares. A Montanha Yucca, depósito nuclear,[10] fica aproximadamente a 64 quilômetros a sudoeste do lago Groom.
A base teve sua existência confirmada e admitida apenas em 2013 pela CIA,
entretanto, não é a única base secreta norte-americana, existem outras
ainda não admitidas pelo governo, por questões de Segurança de Estado.[8]
A base militar de testes das forças armadas dos Estados Unidos,
popularmente chamada de Área 51, é uma das bases mais avançadas do
mundo, contendo um complexo subterrâneo e vários laboratórios de
pesquisas. Com a finalidade de desenvolver ou testar tecnologia para as Forças Armadas dos Estados Unidos.
O governo é muito sigiloso à questão de suas atividades, deixando
à critérios puramente ficcionais as designações e atribuições
complexas da base, o fato é que seria somente mais uma base aérea. Satélitessoviéticos obtiveram fotos do local em plena Guerra Fria,
mas só chegaram a conclusões básicas. Eles descreveram uma instalação
comum com pistas de pousos, hangares etc, mas nada que provasse a
suposta base subterrânea. Mais tarde, novas fotos saíram de satélites
comerciais, mas sem mostrar nada de excepcional. Lá testaram aviões como
o U-2 (utilitário 2), o A-12, o SR-71 Blackbird e o F-117 Nighthawk.
(...) " O livro mobiliário é o que, embora possa ser lido, não se destina propriamente à leitura. Compra-se, coloca-se numa estante para compor um canto da salinha em que se recebem os amigos As revistas de móveis e decorações consideram essa presença absolutamente indispensável no arranjo do lar.
E, em certas profissões ou a partir de certa situação social, o simples canto com livros não se considera suficiente; é necessário uma parede completa, ou até um gabinete de madeiras escuras todo forrado de lombadas. São coisas que fazem parte daquilo a que os sociólogos chamam um statussymbol.
É, aliás, uma prática já antiga, à qual se referia a conhecida expressão " comprar livros a metro ".
Mas essa conduta, que autrora se tinha por inconfessável ou pelo menos ninguém se atrevia a confessar, é agora objecto de uma exploração editorial sistemática.
As edições de " obras completas em numerosos volumes luxuosamente encadernados ( porque também as coisas aqui se inverteram; antigamente o livro encadernava-se porque valia, hoje vale porque se encadernou ), as enciclopédias de lombadas douradas, muitas vezes escritas em língua que o comprador não domina, as assinaturas do clube do livro, que envia todos os meses para casa do leitor o livro que se encarrega de escolher por ele -
tudo isso são modalidades modernas e insinuantes do tal antigo " comprar livros a metro ".
Mas talvez o caso mais extremo, e por isso mesmo mais expressivo, assumido pelo fenómeno do livro mobiliário, se possa encontrar no facto de alguns fabricantes de móveis de luxo decorarem pequenos armários destinados a servir de bar, ou a esconder a televisão, o rádio ou simplesmente o quadro da electricidade, com lombadas de livros antigos, por vezes velhos volumes do século XVIII.
A lombada é cortada cerce e grudada à madeira. É um vandalismo que revolta, mas que é útil por nos revelar a tendência levada às suas últimas consequências; se a função do livro mobiliário é apenas a de ser visto, não se deve desperdiçar espaço com a parte do livro que não servia senão para ler. " (...) *
* Outras Maneiras de Ver
Temas portugueses.
Pro. Dr. José Hermano Saraiva
Ano de 1979
" VILA FANTASMA " NA CHINA, EM QUE NUMA NOITE DESAPARECERAM TODOS OS SEUS HABITANTES.
Na China, na província de Shaanxi, uma vez existiu uma cidade de tamanho
médio e uma vila onde, em 1987, desapareceu misteriosamente. A estranha
história desta aldeia, cujo nome nunca foi mencionado, na época, foi
mantida em segredo e foi proibido mencionar nas notícias, mas em 2010,
ela apareceu nas redes sociais chinesas e fez muito barulho.
É relatado que todos os moradores desapareceram numa única noite,
homens, mulheres, crianças, bebês e homens velhos e até mesmo todos os
animais e gatos e cães. Todos os seus pertences ficaram intactos,
inclusive refeições nas mesas das suas casas.
Ainda mais assustador é que por uma semana, mais ou menos, o misterioso
desaparecimento de milhares de pessoas na área viram luzes estranhas no
céu e um OVNI na forma de um disco clássico.
Uma das testemunhas da
aldeia vizinha relatou ter visto no céu o objecto revolvendo a aldeia
devastada, eram “oito luzes muito brilhantes”.
Para este objecto o céu
de repente começou a ficar escuro e então o objeto emitiu um clarão roxo
brilhante, foi quando se ouviu o som de uma forte explosão e então o
objecto voou para norte.
De acordo com o canal de TV chinês NTDTV, muitos camiões do exército
foram vistos nas estradas que levavam à aldeia. Os militares bloquearam
todas as entradas e qualquer pessoa na direção da mesma.
De acordo com uma versão, os aldeões foram secretamente transferidos em
camiões do exército para outro local. No entanto, mesmo neste caso, a
razão para tal a evacuação apressada dos aldeões é desconhecida.
Todas as tentativas de um canal de notícias cobrir o evento falhou, já
que foi publicada uma diretriz secreta do governo proibindo relatos sobre
este incidente.
Há uma outra teoria de que próximo da aldeia estava localizada nas montanhas uma base nuclear secreta.
Outra hipótese liga ao OVNI e o terem surgido os militares e, de acordo com
ela, as pessoas foram evacuadas para impedi-las de ver aviões
experimentais, que voavam no céu e pareciam um OVNI.
Agora a aldeia
abandonada caiu em desuso e coberta de arbustos.
Moradores de outras
aldeias locais chamam-na de "aldeia fantasma".
Como relatado anteriormente em "Factos", as observações do Pentágono para
OVNIS, verificou-se que os objectos desconhecidos se movem sem motores e
asas.
A
Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves é uma organização não
governamental de ambiente e associação científica portuguesa fundada em
1993 que promove o estudo e a conservação das aves em Portugal. Com sede
em Lisboa a sociedade possui cerca de 3.200 membros e representa a
BirdLife International em Portugal.
A S.P.E.A. entregou uma
petição com mais de 4.000 assinaturas de cidadãos na Assembleia da
República, apelando à proibição do fabrico, posse e venda de armadilhas
para aves.
A petição #ArmadilhasNÃO
pede aos deputados que proíbam todos estes actos, uma vez que “permitem
a captura ilegal de aves”, anunciou a SPEA em comunicado. Estima-se
que anualmente morrem entre 40.000 a 180.000 aves em Portugal.
A legislação portuguesa protege essas espécies há duas décadas, mas
todos os anos “dezenas de milhares de aves são capturadas ou abatidas em
Portugal, quer para serem vendidas como animais de companhia,
consumidas como petisco ou simplesmente mortas”, alerta a associação.
No entanto, na maior parte das vezes, os culpados destes crimes não
são punidos, uma vez que são “difíceis de detectar e investigar.”
Por outro lado, apesar de ser proibida a captura e a morte de aves
selvagens, a verdade é que essa mesma proibição não existe para os meios
usados nesses crimes – como é o caso das armadilhas.
“Não chega proibir que [as aves] sejam capturadas: é necessário
proibir também os meios que permitem capturá-las”, sublinha Joaquim
Teodósio, coordenador do Departamento de Conservação Terrestre da SPEA,
lembrando que estes animais “controlam pragas” e “são cruciais para
manter a saúde dos nossos campos”.
Em causa estão meios que “matam indiscriminadamente” qualquer ave que
tenha o azar de neles cair. Por exemplo? As armadilhas de mola, as
redes e ainda uma cola artesanal para apanhar pássaros em árvores, sebes
ou no cimo de canas, conhecida como “visgo”.
Proibir a apanha de formigas d’asa
FORMIGA DÁSA
A petição pede também que a lei passe a proibir a apanha de formigas
d’asa, que são utilizadas apenas nestas situações, servindo como isco
nas armadilhas de mola.
Normalmente chamadas de esparrelas ou costelos,
estas são armadilhas de arame nas quais os pássaros morrem logo que são
apanhados.
“As aves das zonas agrícolas estão a diminuir a um ritmo alarmante
por toda a Europa e os dados disponíveis indicam que em Portugal vamos
pelo mesmo caminho”, avisa o mesmo responsável, citado no comunicado. “É
urgente garantir que sejam realmente protegidas e acabar com esta
chacina ilegal.”
Ao longo dos últimos anos, houve vários casos de apreensões de armadilhas no momento em que estavam a ser usadas ilegalmente.
Em Novembro passado,
por exemplo, foram apreendidas 32 armadilhas que estavam a ser
utilizadas no Algarve, incluindo três que já tinham aves mortas: um
pisco-de-peito-ruivo e duas toutinegras-de-barrete-preto.
Em breve, a nova petição deverá ser discutida pelos deputados da
Assembleia da República, esperando-se que isso se traduza em alterações
legislativas que ajudem a diminuir esta ameaça para as aves selvagens,
conclui a SPEA.
Junho classificou-se como muito frio em Portugal continental
2019-07-03 (IPMA)
O
mês de Junho de 2019 foi o 13º mais frio desde 1931 e o mais frio desde
2000.
O valor médio da temperatura média do ar, 18.19 °C, foi inferior
ao normal com um desvio de -1.23°C. O valor médio da temperatura mínima
do ar, 11.66°C, foi 1.84°C inferior ao valor normal, sendo ao 4º valor
mais baixo desde 1931 (mais baixo em 1972, 10.89 °C).
O valor médio da
temperatura máxima do ar, 24.73°C, foi 0.63°C inferior ao valor normal,
sendo o 2º valor mais baixo desde 2000 (mais baixo em 2007). Valores da
temperatura máxima, neste período, inferiores aos registados ocorreram
em cerca de 30% dos anos, desde 1931.
Durante o mês de junho destacam-se os seguintes períodos:
1 a 3 de junho: valores de temperatura do ar muito superiores ao
valor normal, em particular, da temperatura máxima, sendo de salientar o
dia 1 com um valor médio em Portugal continental de 33.3°C, +8.0°C em
relação ao valor normal;
4 a 15 de junho: valores de temperatura do ar (máxima, média e
mínima) inferiores ao valor normal, sendo de salientar os dias 5 a 7 com
valores da temperatura máxima muito inferiores ao normal (dia 6 com um
desvio de -5.6 °C); destacam-se ainda os valores de temperatura mínima
do ar entre 4 e 18 de junho, com inferiores ao valor normal;
28 a 30: valores de temperatura do ar superiores ao normal, em especial a temperatura máxima do ar.
O valor médio da quantidade de precipitação em junho, 23.8 mm,
corresponde a cerca de 74 % do valor normal mensal. Regionalmente
destaca-se o Sul com valores inferiores ao normal, em particular o
interior do Baixo Alentejo e a região do Algarve.
No final do mês verificou-se, em relação ao final de maio, uma
diminuição significativa dos valores de percentagem de água no solo no
Litoral Norte e Centro, mantendo-se nas regiões do interior Norte e
Centro, na região de Vale do Tejo, no Alentejo e no Algarve com valores
inferiores a 20% e que, em alguns locais, são muito próximos do ponto de
emurchecimento permanente.
De acordo com o índice PDSI, em relação ao final de maio, mantém-se a
situação de seca meteorológica no final de junho, verificando-se um
ligeiro aumento da área em seca extrema na região Sul.
Assim, no final de junho, a distribuição percentual do índice de seca no território é a seguinte:
Em
1930, diversos trabalhadores estavam limpando uma área na selva da Costa Rica para dar lugar a uma plantação de bananas, quando de
repente se depararam com essas pedras perfeitamente esféricas. Os
descobridores achavam que havia ouro dentro delas, e então explodiram
algumas com dinamite, mas não havia nada além de pura rocha.
Ninguém
tem ideia de quem criou essas esferas, muito menos sabem de sua
utilidade. Há uma teoria de que simbolizam corpos celestes, mas outras
pessoas sugerem que eles poderiam ter servido para marcar fronteiras.
2. A bateria de Bagdad
Ainda
na década de 1930, mas em Bagdad, Iraque, arqueólogos encontraram uma
longa jarra com uma haste de ferro, um cilindro de cobre e outra barra
de ferro dentro dele. Especialistas concluíram que este artefato era uma
bateria mesopotâmica que produzia uma corrente elétrica de 1 volt.
Alguns sugerem que esta bateria foi usada para galvanoplastia de ouro,
mas isso é apenas uma suposição. Outro mistério ainda não descoberto é
por que esta tecnologia caiu em desuso por tanto tempo até o
desenvolvimento de outras fontes de energia.
3. O Manuscrito Voynich
O
Manuscrito Voynich é o livro mais indecifrável do mundo. Para começar,
ninguém sabe quem o escreveu, onde e por quê, muito menos identificar o
idioma. Ninguém sabe do que se trata, até mesmo as várias imagens e
símbolos.
Na
história da literatura, vários escritores usaram códigos dos quais
apenas algumas poucas pessoas podiam entender, mas alguns deles foram
decifrados por (como os diários de Samuel Pepys). No entanto, este
livro, ao que tudo indica, vai permanecer indecifrável para sempre, a
menos que você ou alguém quebre a cabeça para encontrar a descoberta.
4. Estatuetas Incas Douradas
Estas
estatuetas douradas foram criadas por Incas, mas até hoje ninguém sabe
qual a utilidade delas. O curioso sobre os animais misteriosos é que
eles parecem ser feitos para fins de aeronáutica, uma teoria testada em
1996 por dois construtores alemães de aeronaves modelo, Peter Belting e
Algund Eeboom.
O
que eles fizeram foi construir réplicas de escala com motores e um
sistema de rádio controle, e então testaram para ver se daria certo.
Eles ficaram encantados ao ver que voavam perfeitamente, e que poderiam
permanecer no ar e até realizar manobras mesmo com os motores
desligados. No entanto, o uso dessas estatuetas no período Inca ainda é
desconhecido.
5. O Disco Genético
Este
antigo disco de 6 mil anos foi descoberto na Colômbia pelo professor
Jamie Gutierrez. É feita de uma rocha basáltica resistente chamada
lydite. Seus símbolos misteriosos retratam, em ordem, uma sequência do
nascimento humano. Começa com imagens de uma relação, e posteriormente a
roda mostra o espermatozoide, o óvulo, o óvulo fecundado e os vários
estágios do desenvolvimento fetal. Como isso poderia ter sido possível
tantos anos antes da invenção do microscópio? Impossível dizer. Alguns
tentaram dizer que o disco é uma fraude, mas não há nenhuma prova sobre
isso também.
6. A Máquina de Anticítera
Até
hoje, este é considerado o mais antigo computador analógico na história
da humanidade, criado há milhares de anos, muito antes da invenção do
relógio. Foi feito entre os anos de 150 e 100 antes de Cristo (a.C.).
Foi descoberto em um naufrágio na ilha de Antikythera, na Grécia, em
1901.
Especialistas acreditam que a
máquina foi usada para prever posições astronómicas e eventos
importantes da história, como eclipses solares e o surgimento das
Olimpíadas. Embora o mecanismo seja um trabalho de génio, aparentemente a
teoria grega não era suficientemente adequada para ajudar a produzir
uma máquina tão precisa. Ainda assim, é impressionante pensar que os
gregos estavam avançando na construção de máquinas, mesmo que este
conhecimento tenha sido totalmente perdido, e os cientistas que vieram
posteriormente tiveram que começar de novo a partir do zero.* Fonte. Tudo por EMail