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25.2.16

GENERAL INVERNO... DE VOLTA !



TEMPO FRIO, COM CHUVA, NEVE, VENTO E ONDAS

Informação Meteorológica Comunicado válido entre 2016-02-24 19:07 e 2016-02-28 23:59

 TEMPO FRIO, COM CHUVA, NEVE, VENTO E ONDAS A partir de sexta-feira dia 26 e durante o fim de semana, prevê-se um agravamento do estado do tempo, com a ocorrência de chuva, por vezes forte, passando gradualmente a regime de aguaceiros, que serão por vezes fortes, e que poderão ser de granizo e acompanhados de trovoadas. Haverá uma significativa queda de neve acima de 1000/1200 metros de altitude, e a cota baixará gradualmente a partir da tarde de sexta-feira, para 400/600 metros de altitude. No sábado, há uma possibilidade de a cota da neve baixar para os 200/400 metros no Minho até ao início da manhã.

 O vento tenderá a aumentar de intensidade, a soprar de noroeste forte no litoral com rajadas até 80 km/h e forte a muito forte nas terras altas, com rajadas até 100 km/h em especial nas regiões Centro e Sul.Observar-se-á uma descida significa tiva dos valores da temperatura a partir da tarde de sexta-feira. Os valores mínimos no fim de semana deverão variar entre 3 e 6ºC, sendo inferiores nas regiões do interior Norte e Centro, a variar entre ?6º e 0ºC. Os valores das temperaturas máximas não deverão ultrapassar os 10/12ºC, e nas regiões do interior Norte e Centro deverão ser mais baixos, não ultrapassando os 6ºC. No Domingo, deverá ocorrer uma pequena subida da temperatura máxima.Salienta-se ainda o efeito do vento associado às baixas temperaturas, facto que se traduzirá em desconforto térmico.
 Prevê-se ainda agitação marítima forte, com a altura significativa da ondas na costa ocidental a variar entre 5 e 6,5 metros de altura, no fim de semana.Para mais detalhes sobre a previsão e os avisos meteorológicos para os próximos dias consultar:
http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.descritiva/http://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.significativa/
 Qua, 24 Fev 2016 19:07:05

17.2.16

FRIO SEM PRECEDENTES ( FEVEREIRO DE 1956 )


2016-02-16 (IPMA)

Fevereiro de 1956: episódio de frio intenso, longo e sem precedentes em Portugal continental

http://www.ipma.pt/export/sites/ipma/bin/images.news/img.carta-frio.jpg


Há 60 anos Portugal continental foi afetado por um episódio de frio intenso, longo e sem precedentes.

Nos dias 11 e 12 de fevereiro de 1956, registaram-se valores de temperatura mínima extremamente baixos, devido à influência de uma massa de ar muito frio com trajeto continental, que se movimentava na circulação de um vasto anticiclone localizado a Sul da Islândia (Figura 1).

Nestes dois dias quase todo o território apresentou valores de temperatura mínima inferior a 0 °C (com exceção de Cabo Carvoeiro e Sagres).

 Valores de temperatura mínima inferiores a - 10 °C observaram-se nas regiões do interior Norte e Centro: -16.0 °C em Penhas da Saúde;
  -14.0 °C em Lagoa Comprida;
 -13.3 °C em Penhas Douradas;
 -12.3 °C na Guarda;
 -10.8 °C em Montalegre;
 -10.0 °C em Miranda do Douro, Moimenta da Beira e Arouca/Serra da Freita.
 -16.0 °C, valor de temperatura mínima observado no dia 12, na estação meteorológica de Penhas da Saúde (Serra da Estrela) é ainda o extremo absoluto da temperatura mínima em Portugal continental.

Episódio longo de frio intenso

Durante todo o mês de fevereiro os valores da temperatura do ar (máxima e mínima) foram muito baixos.
Valores de temperatura máxima inferiores a 0 °C (ice days) observaram-se nas regiões de maior altitude do território;
 na região da Serra da Estrela o número de dias com valores de temperatura máxima inferiores a 0 °C variou entre 14 (Penhas Douradas) e 20 (Lagoa Comprida).
  Nas regiões montanhosas do Norte e Centro observaram-se temperaturas mínimas abaixo de 0 °C durante todo o mês, sendo mesmo abaixo de – 5 °C em mais de metade dos dias do mês.

  Outros valores extremos de temperatura mínima (não ultrapassados)
: -9.5 °C, Marvão (dia 11);
 -8.5 °C, Marinha Grande (dia 11);
-6.3 °C, Salvaterra de Magos (dia 12);
 -6.0 °C, Dois Portos (dia 13);
-5.8 °C, Melgaço (dia 11);
-5.3 °C, Setúbal (dia 12);
 -5.0 °C, V.R. Sto António (dia 14);
 -5.0 °C, Évora (dia 11);
-3.0 °C, Buarcos (dia 11);
 -2.8 °C, Lisboa/Tapada (dia 12);
 -1.2 °C, Lisboa/Geofísico (dias 11 e 12);
  Monte Estoril: -0.9 °C, dia 11.

Onda de frio

Considera-se que ocorre uma onda de frio quando num intervalo de pelo menos 6 dias consecutivos, a temperatura mínima diária é inferior em 5°C ao valor médio diário, no período de referência.

De 3 a 8 de fevereiro de 1956 ocorreu uma onda de frio, em alguns locais das regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo litoral.
 No período de 10 a 25 de fevereiro ocorreu uma onda de frio, afetando as regiões do Norte e Centro do território e a região de Lisboa.
 Esta onda, pela sua duração (13 dias, regiões da Serra da Estrela e nordeste transmontano), extensão espacial, intensidade e severidade pode ser considerada a mais significativa observada desde 1941.

Fevereiro mais frio desde 1931

O mês de fevereiro de 1956 foi o mais frio observado em Portugal desde 1931;
 a anomalia (em relação ao valor médio 1971-2000) da temperatura média foi de -4.7 °C, a da temperatura mínima, -5.0 °C e a da temperatura máxima, -4.9 °C.

Outros episódios de frio
  • É nas décadas de 40, 50, 70, e em particular, nas regiões do interior Norte e Centro, que se regista a maior frequência de ocorrência de ondas de frio.
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  • A frequência de ocorrência de ondas de frio tem diminuído significativamente nos últimos 35 anos.
  • Fevereiro de 1956: episódio de frio excecional. Anomalias da média da temperatura mensal: temperatura média, -4.7 °C; mínima, -5.0 °C; máxima, -4.9 °C (em relação ao valor médio 1971-2000).

  • Extremos absolutos da temperatura mínima. Onda de frio longa, intensa e severa.
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  • Uma exceção notável ocorreu na onda de frio em Fevereiro de 1983, com a duração entre 6 e 11 dias.

11.2.16

HOTEL NAU - DEMOLIÇÃO

ASPECTO ACTUAL ( 2016 ) ( Foto J.P.L. )



In Site da CMC:
AVISO: Cascais | Segunda fase da demolição do “Hotel Nau” Trânsito interdito na Rua Iracy Doyle | 13 de fev. | 16h00 – 21h00

 
Acaba de ser assinada a escritura de compra e venda do antigo Hotel Nau, na Rua Iracy Doyle, em Cascais, entre a empresa municipal Cascais Próxima e a Sociedade Inovar Cascais. As demolições arrancam nos próximos dias para, num prazo estimado em 18 meses, dar lugar ao Edifício D. Pedro, de habitação comércio e serviços. "Ultrapassadas todas as vicissitudes, a entrada de Cascais vai, finalmente, ter a dignidade que merece, num processo em que a Câmara Municipal de Cascais conseguiu reduzir em 20% a altura e volumetria do projeto inicialmente aprovado para aquele espaço", destaca Carlos Carreiras.

Câmara Municipal de Cascais | Setembro de 2017



9.2.16

ASMODEU 1º PERIÓDICO HUMORISTÍCO NACIONAL

 Perfazem hoje hoje 160 anos sobre o dia em que começa a publicar-se, o jornal Asmodeu, primeiro periódico humorístico editado em Portugal.

“um semanário burlesco e não político. Fundado pelo ex-visconde de Borratem, e ílustrado por Nogueira da Silva. Tem como lema “ridendum dicere verum quid vetat ? Castigat ridendo mores”, e no seu primeiro edital pode-se ler:

«Asmodeu e a cafila de diabos seus companheiros, tinham grandes desejos de se apresentar ao publico em mais brilhante equipagem e com adornos mais ricos.

 Têem porém, tido que luctar com grandes dificuldades para apparecerem assim mesmo, porque tudo são impecilhos n’este paíz em que se encontram, sem bilhete de residencia, nem recommendação propria ou estranha.»
«Com auxílio que mandaram vir do Inferno e que devem chegar pelo primeiro wagon do caminho de ferro de leste, esperam poder para o futuro satisfazer a espectativa publica.»
«Desculpem a modestia do réclame e esperem-lhe pela pancada.»

6.2.16

KNOCKER - UP ( DESPERTADORES HUMANOS )


 
E
Esta senhora estava no exercício da sua profissão de despertador humano!!!
A profissão de “despertador humano” existiu até meados do século passado.
Tratava-se de pessoas contratadas para acordarem outras, foi muito “usada” sobretudo após a revolução  industrial, na Irlanda e na Inglaterra, onde eram conhecidos como knocker-up ou knocker-upper.
A senhora da imagem acima estava, nada mais, nada menos, do que a soprar ervilhas para uma janela,  para que o trabalhador se levantasse e desse mostras de estar já acordado.
Também eram utilizados outros “utensílios” tais como pedras, paus, canas, etc&hellip.

Aqui ficam mais imagens:


 
 

 

 
 

 

 

 
   



4.2.16

LITORAL DO GUINCHO

BELEZA E  ENCANTO  ( Foto de J.P.L. )
Eis uma imagem típica da zona litoral entre Cascais e o Guincho. Esta minha foto foi " tirada " num desses dias em que passeava de bicicleta e parei junto ao Cabo Raso. Seguindo o caminho que vemos pela direita acabamos por desfrutar de uma paisagem da máxima serenidade e contemplação.

2.2.16

CARAVELA PORTUGUESA ( Alforreca ) NA PRAIA DO GUINCHO


IPMA2016-02-02 (IPMA)

Ocorrência de Caravela Portuguesa, no Inverno, na Praia do Guincho



Foi registada na manhã de ontem 1 caravela portuguesa (Physalia physalis) no areal da Praia do Guincho.

 A mesma espécie já tinha sido avistada pela mesma pessoa a 11 de janeiro passado. Esta é a primeira ocorrência para o mês de janeiro e uma das poucas ocorrências registadas para fevereiro na Península Ibérica.
 Esta espécie é frequentemente confundida com medusas (ou alforrecas) devido ao seu aspeto gelatinoso mas é, na verdade um sifonóforo. É constituído por um conjunto de vários indivíduos simbióticos (zooides), cada um com a sua função específica, que funcionam todos juntos como um único organismo.

A caravela portuguesa apresenta longos tentáculos providos de umas estruturas venenosas, os cnidócitos, que libertam um veneno forte, quando em contacto com outros organismos. As toxinas libertadas por estes organismos causam reações cutâneas e dor intensa, mesmo quando os organismos já se encontram mortos. Assim sendo, é aconselhado que os utilizadores das praias mantenham a distância, não toquem nos organismos.

As caravelas portuguesas são organismos cosmopolitas que habitam águas quentes e temperadas de todos os Oceanos, no entanto encontram-se maioritariamente em águas oceânicas. Em Portugal ocorrem com mais frequência nos Açores e Madeira e foram avistadas na costa continental com alguma raridade, embora existam registos recentes.

A ocorrência de caravelas portuguesas é no entanto difícil de prever. A sua distribuição é fortemente influenciada por fenómenos atmosféricos e oceânicos, especialmente pelo vento, que transporta estes organismos através do seu pneumatóforo, uma vesicula cheia de gás que se assemelha a um balão flutuante.

Assim sendo, novas ocorrências destes organismos ou ocorrências mais frequentes poderão estar associados a processos de alterações climáticas, tais como o aumento da temperatura ou alterações dos padrões dos ventos.

 O IPMA solicita a que todos os que avistem estes organismos nas praias que façam uma foto e indiquem o local onde o encontraram e enviem uma mensagem para plancton@ipma.pt.
 Também gostaríamos de contar com voluntários que se ofereçam para uma colaboração mais consistente.