Entre
as actividades mais queridas da nobreza e do clero, e com mais
frequência praticadas, contava-se a caça. Na caça chegavam os nobres a
passar semanas e meses.
Nos princípios do século XIII censurava-se D. Sancho I por obrigar os clérigos a sustentarem-lhe cães e aves para a caça.
Caçavam o urso, javali, o lobo, o gamo, o cervo, o onagro, etc.
A caça alargava-se a burgueses e vilãos. Caçavam-se o coelho, a perdiz, o gamo, o cervo.
O
nobre medieval exercitava-se na arte de cavalgar. Montar bem,
exercitar-se a cavalo, fazer toda a sorte de manobras do alto da sela.
OITO SÉCULOS DE CAÇA EM PORTUGAL ( Foto de J.P.L. Ano de 2013 )
No livro cuja imagem de capa reproduzo podemos encontrar as melhores referências do pouco que aqui fica dito sobre a caça na época medieval.
Uma
vez a cavalo, o nobre medieval podia entregar-se a uma série de
exercícios desportivos, todos eles mais ou menos violentos. Desses,
destacavam-se as justas e os torneios.
Do século XII ao século XIV, os trovadores e os jograis desempenharam papel de relevo nos divertimentos da nobreza.
Também eram frequentes os espectáculos de danças populares.
Todos
os festejos populares se faziam à base de música e de dança. Bailava-se
em roda, cantava-se, batia-se com as mãos e os pés.
Havia danças só para mulheres e danças em que tomavam parte os dois sexos.
Os
instrumentos mais utilizados eram a viola, a cítola, o alaúde, a harpa,
o saltério, a rota, a giga, o tambor, o pandeiro, o atabal e as
castanholas.
Marques, A. Oliveira "A Sociedade Medieval Portuguesa"
Eis aqui um exemplo de uma arquitectura interessante.
ARQUITECTURA TRADICIONAL ( Foto de J:P:L. Ano 2013 )
QUE ainda convive com construções de traça moderna que nos surgem em qualquer recanto cá do burgo, mas que nem por isso deixamos de apreciar bela sua singular beleza.
CHAFARIZ ( Foto de J.P.L. ano 2013 )
Estimado e limpo o chafariz é disso um outro exemplo.
São pequenas maravilhas destas que tornam agradáveis os largos passeios pelo Parque Natural Sintra Cascais.
Nota- acrescentei a informação sob estas linhas em 2017 * J.P.L.
LOCALIZAÇÃO: Núcleo urbano do Cabreiro, Freguesia de Alcabideche.
A Câmara deliberou mandar elaborar o Plano de Pormenor do
Cabreiro, em Reunião Pública de 26 de Abril de 2006, nos termos da
proposta n.º 309/2006. Os Termos de Referência do Plano de Pormenor
foram deliberados em Reunião Pública de 9 de Abril de 2007, nos termos
da proposta n.º 325/2007.
OBJETIVOS: A elaboração dos PMOT’s da área do concelho de Cascais
inserida no Parque Natural Sintra-Cascais, resulta da decisão da Câmara
Municipal de Cascais de dar execução ao desenvolvimento das áreas
expressas no Regulamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural
Sintra-Cascais como sujeitas à elaboração de Planos de Pormenor. Os
objetivos de referência para a elaboração do presente PP consideram que a
proposta deverá basear-se num projeto integrado que dê relevo à
vertente do espaço público e social, resultante de uma estrutura
contínua de espaços livres, e da proposição de equipamentos coletivos,
bem como a criação de infraestruturas tecnológicas para os usos
propostos para a área, nomeadamente: a) Promover a programação
estruturada da expansão do aglomerado urbano e contenção do fenómeno de
construção dispersa e urbanização difusa; b) Promover a
edificabilidade no espaço urbano segundo critérios de sustentabilidade,
dimensão e conexão com o desenvolvimento definido; c) Promover o incentivo à reconstrução e à reabilitação de edifícios, em detrimento da construção nova; d)
Promover o desenvolvimento de programas habitacionais orientados para
áreas e necessidades específicas nomeadamente a requalificação do espaço
público (praças e passeios públicos) e da rede viária; e) Promoção
da qualidade de vida das populações e reforço do ambiente de ruralidade,
bem como da requalificação urbanística e patrimonial, em especial no
centro histórico; f) Promover o desenvolvimento de formas
integradoras de ocupação e transformação dos espaços construídos que
favoreçam a salvaguarda da estrutura ecológica, a renovação dos
ecossistemas e a expansão dos espaços naturalizados através da sua
ligação ao Parque Natural; g) Promover um desenho urbano definidor do
momento da intervenção e indutor de uma maior utilização do espaço
público tirando partido dos elementos biofísicos do local; h)
Definir, quantificar e localizar as infraestruturas básicas necessárias
ao desenvolvimento futuro, garantindo a equidade no acesso a
infraestruturas, equipamentos coletivos e serviços de interesse geral em
especial as redes de saneamento básico; i) Definir, quantificar,
hierarquizar e localizar os equipamentos coletivos, em particular os de
saúde, educação, desporto, cultura e lazer; j) Promover a mobilidade,
as acessibilidades e o estacionamento com base em solução devidamente
suportada em “estudo de tráfego”, dando solução às questões do sistema
viário num quadro global de otimização das acessibilidades e articulado
com o sistema multimodal de transportes públicos, valorizando ainda as
soluções de deslocações a pé e em bicicleta; k) Promover o desenho
inclusivo nos espaços públicos contribuindo para o cumprimento da
deliberação da Câmara Municipal de 27 de Outubro de 2003, (adesão à
“Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos”), bem como
da legislação aplicável.
ESTADO DE DESENVOLVIMENTO: Instrumento de Gestão Territorial de
carácter operativo, em elaboração, nos termos do regime jurídico
constante do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na redação dada
pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro. Em Reunião de
Câmara a 16 de Junho de 2008, sob a proposta n.º 798/2008 foi aprovado o
Relatório de Caracterização e Diagnóstico do Plano. Em Reunião de
Câmara a 12 de Janeiro de 2009, sob a proposta n.º 1648/2008 foi
aprovado o Relatório de Compromissos Urbanísticos do Plano. Em
Reunião de Câmara a 17 de outubro de 2011, sob a proposta n.º 1019/2011
foi aprovado o Relatório de Fatores Críticos para a Decisão. Em fase de elaboração da proposta de Plano.
COORDENAÇÃO E PARCERIA: O Plano está a ser desenvolvido em
parceria entre a CMC – representada pelo Departamento de Planeamento do
Território (DPT), Divisão de Ordenamento do Território (DORT) – e o
Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologias
da Universidade Nova de Lisboa, de acordo com o protocolo celebrado a 15
de Dezembro de 2005, alterado a 21 de Dezembro de 2009.
ÁREA DO PP: Ver área delimitada no SIG Web
DOCUMENTOS: Deliberação de elaboração; Proposta 497/2017 | Revogação da Deliberação que determina a elaboração do Plano Pormenor do Cabreiro Termos de Referência; Relatório dos Fatores Críticos para a Decisão
VER MAIS: Pode consultar as propostas dos Planos de Pormenor na
Divisão de Planeamento e Ordenamento do Território (DORT) | Contacto
telefónico: 214 815 773.
Por vezes dou comigo a cismar no que o tempo vai fazendo. Em tudo. Viver o dia a dia da melhor forma possível é o que se pede. Hoje, um amigo de longa data alvitrou que bons eram os tempos, em que adolescentes não nos parecia o dia de amanhã grande motivo de preocupação encarando até com alguma bonomia esses mesmo futuro. Fosse hoje e talvez não se pensasse assim... Concordei e olhei para dentro de mim, para esses tempos que, reconhecidamente, foram e serão inesquecíveis.
HORTINHAS -TERENA ( Foto de J.P.L. em 2013 )
Felizmente ainda podemos recordá-los. Das pessoas que de uma forma ou de outra comigo estiveram nessa viagem, quantas restarão actualmente ? Por onde andarão ? Algumas houve em que laços afectivos foram bem fortes, alguns deles pareciam-nos na altura perenes mas, que o tempo, se encarregou de esfumar. Outros, sei, já cá não se encontram pela própria natureza desse mesmo tempo. Feliz me sinto por sobrarem ainda uns poucos ( muito poucos ) verdadeiros Amigos. São um tesouro a preservar no mais intimo da minha alma. E aqueles outros que, de tão breve passagem por este mundo nos deixam escorrer uma lágrima saudosa, os nossos companheiros do mundo animal ? Quantas vivências não me ocorre. Alguns cães por exemplo que criei de pequeninos e comigo cresceram, envelheceram e a meu lado faleceram? Hoje, mais que nunca, sinto muitas saudades de todo um passado que o tempo inexoravelmente afastou e jamais voltará, mas, felizmente, tenho um bom acervo fotográfico e uma razoável memória. Sendo assim há coisas que nunca se esquecem, e outras que, esquecidas, afloram de novo à mente quando um amigo resolve reabrir o arquivo do tempo. Nota. Hoje ( Ano de 2020 )o amigo a que aqui me refiro já faleceu. Mais uma página do meu livro da vida que jamais voltarei a ler. Paz à sua alma.
A estrada parece deserta mas não está. Ainda que um pouco afastadas algumas perdizes usam-na como itinerário para as suas deslocações.
As fotografias não permitem observá-las com o devido rigor, porém, elas estão lá.
PERDIZES (Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Caminhavam e caminharam muito tranquilas alguns metros à minha frente.
Achei triste que o urbanismo desenfreado e inútil por vezes vá roubando os campos aos seus ancestrais habitantes.
Mas, felizmente, a Mãe natureza zela pelos seus.
PERTO DO AUTÓDROMO ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Perdiz-vermelha
Estado de conservação
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Aves
Ordem:
Galliformes
Família:
Phasianidae
Género:
Alectoris
Espécie:
A. rufa
Nome binomial
Alectoris rufa (Linnaeus, 1758)
Alectoris rufa rufa
A perdiz-vermelha ou perdiz-comum (Alectoris rufa) é uma ave cinegética da família Phasianidae (faisões), da ordem Galliformes, ou galináceos.
A perdiz-vermelha ocupa habitats algo variados, incluindo searas. É uma ave gregária que vive em grupos.
Habita em toda a Península Ibérica, sobretudo a sul, e encontra-se no sul da França e no médio oriente.
É uma espécie muito caçada, principalmente na Península Ibérica.
Situado na Raia Alentejana bem perto da fronteira com Espanha aqui está um exemplo de património assinalado e registado.
Para lá se chegar podemos utilizar qualquer meio de transporte desde que este se considere apto ao todo -o-terreno.
Apesar de distar uns poucos de quilómetros de Terena, ou da aldeia de Hortinhas vale a pena a visita.
POIO GRANDE
Bom será escolher uma estação do ano em que o calor ou o frio não sejam excessivos pois, como sabemos, nesse aspecto o nosso Alentejo é de extremos.
No dia em que obtive estas fotos era uma tarde de Verão, a temperatura rondava os 30º e não me senti particularmente confortável, porém isso não foi impedimento para uma aproximação ao monumento.
Ainda espero voltar ali, em breve, numa estação do ano de temperaturas mais amenas para uma visita mais demorada e meticulosa.
Diz-nos a descrição do Monumento o seguinte : É possível que haja também ligação ao Endovélico e ás suas manifestações vindas das profundezas da terra
ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Trata-se de uma fenda alta, profunda e estreita, aberta numa vertente rochosa abrupta, na margem esquerda da ribeira da Silveirinha.
No exterior, desenvolve-se uma plataforma cujo acesso é relativamente difícil.
Na parte ocidental do abrigo foi gravado um painel com covinhas para além de outras covinhas dispersas em diversos pontos da cavidade. "
Endovélico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Endovélico é uma divindade da Idade do Ferro venerada na Lusitânia pré-romana.
Deus da medicina e da segurança, de carácter simultaneamente solar e ctónico, depois da invasão romana seu culto espalhou-se pela maioria do Império Romano, subsistindo por meio da sua identificação com Esculápio ou Asclépio, mas manteve-se sempre mais popular na Península Ibérica, mais propriamente nas províncias romanas da Lusitânia e Bética.
Endovélico tem um templo em São Miguel da Mota, no Alentejo, em Portugal, e existem numerosas inscrições e ex-votos dedicados a ele no Museu Nacional de Etnologia. O culto de Endovélico sobreviveu até ao século V, até que o cristianismo se espalhou na região.
Percorrendo alguns recantos do chamado Alentejo profundo, deparei-me com estas duas placas de trânsito e, à semelhança do que tenho feito aqui, pela minha região de Cascais, detive-me a contemplá-las e fotografá-las antes que desapareçam deixando-nos uma certa tristeza.
ESQUECIDA NO TEMPO ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
ESTRADAS RURAIS (Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Esta como muitas outras foram ali colocadas com uma finalidade evidente.
O SOL ABRASADOR DO ALENTEJO CONSUMIU AS IMAGENS ( foto de J.P.L. Ano 2013 )
Hoje em dia poucos veículos de tracção animal circulam pelas nossas estradas mas, nem por isso, deixa de ter a sua beleza esta, em minha opinião, belíssima imagem dos tempos idos.
Concelho extinto de Terena
Fundação do concelho
1262
Extinção do concelho
1836
Freguesias do concelho
Matriz de Terena Capelins Santiago Maior
Antigos Concelhos de Portugal
Portugal
Terena (São Pedro)
Freguesia
Panorâmica do centro histórico da vila de Terena, vendo-se, ao fundo, o Castelo
Disse ao meu coração: Olha por quantos
Caminhos vãos andámos ! Considera Agora, desta altura fria e austera,
Os ermos que regaram nossos prantos...
SEMEADOR DE SOMBRAS E QUEBRANTOS ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Pó e cinzas, onde houve flor e encantos !
E noite, onde foi luz de primavera !
Olha a teus pés o mundo e desespera
Semeador de sombras e quebrantos ! -
PORÉM O CORAÇÃO ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Porém o coração, feito valente
Na escola da tortura repetida,
E no uso do penar tornado crente,
Respondeu : Desta altura vejo o Amor !
Viver não foi em vão, se é isto a vida,
Nem foi de mais o desengano e a dor. *
* Antero de Quental in. " Sonetos Completos "
Fotografias: O céu em fins de tarde, aqui, na minha região.
Com muito carinho e nostalgia dos tempos idos olho para esta placa que nos indica que, ali bem perto, está a mítica Lagoa Azul.
Quantas e quantas vezes em criança acompanhado de meu Pai aqui passei!
Também recordo, quando já adolescente, aqui vivi as famosas " noites de Sintra " do, para mim, tão saudoso rali de Portugal.
Ainda hoje felizmente por aqui passo diversas vezes saboreando os bons ares e a encantadora paisagem. Deixo um reparo no entanto.
UM DIA VAI DESAPARECER ! ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Será que esta vetusta placa que ali conheço há mais de 50 anos à semelhança das muitas outras que " ornamentavam " a paisagem Sintrense, está destinada a desaparecer sem que a alguém ocorra a sua substituição ?
Já aqui descrevi o que sucedeu a uma outra que assinalava " curva contra curva " ali para os lados do Pé da Serra.
Roubaram-na pura e simplesmente, parece-me !
Estou em crer que deve estar a ornamentar algum " museu " privado algures por esse mundo.
Afinal nem só as imagens Sacras despertam cobiça.
De qualquer forma um pouco de tinta e alguma boa vontade obstava a que este nosso património desapareça mais dia menos dia.
Será que a ideia de que tudo o que servia a sociedade no passado recente agora é absoleto ?
Era então a J.A.E. ou seja Junta Autónoma de Estradas que cuidava e preservava estas relíquias.
Hoje quem cuida ?
O desleixo!
Entretanto a fotografia aí está.
Lagoa Azul de Sintra: um pequeno paraíso perto de Lisboa
A
poucos minutos de Lisboa fica um pequeno paraíso ideal para relaxar na
Natureza, descansar ou praticar exercício. Descubra a Lagoa Azul de
Sintra.
Morar
em Lisboa e nunca ter ido passar um dia na Lagoa Azul é quase um crime.
A poucos minutos da capital, este pequeno paraíso oferece aos seus
visitantes óptimos momentos para relaxar, contemplar a Natureza e até
existe a possibilidade de praticar vários desportos. A Lagoa Azul é
procurada quer por veraneantes solitários em busca de sossego, quer por
grupos desportivos que dali arrancam para passeios de BTT, quer por
caminhantes que fazem observação de espécies, e por famílias que
aproveitam o espaço para se deliciarem com piqueniques e brincadeiras ao
ar livre.
Lagoa Azul
A zona é de fácil acesso pedestre e de
carro, e tem algum espaço para estacionamento, mas fica facilmente
congestionada, por isso, para quem quiser desfrutar da área em pleno, o
melhor é evitar alturas de pico de frequência, como os fins-de-semana à
tarde, sobretudo se estiver bom tempo. Leve sapatos e roupa confortável
(agasalhe-se de Inverno, pois a zona fica bastante fresca) e entregue-se
às actividades na natureza. Pode entreter-se a apanhar pinhas com
crianças, a caminhar, a apanhar sol, a aproveitar a sombra e o ar
fresco, ou a observar a rica fauna da Lagoa.
Lagoa Azul
Dentro de água, encontra, por exemplo,
patos, cágados, tartarugas, mexilhões de água doce, carpas e percas. Já
existiram também alforrecas de água doce, lagostins e camarões, mas há
alguns anos que nenhuma destas espécies é avistada. Fora de água, as
espécies mais características são o chapim-rabilongo, o
chapim-carvoeiro, o pombo-torcaz, e por vezes até o gavião dá um ar de
sua graça, para além de outras aves mais comuns que podem ser
encontradas.
Lagoa Azul
O movimento acentuado de visitantes da
Lagoa Azul nem sempre tem sido positivo, pois é comum encontrar lixo e
detritos deixados por grupos, fato que tem contribuído para a alteração e
redução da fauna da Lagoa. A água e a envolvente têm sido sujeitas a
acções de limpeza por parte das entidades municipais e de voluntários,
no sentido de proteger o local e reduzir a probabilidade de incêndios.
Ainda assim, os banhos na lagoa não são recomendáveis actualmente devido
à poluição e contaminação da água.
Formação da Lagoa Azul
A existência da Lagoa Azul deve-se à
alteração dos granitos do maciço de Sintra que, por acção dos diversos
agentes erosivos, originam areias e argilas que vão revestir e
impermeabilizar o fundo da lagoa evitando que a água que aí se acumula
não escoe, sendo aqui o papel das argilas fundamental graças à reduzida
dimensão das suas partículas.
Fauna e Flora
A represa tem vários animais como os peixes gambusia (Gambusia holbrooki) que é uma espécie não indígena, introduzida, a perca-sol (Lepomis gibbosus) e a boga portuguesa (Chondrostoma lusitanicum),
e é um local com muitas rãs, sendo fácil ver girinos na época de
reprodução. Na albufeira, existe o cágado-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis),
espécie em regressão. A ocorrência neste local é justificada pela
possível reintrodução a partir de exemplares de cativeiro. Na Lagoa Azul
foi detectada a presença da espécie Trachemys scripta elegans (tartaruga americana).
Lagoa Azul
Entre as espécies de aves características deste local, podem referir-se o pombo torcaz (Coplumba palumbus), o chapim-carvoeiro (Parus ater) e o chapim-rabilongo (Aegithalos caudatus), bem como diversos passeriformes mais comuns. Na Albufeira, existem também patos selvagens da espécie pato-real (Anas platyhynchos). Observam-se várias plantas aquáticas e outras espécies como o Pinheiro manso (Pinus pinea); Carvalho-negral (Quercus pyreneica); Carvalho-alvarinho (Quercus robur); Carvalho cerquinho (Quercus faginea); Cravo-romano (Armenia pseudarmeria); Tojos (Ulex sp.); Estevas (Cistus sp.); Urze (Calluna vulgaris); Carqueja (Genista tridentata); Cravo de Sintra (Dianthus Cintra).
Coordenadas da Lagoa Azul: Estrada da Lagoa Azul, Sintra 38° 46′ 5.0333” N 9° 23′ 59.3387” W
Em Julho de 1854, Wagner tomou conhecimento duma obra de Schopenhauer, " O Mundo como vontade e como Representação ", e ficou profundamente impressionado.
No Outono, escreveu a Liszt: " Visto que, na minha vida, nunca encontrei a ventura do amor, quero erguer, a este sonho, um monumento, no qual este amor se exprimirá livremente, do princípio ao fim. Tenho, em mente, um projecto de Tristão; a mais simples, a mais farta, das concepções musicais: a obra acabada com o véu negro, que flutua no fim. Envolver-me-ei nele para morrer " .
Mas é inegável que, sem o amor que não tarda o artista a sentir por Matilde Wesendonck, a obra nunca teria sido escrita.
Matilde Wesendonck
Wagner
Foi, em 1857, que Wagner, passando dias de felicidade na " colina verde ", perto de Zurique, iniciou a realização de Tristão.
Acabou o primeiro acto, mas afastou-se em Agosto de 1858, para terminar Tristão, um ano mais tarde.
Tudo, nesta obra excepcional, exprime o amor: o carácter uniforme da música, unicamente composta destes famosos acordes de sétima nunca saciados; a atmosfera do drama, a filosofia da obra. Numa trintena de leitmotive, metade exprime o amor de Tristão sob todas as formas: temas de amor, de desejo,de visão, de filtro do amor, de impaciência, de ardor, de arrebatamento apaixonado, etc. Os outros temas são consagrados à morte, considerada com o meio de libertação do amor. Não há, sem dúvida, obra mais profundamente sexual e, de resto, quando foi concluída, a paixão de Wagner extinguiu-se. A história de amor com Matilde Wesendonck terminou. Foi no final do período da juventude que o artista criou este tipo de obra de arte. Wagner tinha então quarenta e três anos quando escreveu Tristão.
Estive um destes dias no Castelo de Vila Viçosa. Todo o seu exterior e interior estão muito cuidados. Belos jardins e belas paisagens envolventes.
UMA DAS TRÊS PORTAS DO CASTELO ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Proibição total de transportar sacos ou qualquer outro apetrecho volumoso. Na visita guiada que fizemos fiquei a saber que tal é agora obrigatório devido ao facto de, há pouco tempo, alguns ou algum " turista " ter furtado uns chifres de rinoceronte que se encontravam em exposição numa das salas.
Antes disto todos podia-mos percorrer o espaço, sem restrições.
Fiquei bem impressionado pela forma simpática e cortês como o guia nos descreveu tudo o que vimos.
Desde a parte arqueológica com os indícios da ocupação romana ou, como se afirma, serem estes os primeiros habitantes daquela zona. Posteriormente, sobre as antigas ruínas, mandou El Rei D. Diniz construir o Castelo.Podemos ver um amplo espaço com trabalhos em taxidermia.
Outro dedicado a diversos tipos de armas.
JARDIM INTERNO ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Mais além podemos observar algumas fotos e livros.
Tudo isto devidamente cuidado. Segundo o guia não são permitidas a obtenção de fotografias.
Considero isto o unico registo desagradável e de certa forma incompreensível nos tempos que correm.
Como sabemos basta um simples telemóvel para se fotografar o que se quiser sem qualquer impedimento a não ser o moral.
Finalizada a visita fomos até a um restaurante onde saboreamos uns pratos típicos da região.
IMAGEM DE UM LOCAL PARA REPOR FORÇAS( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
OS NOSSOS AMIGOS( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Daqui envio um grande abraço à família Kadic que tão bem sabe receber e cuidar da velha amizade !
No próximo sábado o Parque Marechal Carmona recebe os nossos amigos felinos e caninos que ali se deslocam vindos da Fundação São Francisco de Assis na companhia dos seus agora responsáveis com a finalidade de encontrarem um novo lar.
Não porque a meritória Fundação os não queira, bem pelo contrário, mas sim para passarem a usufruir de carinho e atenção mais personalizada cedendo assim lugar a outros mais.
Foi desta mesma entidade que eu trouxe em tempos o meu actual gato que vive muito feliz cá em casa.
BINO O GATO DA CASA com sete anitos ( Foto de J.P.L. Ano 2013 )
Recomendo vivamente a adopção de qualquer cão ou gato vindo daquela casa dado virem devidamente vacinados e registados com tudo o que manda a lei.
Este é um dos, senão o principal, objectivo desta visita ao Parque dos já referidos amiguinhos de quatro patas. Programadas estão também outras actividades por diversas associações do Concelho.
Até lá !...
Gratuito
Parque Marechal Carmona
Praceta Domingos D’Avilez - Av. da República
Cascais
Como é habitual, Cascais
traz as comemorações ao concelho. Todos são bem-vindos no grande evento que vai animar miúdos,
graúdos e animais com diversas atividades organizadas em conjunto com a
Associação S. Francisco de Assis.
A sensibilização para o bem-estar dos animais é o ponto principal do programa, mas a diversão não fica atrás.