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17.9.11

D. LUÍZ I REI DE PORTUGAL



Ali... Junto à praia do peixe, ou dos pescadores, temos a figura de Sua Magestade El Rei D. Luiz.

SUA MAGESTADE EL-REI D. LUÍS I ( Foto de J.P.L. Ano 2011 )
ALGUMAS PALAVRAS NA BASE DO BUSTO ( Foto de J.P.L. Ano 2011 ) 
 
 
Em 1870, quando o Rei D. Luiz e toda a Família Real decidem escolher esta Vila para local de veraneio, e residência oficial, Cascais atinge o auge da sua notoriedade.
No palácio dos governadores, na Cidadela, realizam-se algumas obras ( poucas ).
 É de facto o despertar de uma nova era.
 Da quase desconhecida praia de pescadores surgiria, em breve, a praia aristocrática, ponto obrigatório de reunião das melhores famílias portuguesas.
   Todos os anos, no alvorecer do Outono, a Vila anima-se com a presença do Chefe do Estado e da corte...dos primeiros turistas nacionais.
 Pouco a pouco, Cascais foi-se embelezando com a construção de luxuosas moradias.
 Aqui se radicaram alguns dos nobres de então.'

 Nota - Na base do pedestal está escrito Luíz. Será assim ou Luís ?

Os nomes próprios estão sujeitos às mesmas regras ortográficas que os nomes comuns, salvo casos especiais. Admite-se, no entanto, que qualquer pessoa, para ressalva de direitos, possa manter, à margem da ortografia oficial, a escrita que por costume adopte na assinatura do seu nome, conforme o Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro em vigor, que data, como sabemos, de Abril de 1931. Teve, depois, algumas alterações, mas não neste particular.
Em conclusão:


a)
Cada um pode escrever o seu nome fora das regras estabelecidas, mas só para ressalva de direitos. Na imprensa, por exemplo, sujeitam-se a que os seus nomes se escrevam na grafia mais actual, como é uso nos jornais.

As outras pessoas submeter-se-ão às regras ortográficas estabelecidas. Escreva-se, portanto, Luís.'

in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/luis-luiz-luis/164 [consultado em 17-08-2020]


13.9.11

D. DIOGO DE MENESES

D. DIOGO DE MENESES ( Foto de J.P.L. Ano 2011 )
LOCALIZAÇÃO BEM PENSADA. ( Foto de J.P.L. Ano 2011 )


 
 
 
 ...A crise portuguesa de 1579 teve larga repercussão na Vila de Cascais, cujo trágico desfecho sofreu como poucas terras do País. Foi teatro da primeira investida castelhana no seu " assalto " a Lisboa para conquista da terra portuguesa, cujo direito, por morte do cardeal D. Henrique, Filipe II de Castela, arrogara.


RESTARIA ACRESCENTAR QUE FOI VÍTIMA DE TRAIÇÃO ( Foto de J.P.L. )



 Página sombria da história de Cascais, ...mas que  bem demonstra a intrepidez e a nobreza de carácter de quem esta Vila não mais poderá esquecer: D. Diogo de Menezes.

   Entregue a guarda de Cascais à sua reconhecida energia e lealdade para com o Prior do Crato, foi, porém, vencido pelo duque de Alba, após um desembarque ardiloso.

   A recusa formal de D. Diogo de Menezes e do alcaide Henrique Pereira em entregarem a Vila e a Fortaleza valeu-lhes o patíbulo e a forca.

   Bem ficaram merecendo desta heróica Vila estes dois valorosos portugueses.
 Que Cascais o reconheça...*


*Do livro . " Monografia de Cascais. "

10.9.11

SETEMBRO E AS AVES MIGRATÓRIAS EM CASCAIS.

ROLA BRAVA. ERAM MILHARES EM SETEMBRO NOS ANOS 60  NA REGIÃO DE CASCAIS


Setembro. 

Este mês é aquele em que os nossos campos são animados pela presença de inúmeras aves migratórias em sua maioria pequenos insectivoros que da Europa do norte demandam as regiões de África em busca de sustento que com os rigores do Inverno europeu seria de todo impossível aqui encontrar.

 Assim para mim é uma altura do ano em que melhor posso observar toda a beleza desse maravilhoso mundo em movimento.

ROTAS MIGRATÓRIAS. FALTA AQUI UM IMPORTANTE PERCURSO, JUNTO AO LITORAL PORTUGUÊS.
                                                    
Em tempos idos aqui na região de Cascais mais própriamente junto ao Farol da Guia logo que os primeiros " nordestes " de Setembro sopravam surgiam rolas em bandos de centenas e até milhares na sua rota migratória para África.

 Acompanhavam-nas largos milhares de pequenas aves que enchiam os campos com a sua alegre presença. Ainda assisti a isto em dias na minha meninice que revejo, saudoso, nos " arquivos " da memória.

   Hoje tudo acabou, fruto do progresso no que   a iluminação,  por exemplo, inviabilizou a orientação das aves pois é um dado adquirido que na sua maioria as grandes movimentações efectuam-se de noite.
 A agricultura é diferente também nas regiões de nidificação da rola comum sendo poucas as que pela Península criam em relação ao passado.

 O clima parece algo alterado e enfim um vasto rol de situações que todos sabemos tornaram o momento presente, nesse aspecto, um local sem interesse que não seja o de perturbar a ordem natural.


de entre os visitantes de antanho, destaco: 

O papa-moscas-preto é uma ave da família Muscicapidae. É uma espécie insectívora. O macho nupcial caracteriza-se pela plumagem preta e branca, a fêmea e o macho não nupcial são acastanhados, com manchas brancas nas asas.

  • Classificação mais alta: Ficedula
  • Nome científico: Ficedula hypoleuca
  Esta espécie está presente em Portugal durante os períodos migratórios, sendo particularmente comum na passagem outonal (de Agosto a princípios de Novembro), sendo Setembro o melhor mês de observação. Não está classificada pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. As aves em migração frequentam qualquer zona arborizada, nomeadamente montados, pinhais, pomares, olivais, matas ripícolas ou parques e jardins. A sua dieta é essencialmente constituída por formigas-d’asa, vespas, e escaravelhos.                                                                                                

ROLA TURCA

ATENTA E TRANQUILA ESTA MINHA VIZINHA ( Foto de J.P.L. Ano 2011 )

SOBRE O POSTE A ROLA OBSERVA-ME ( Foto de J.P.L. Setembro de 2011 )
 
 
 
Eis um local de repouso como qualquer outro.
 Assinalo, no entanto, o facto curioso de na ocasião o termómetro registar 31º,  cerca das treze horas dessa Quinta feira oito de Setembro.
 De uma coisa a rolinha está segura desfruta uma boa paisagem sem medos.

7.9.11

25 MILITARES MORREM NO COMBATE AO FOGO



 JORNAL " O SÉCULO "  ( Foto de J.P.L. )
UMA NUVEM DE FUMO SOMBRIA ( Foto de J.P.L. )
 
Fez ontem ( 6 / 9 / 66. ) que teve inicio uma das maiores tragédias ocorridas , aqui, na região. Passam quarenta e cinco anos sobre o grande incêndio na Serra de Sintra. Guardo na minha memória, como fotografias nítidas, alguns pedaços desses dias em que o fogo se apoderou da minha serra, levando com ele desde vidas humanas a muitas outras vidas.

Vasculhei as minhas recordações de criança, pois tinha doze anos, apresentando  aqui o que recortei nessa ocasião do jornal O Século.



25 militares morreram num inferno de chamas.     ( Foto: J.P.L. )




A hora.  Eram 4' 40 da madrugada de 7 de Setembro?  Não ! Na realidade eram 16 ' e 40" .(Foto de  J.P.L. )
Uma palavra : luto ( Foto:J.P.L. )
Relato dramático.    ( Foto: J.P.L. )
Um só destino; na vida e na morte.    ( Foto:J.P.L. )
Descansem em paz.   ( Foto: J.P.L. )

O maior fogo que há memória em Sintra.   ( Foto: J.P.L.  )
 
Assim se recordou aquilo que os militares do R.A.A.F.. todos os anos consideram ponto de honra. Homenagear no local os seus Heróis, Assim tem sido ao longo destes anos.


Nas fotografias de baixo vemos recordada a memória daqueles infelizes. Pela minha parte muito mais tinha para dizer e publicar. Fico-me por estes " retalhos ".

LÁPIDES EVOCATIVAS ( Foto de J.P.L. )

MINA DE ÁGUA À QUAL OS MILITARES TENTARAM ACEDER EM VÃO. ( Foto de J.P.L. )
A MINA DE ÁGUA A QUE NÃO LHES FOI POSSÍVEL ACEDER  (Foto de J.P.L. )


UM TRECHO DA SERRA NOS DIAS DE HOJE. Ano de 2011   ( Foto de J.P.L. )
                                                              
 Serra de Sintra ( Foto de J.P.L. )

SERRA DE SINTRA ( Foto de J.P.L. )
 A serra de Sintra ao longe  no dia 9 de Setembro de 2011

 A SERRA VISTA DO " MATO ROMÃO "( Foto de J.P.L. )
7 - 9 - 2011

5.9.11

A FONTE DE CHAFURDO DO LUGAR DO COBRE


Há muitos e muitos anos atrás dizia meu Pai.
 " Zé vamos apanhar erva para os coelhos ";
Eu, garoto de oito ou nove anos, lá ia todo contente pois a dita erva, a que os coelhos mais apreciavam, estava " fora de portas " ou seja ali para os lados da fonte do Cobre.
 Uma vez por aqueles lados ( parece que estou a vê-la ) lá estavam à sua volta os vestígios da sua utilização recorrente.
 Tinha água e asseio.
 Ali por perto muitos e variados motivos paisagísticos haverá para falar.
 Fica para outra ocasião.
 Vejam como está a fonte hoje nas fotografias anexas.


ENTRADA PARA A FONTE ( Foto de J.P.L. Setembro de 2011 )

QUANTAS VIDAS PASSARAM POR ESTE LOCAL ? ( Foto de J.P.L. Ano 2011 )
 
 
Fonte de Chafurdo;    Fonte em que se retira a água com a própria vasilha.



A VELHA FONTE DE CHAFURDO DO LUGAR DO COBRE  ( Foto de  J.P.L. Ano 2011 )

                                                                   

Ao recordar-me dela lá fui em sua demanda interrogando-me se a acharia. 

Achei-a sim mas no meio de denso matagal. *

* Presentemente ( Ano de 2025 ) o local foi aterrado para aí edificarem moradias. como era de prever ! 


                                           ASSIM TERMINAM AS RELÍQUIAS DO PASSADO



Mais um exemplo da história  rural deste meu Cobre que apenas vive na memória de alguns que, como eu, amaram aquele cantinho onde foram felizes e dele tentam encontrar as raízes.


 
 
Fonte de mergulho


Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro)
 
Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água.

 A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra. 

Estas fontes, principalmente pela falta de higiene a elas inerentes, foram sendo substituídas por chafarizes.
 
«Definição de Fonte de Chafurdo - Dicionário Priberam de Língua Portuguesa». Consultado em 16 de Janeiro de 2012
                                                                  

3.9.11

OURIÇO CACHEIRO

                                             

                                                                                       Não pode por má cara ao inimigo,
                                                                                       mostrando-lhe os cornos;
                                                                                       não os tem.
                                                                                       Nem sequer morder-lhe:
                                                                                       tem dentes
                                                                                       pacíficos, herbívoros.
                                                                                       Carece de aguilhões, de substâncias
                                                                                        para inocular: o corpo
                                                                                        não lhe produz venenos.



                                                                        
                                                                          
                                                                             Nem pode refugiar-se na manada:
                                                                             vive com a família apenas, cuida dela.
                                                                             Nem sequer a fuga lhe é possível:
                                                                             mau corredor, lentíssimo, pesadão,
                                                                             apanham-no num momento.
                                                                                                 
                                                                             Por isso, se se sente
                                                                             atacado, o ouriço enovela-se
                                                                             e arvora as púas.
                                                                             É a sua única defesa.


                                                                             Pois ainda há quem o acuse
                                                                             de agressivo.  




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Ouriço-terrestre

Espécie
O ouriço-cacheiro ou ouriço-terrestre ou chamado pelo seu nome científico: Erinaceus europaeus também chamado  ouriço-cacho ou, simplesmente, ouriço é um mamífero insectívoro primitivo da família Erinaceidae, a qual engloba 16 espécies.
 O ouriço-cacheiro está apenas presente no continente europeu, sendo introduzido na Nova Zelândia. Em Portugal é uma espécie fácil de encontrar na natureza.
  • Classificação mais alta: Erinaceus
  • Nome científico: Erinaceus europaeus
  • Classificação biológica: Espécie

2.9.11

QUINTA DO CASTELO DAS ROSAS




Ali, na periferia daquilo a que convencionamos classificar quase de  centro da vila encontra-mos esta estranha edificação.

 Do exterior podemos observar a sua arquitectura arrojada e deveras singular.
 Não sei nada de qual a razão da sua edificação, da sua história ou sequer de quem foi o, ou os autores, apenas sei que existe desde que me conheço.
 Pesquisei vários livros e registos Cascaenses e...nada.
                                       
ENTRADA PRINCIPAL ( Foto de J.P.L. Setembro de 2011 )
                                          
Deixo duas  fotos do portal de entrada convicto que muito mais haveria a registar porém, de momento, é o que consegui.
 Será que haveria algum motivo iniciático para a edificação desta Quinta do Castelo das Rosas? 

Será uma esquecida " Quinta da Regaleira " Cascaense mas sem poço iniciático ?

 Ou será que haverá também esse detalhe ?

   Como digo. 

Demasiadas perguntas para tão poucas certezas.



O TEMPO QUE TUDO MARCA INEXORAVELMENTE ( Foto de J.P.L. Ano 2011 )
                                                                  

1.9.11

SETEMBRO POR CASCAIS

   Eis-nos em Setembro.

                                     Setembro molhado, figo estragado.
                        Chuvas verdadeiras, em Setembro as primeiras.

BAÍA DE CASCAIS NUM DIA DE SETEMBRO DE 2011 ( Foto de J.P.L. Ano 2011 )
                                                        
                               
                    Em Setembro ardem os montes e secam as fontes.
                       Setembro ou seca fontes ou leva açudes e pontes.