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29.4.11

A MINHA CASA

                                     A minha casa é a concha. Como os bichos
                                     Segreguei-a de mim com paciência:
                                     Fachada de marés, a sonho e lixos,
                                     O horto e os muros só areia e ausência.


                                     Minha casa sou eu e os meus caprichos.
                                     O orgulho carregado de inocência
                                     Se às vezes dá uma varanda,vence-a
                                     O sal que os santos esboroou nos nichos.


                                     E telhados de vidro, e escadarias
                                     Frágeis, cobertas de hera, oh bronze falso!
                                     Lareira aberta ao vento, as salas frias.


                                     A minha casa...Mas é outra a história:
                                     Sou eu ao vento e à chuva, aqui descalço .*
 
 
* Vitorino Nemésio. OBRAS COMPLETAS, Vol - I - Poesia, Lisboa: INCM, 1989, P.131. 


TELHADO E CHAMINÉ DE UMA CASA  CASCAENSE  ( Foto de J.P.L. Em Fevereiro de 2011 )


ALMOÇAGEME



ALMOÇAGEME   ( Foto de J.P.L. em Abril de 2011 )
 .
Almoçageme é uma aldeia do distrito de Lisboa, concelho de Sintra, freguesia de Colares, situada na encosta noroeste da Serra de Sintra.
 O topónimo Almoçageme é de origem árabe. Uma possível raiz é "al-Masjid" ou "al-Mesijide", que significa "a mesquita", embora não existam referências a alguma mesquita antiga no local.
 
 As festividades em honra de Nossa Senhora da Graça realizam-se na aldeia em outubro. Há ruínas de uma “villa” romana, datada do século II a.C.. 
Foram escavadas em 1905 para a construção da Estrada do Rodizio, que liga Almoçageme à Praia Grande.
 Achados arqueológicos das escavações da villa romana de Santo André de Almoçageme estão no museu arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
 Almoçageme tem no seu território a praia da Adraga.

28.4.11

GOMES DA COSTA


" O general Gomes da Costa, um militar de grande prestígio, saíra de Braga seguido de toda a guarnição e avançara sobre Lisboa numa marcha triunfal. Gomes da Costa, na sua proclamação declarara:

 

 
  " VERGADA SOB A ACÇÃO DUMA MINORIA DEVASSA E TIRÂNICA, A NAÇÃO SENTE-SE MORRER. EU POR MIM REVOLTO-ME ABERTAMENTE

Ninguém se lhe opôs porque a verdade era que não só Gomes da Costa mas o país inteiro sentia-se revoltado, estava, enfim, farto!

   Estava toda a gente farta e foi com um suspiro de alívio que a enorme maioria dos portugueses acolheu e abençoo o 28 de Maio. " *

*  PEDRO FALCÃO. " OS VALARES " 





 
Manuel Gomes da Costa
Manuel Gomes da Costa
10Presidente da República Portuguesa
Período 29 de junho de 1926
a 9 de julho de 1926
Antecessor José Mendes Cabeçadas
Sucessor Óscar Carmona
Presidente do Ministério de Portugal
Período 17 de junho de 1926
a 9 de julho de 1926
Antecessor José Mendes Cabeçadas
Sucessor Óscar Carmona
Dados pessoais
Nome completo Manuel de Oliveira Gomes da Costa
Nascimento 14 de janeiro de 1863
Reino de Portugal Portugal, Lisboa, Santa Isabel
Morte 17 de dezembro de 1929 (66 anos)
Portugal Portugal, Lisboa, São Sebastião da Pedreira
Primeira-dama Henriqueta Júlia de Mira Godinho (1863-1936)
Partido Independente (até 1917 e 1918–1929), Partido Centrista Republicano (1917–1918)
Profissão Militar (Marechal)
Assinatura Assinatura de Manuel Gomes da Costa


Manuel de Oliveira Gomes da Costa GOTE • GOA • GCA (Santa Isabel, Lisboa, 14 de janeiro de 1863 — São Sebastião da Pedreira, Lisboa, 17 de dezembro de 1929) foi um militar e político português, presidente do Ministério acumulando com a chefia do Estado, fazendo dele o de facto décimo presidente da República Portuguesa e o segundo da Ditadura Nacional.

27.4.11

VEGETAÇÃO CASCAENSE

VEGETAÇÃO NATURAL DO CONCELHO DE  CASCAIS ( Foto de J.P.L. Abril de 2011 )

Grande parte da vegetação natural do concelho de Cascais, sobretudo na zona oriental, é actualmente constituída por comunidades vegetais em estado mais ou menos degradado, designadas carrascais,dominadas pelo carrasco, árvore reduzida aqui à forma arbustiva, de folhas persistentes ovado-oblongas, dentado-espinhosas.
 Pode considerar-se, quase como certo, que estes carrascais representam associações secundárias que substituíram a mata climácica, sendo difícil avaliar presentemente a constituição florestal original e os limites das suas diversas modalidades. 
 
*  Vegetação natural do concelho de Cascais.
Autor: João de Carvalho e Vasconcellos. 
Editor: Câmara Municipal de Cascais. Ano: 1964. Nº de páginas: 67. 

24.4.11

A FRASE LAPIDAR

                Por vezes penso,  ( logo existo ) penso,  dizia, no que fariam os nossos antepassados de antes de Cristo .
Entre outras coisas que não sabendo eles nada de  Jesus e de Deus terão direito à vida eterna como profetiza o catolicismo? 
 Com que apoios contavam nas suas orações?
 A quem as dirigiam?



 Ver a imagem de origem


 Politeistas e felizes? 

E as outras  correntes espirituais, estarão elas certas e as demais erradas.
 Assim e, muito francamente, prossigo na minha demanda em busca do porquê de algumas, chamar-lhe-ei coincidências,terem lugar em certas alturas da vida e depois vir-se a revelar útil ter-lhes dado atenção.
 Refiro-me a factos espirituais e materiais.
 Agora a que deus atribui-las? 
Será que, como cada vez acredito mais, nada é obra do acaso.
No entanto a dúvida persiste e persegue-me.
 Haverá Algo ou Entidade que consiga olhar para cada um dos biliões que presentemente somos?
 E se não o fizer com que direito suprime outros?
 E porquê? 
E o reino animal e vegetal?

 Tantas questões e de tão difícil  resposta.
 A não ser um encolher de ombros e proferir a frase lapidar.
 Ás perguntas.
 Quem?
 Como?
 Quando?
 Onde?
 responder!

 Sei lá...Deus!!!

23.4.11

LEIS DA FÍSICA

"Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento tende a permanecer em movimento." Então, conclui-se que um corpo só altera seu estado de inércia se alguém ou alguma coisa aplicar nele uma força resultante diferente de zero.




21.4.11

Serra de Sintra

Lagoa Azul
 Viajemos pelo lado sul da nossa serra. Detenhamo-nos um pouco neste paradisiaco racanto.Num qualquer dia.

17.4.11

BICICLETA

Na Serra de Sintra, em 14 de Abril, pelo meio dia. ( Foto de J.P.L. Ano de 2011 )


 Descansa a máquina e...descansa o homem.

 Bicicleta que me leva pelos caminhos da região. 

15.4.11

REGENERAÇÃO NATURAL

A VIDA RETOMA O SEU LUGAR. Foto de J.P.L em Abril de 2011 )

 

 A natureza tem destas maravilhas.

 Ali à beira da estrada Guincho / Malveira  encontra-se este belo exemplo de cedro provando o poder da regeneração natural.

 Aí por meados de Agosto do ano 2000 toda aquela zona foi vítima de um enorme fogo.

 Perderam-se muitas espécies vegetais.

No entanto do interior oco de um cedro que me parece devia ser centenário, nasceu este pequenino que agora vai crescendo.

 Oxalá também ele atinja a maioridade. 


Fica aqui o meu registo para a posteridade.

 Tirei a foto na manhã do dia 13 de Abril quando por ali passei.

Estava então um calor sufocante para este mês, cerca de 27º.

14.4.11

CHARLES DE COSTER

                   Ó respeitáveis enganadores que troçais de mim!
                 Donde brota a vossa política,
                 Enquanto o mundo for governado por vós?
                 Das punhaladas e do assassíni
o.                                                            



Charles de Coster
 
 
Nascido
 
Charles-Theodore-Henri De Coster

20 de agosto de 1827
Munique
 
Morreu7 de maio de 1879 (51 anos)
Ixelles
 
NacionalidadeBélgica
OcupaçãoRomancista

Charles-Theodore-Henri De Coster (20 de agosto de 1827 - 7 de maio de 1879) foi um romancista belga. .

11.4.11

ATÉ SEMPRE AMIGO .

   As grandes Amizades não constituem, de modo algum, uma fantasia: não são criações da literatura. Os Amigos leais e dedicados, existiram em todos os tempos, quer entre os gentios, quer entre os cristãos.
   O tempo, com o seu poder destruidor e corrosivo, não conseguiu obliterar a recordação dessas Amizades extraordinárias. Os séculos rolam impassíveis, mas as memórias dos grandes Amigos,mais até que irmãos, não morreu, nem morrerá na lembrança dos homens.
   A Humanidade tem de compreender e sentir que nem tudo, neste mundo, é miséria. Uma hora de Amizade nobre e imaculada, compensam o homem de todas as suas decepcões, amarguras e sofrimentos.
   Todas as almas generosas compreendem, por si, o poder e o valor da Amizade. Por isso, recordam, embevecidas, essas espantosas lições de beleza moral.
   Há pessoas que antipatizam com a História, alegando que ela só nos revela a miséria e a podridão da Humanidade: crimes, traições, guerras, mortícinios...Mas os que falam assim não dizem a verdade inteira.Nem tudo é miséria na vida milenar da pobre Humanidade. Por entre a tragédia da política e das guerras, das revoluções e das infâmias, da diplomacia e do crime, surgem clarões formosíssimos, cuja luz, imaculada e bela, deslumbra e comove, porque mostra que o homem e a mulher podem albergar sentimentos nobres no seu coração,atravéz do Amor ou da Amizade.
   A História recorda muitos exemplos; mas quantos se terão perdido na noite dos tempos! Quantos Amores, quantas Amizades grandes e belas, terão vivido em almas simples e boas, sem que deles façam menção as crónicas, as biografias, em suma: os livros. 
   Os portugueses  ( quando são Amigos de verdade ) sabem ser Amigos do seu Amigo.

 " São tão raros os bons amigos, que, quando a fortuna me depara algum, que realmente o seja, sinto que alguma coisa de comum me prende a êle;e esse laço misterioso envolve e trava  tão intimamente as duas existências, que, ao apagar-se uma, a outra bruxoleia, como agitada por um vento de morte "
( 1 )

 " Nunca lhe devi favores, e nunca mos deveu; que o desinteresse é pedra de toque para os 
   afectos imperecíveis; mas nos lances amargurados, como nas efémeras alegrias da vida, os nossos braços travavam-se, os nossos risos fundiam-se num riso, as nossas mágoas fundiam-se numa só mágoa "
( 2 )

( 1 ) e ( 2 ) - Cândido de Figueiredo, Figuras Literárias.

   Resolvi escrever estas palavras apenas porque um bom amigo *  de sempre me telefonou, de longe, só pelo prazer de conversarmos um pouco.

 Realmente senti que as amizades que perduram são as que trazemos da adolescência.

Que alegria também senti ao ouvi-lo. Um Abraço. 

*  O Amigo aqui mencionado ( Miguel Kadic ) hoje, ( Ano de 2020 )  já faleceu. Repouse em paz.

ATÉ SEMPRE... ( Foto de J.P.L. Ano de 2011 )

3.4.11

SER PORTUGUÊS FARÁ SENTIDO ?

S.M EL REI D. O Rei D. Carlos e o seu filho mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, foram assassinados em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908.
 
 
  “O regime [republicano] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional — trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor.
 Está ali contudo a alma do republicano português — o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se.” *
 
--- * Fernando Pessoa
 
 Mais uma da " ética republicana "

 TRATADO DE LISBOA. ( O que é ou parece ser )

.O Tratado Reformador faz dos portugueses “cidadãos da Europa”, e “ser português” deixa de fazer sentido, não só juridicamente, como politicamente. Sendo cidadãos da Europa, os deveres e obrigações dos “habitantes de Portugal” serão ditados pela União Europeia. Falar em “História de Portugal” passou a ser irrelevante, e provavelmente a disciplina de História de Portugal passará a ser estudada no 11º e 12º anos, sendo substituída nas escolas primárias portuguesas e no restante ensino secundário por uma “História da Europa” laudatória e politicamente correcta concebida através de resenhas das histórias nacionais da França e da Alemanha (e pouco mais).
  Acresce : Não sou político,todos os meus  hábitos são saudáveis *
 
* Texto extraído algures da Internet 

2.4.11

Abril


Ribeira das Vinhas. Principio de Abril.

           Abril frio e molhado enche o celeiro e farta o gado
           Abril, águas mil, quantas mais puderem vir.
           Abril molhado,sete vezes trovejado.
           Quando chegar Abril, tudo vai florir.
           Seca de Abril deixa o lavrador a pedir.

                     

ENCANTOS ...

Beleza simples ( Foto de J.P.L. Em 4 de Abril de 2011 )

A caminho da serra ( Foto de J.P.L. Abril-2011 )

Imaculada paisagem ( Foto de J.P.L. 4 -2011 )

Vista do forno da cal do Pisão de Baixo. ( Foto de J.P.L. Abril - 2011 )
Uma madressilva,um lírio, pinheiros e mato. ( Foto de J.P.L. Abril  -2011 ) 





1.4.11

VOAR

 Aprender a voar em formação ?  ( Foto de J.P.L. Abril de 2011 )