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20.6.11

TERESA TAROUCA

TERESA TAROUCA  OU  TEREZA TAROUCA. UMA E A MESMA PESSOA.

                                                                         
                   SOB ESTAS LINHAS A LETRA DE UM DOS SEUS MAIS BELOS FADOS.






                       A saudade meu amor, é o martírio maior, da minha vida em pedaços.
                       Desde a tarde desse dia, em que ao longe se perdia, para sempre o som dos teus passos.
                       Saudades fazem lembrar, silêncios do teu olhar, segredos da tua voz.


                      Essa antiga melodia, que o vento na ramaria, murmurava só para nós.
                      Lembras-te daquela vez, quando eu cantava a teus pés, trovas que não tinham fim.
                      Quando o luar prateava, e quando a noite orvalhava as rosas desse jardim.


                      Jardim distante e deserto, sinto tão longe e tão perto o passado que te ensombra.
                      Devaneio e realidade, silêncio, sombra, saudade.
                      Saudade, silêncio e sombra.



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Teresa Tarouca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
 
Teresa Tarouca
Informação geral
Nome completo Teresa de Jesus Pinto-Coelho Teles da Silva
Também conhecido(a) como Tereza Tarouca
Nascimento 4 de janeiro de 1942
Local de nascimento Lisboa
Portugal
Morte 11 de novembro de 2019 (77 anos)
Nacionalidade portuguesa
Ocupação(ões) cantora
Cônjuge Nuno Carlos Maria da Silva Salvação Barreto (u.f), António Risques Pereira Azinhais de Melo (?-?)
Filho(s) 2
Instrumento(s) Voz
Editora(s) RCA Victor, Edisom
Prémios Prémio Bordalo (1964) Fado
Teresa de Jesus Pinto-Coelho Teles da Silva, mais conhecida por Teresa Tarouca ComIH (Lisboa, 4 de janeiro de 1942 — Lisboa, 11 de novembro de 2019), foi uma fadista portuguesa. Recebeu o Prémio da Imprensa (1964) na categoria "Fado".

 

Biografia

Nasceu em 4 de janeiro de 1942, em Lisboa.[1][2] Oriunda de uma família ligada à música (é prima de Frei Hermano da Câmara e prima afastada de Maria Teresa de Noronha) adoptou o nome de Teresa Tarouca,[3] devido à sua ascendência nos condes de Tarouca.


Na década de 1950 foi considerada "Menina-prodígio", começou a cantar desde muito cedo, com 11 anos de idade, em espectáculos de beneficência, estreando-se no Fado aos 13 anos.[3]

 
Assinou contrato com a editora RCA, em 1962, para a gravação do primeiro disco.[3]

 
Teresa Tarouca recebeu o Prémio da Imprensa (1964), ou Prémio Bordalo, na categoria "Fado". Na mesma cerimónia de entrega, no Pavilhão dos Desportos a 3 de Abril de 1965, a Casa da Imprensa distinguiu na mesma categoria o fadista Alfredo Marceneiro.[2][4]

 
Trabalhou com uma vasta galeria de autores de qualidade como D. António de Bragança, João de Noronha, Casimiro Ramos, João Ferreira-Rosa, Francisco Viana, Alfredo Marceneiro, D. Nuno de Lorena, Pedro Homem de Mello ou Maria Manuel Cid.[3]

 
Algumas das suas canções mais conhecidas são "Mouraria", "Deixa Que Te Cante Um Fado", "Fado, Dor e Sofrimento", "Passeio à Mouraria" ou "Saudade, Silêncio e Sombra".[2]

 
Teresa Tarouca actuou em vários países como Dinamarca, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América ou Brasil.[3]

 
A fadista foi convidada para actuar na edição de 1973 do Festival RTP da Canção.[3][2]
Em 1989 foi editado o álbum "Tereza Tarouca Canta Pedro Homem de Mello", um disco emblemático da sua carreira.[2]

 
No ano de 1997 participou, como "Atração de Fado", na revista Preço Único, no Teatro ABC do Parque Mayer.[5][6]

 
Após alguns afastamento das lides artísticas, Teresa Tarouca teve uma participação especial em 2008 no musical Fado... Esse Malandro Vadio! de João Núncio, com encenação é de Francisco Horta.[7]
A 7 de junho de 2013, foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique, tal como também a fadista Maria da Fé.[8][9]

 
Ainda em 2013 foi distinguida com o "Prémio Carreira" na 8.ª edição dos Prémios Amália.[10]
Morreu a 11 de novembro de 2019, no Hospital de S. Francisco Xavier, em Lisboa, vítima de pneumonia dupla. [11]

 

 

Discografia

Álbuns de estúdio

  • Tereza Tarouca Canta Pedro Homem de Mello (1989, Edisom)[2][12]

Singles e EP

  • Meu Bergantim (1968, EP, RCA Victor)[12]
  • Ora Bate, Bate (1971, RCA Victor)[12]
  • Tereza Tarouca (1972, RCA Victor EPs)[12]

Compilações

  • Teresa Tarouca (CD, Polygram, 1992, Colecção "Temas de Ouro da Música Portuguesa")[13]
  • O Melhor dos Melhores (n.º 32) (CD, Movieplay, 1994, Colecção "O Melhor dos Melhores")[14]

Referências


  1. «Catálogo - Detalhes do registo de "Tereza Tarouca; O melhor dos melhores; 32"». Fonoteca Municipal de Lisboa. Consultado em 1 de dezembro de 2018

Ligações externas

  • «Artigos de apoio : Teresa Tarouca». Infopédia. Consultado em 1 de dezembro de 2018

  • Maria João Serra. «Biografia : Teresa Tarouca». Indica nome como "Maria Tereza". Cotonete. Consultado em 1 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 16 de novembro de 2003

  • «Personalidades : Teresa Tarouca». Indica "1 de janeiro de 1942" como data de nascimento. Indica "Em 1958 recebe o Óscar da Imprensa" mas nenhuma referência ao "Prémio da Imprensa" de 1964. Museu do Fado. Agosto de 2008. Consultado em 1 de dezembro de 2018

  • «Prémios Bordalo». Em 1964 denominado "Prémio da Imprensa". Sindicato dos Jornalistas. 22 de janeiro de 2002. Consultado em 26 de setembro de 2017

  • «Ficha de Pessoa : Teresa Tarouca». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 13 de março de 2001. Consultado em 1 de dezembro de 2018

  • «Ficha de Espectáculo "Preço único"». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 6 de fevereiro de 2014. Consultado em 15 de maio de 2016

  • Agência Lusa (11 de outubro de 2008). «"Fado... esse malandro vadio" com Teresa Tarouca estreia dia 30 no Estoril». RTP. Consultado em 1 de dezembro de 2018

  • «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Teresa Tarouca". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 8 de novembro de 2015

  • «Noronha Nascimento e João Proença condecorados». Correio da Manhã. 10 de junho de 2013. Consultado em 1 de dezembro de 2018

  • «Gisela João recebe segunda-feira o Prémio Amália Revelação». Correio da Manhã. Indica "71 anos" o que colocaria nascimento em 1942. 3 de novembro de 2013. Consultado em 1 de dezembro de 2018

  • Morreu Teresa Tarouca, uma voz singular no fado, Público 11.11.2019

  • Elsa Pereira (2017). «Multiple authorship and intermedia revision: an editorial approach to Pedro Homem de Mello's poems adapted to fado» (PDF) (em inglês). University of Nebraska-Lincoln. p. 4, 32, 36. Consultado em 1 de dezembro de 2018

  • «Catálogo - Detalhes do registo de "Teresa Tarouca;Temas de ouro da música portuguesa; 32"». Fonoteca Municipal de Lisboa. Consultado em 1 de dezembro de 2018